Andressa
Eu abri os olhos tentando encontrar aonde eu estava ainda, vi o Coronel dormindo bem tranquilo com sua cabeça entre meu ombro e meu pescoço, um pouco do seu corpo tava em cima da mim e seu braço rodeava minha cintura.
Passei a mão pela suas costas parando em seu rosto, ele se mexeu me soltando um pouco e abriu os olhos me encarando, mas logo fechou de novo. Tentei me soltar dele mas ele segurou minha cintura com mais força me prendendo ali e me fazendo rir.
Aproveitei então pra deslizar minhas unhas pela suas costas e ele se arrepiou abrindo os olhos, sua mão rapidamente desceu pra minha bunda apertando e me puxando pra cima dele.
Ele ainda me olhava com cara de sono mas seu membro já tava tudo, por ele ter acabado de acordar. Coronel deslizou a blusa dele que estava em meu corpo pra fora de mim e me deixou por baixo, tirando a bermuda junto com a cueca, enquanto eu sentia seus beijos pelo meu corpo.
Afinal, transamos gostoso como eu já esperava. Após gozar eu me encontrei deitada em seu peito quietinha analisando a situação, o silêncio era confortável mas ao mesmo tempo incômodo, parecia que ambos queriam falar algo, só não sabiam como.
Era como eu me sentia, ao menos. Tinha vontade de falar algo pra ele, mas não sabia o que. Porém acreditava que se eu abrisse a boca tudo iria fluir como deveria ser.
Coronel: Tá com fome? - Falou me tirando dos meus pensamentos e eu olhei pra ele concordando.- A gente pode ir comer na lanchonete aqui de cima, e aí?
Andressa: Não. Você não pode pedir pra virem deixar aqui? - Falei me afastando dele e deitando ao seu lado.
Ele me encarou confirmando e me perguntou o que eu queria, pedi hambúrguer e fui me levantar. Lavei o rosto e sai em direção a cozinha, já que ele não estava mais no quarto.
Coronel: Depois de comer vou descer pra resolver esses bagulhos da Alice. Quer ficar aqui? - Falou tomando água e eu prontamente neguei.
Ele deu os ombros e eu peguei água, me sentando na cadeira e passando a mão pelo meu cabelo que já estava seco, mas estava um ninho e muito feio.
Andressa: Olha o que seu shampoo ruim fez com o meu cabelo.- Reclamei em tom de brincadeira.
Coronel: Na próxima coloco produto pra cair cabelo! - Falou me fazendo estirar dele.
Andressa: Que próxima? Vou embora amanhã do rio e não volto mais, pelo menos não vejo motivos pra voltar. A não ser que a Luana precise vir aqui e eu venha com ela, fora isso...- Dei os ombros.
Coronel: Pensa mermo em se mudar pra lá de vez? - Sentou na minha frente.
Andressa: Quais motivos eu tenho pra ficar aqui? - Neguei.- Talvez meu destino seja realmente lá.
Coronel: A Luana vai querer voltar pra cá quando o beber nascer, tu não vem? - Neguei.
Andressa: Minha única missão é cuidar dela lá, enquanto ela não tá podendo ficar aqui. O resto ela se tira de letra, e aqui ela tem vocês todos.
Coronel: E se eu te quisesse aqui? - Falou me olhando.
Passei a mão pelo cabelo sem saber o que responder e a buzina de moto lá fora falou mais alto que nós dois. Desviei o olhar vendo ele se levantar e fiquei calada, ele pegou o lanche, pagou o moleque e pôs em cima da mesa.
Não me importei de começar a comer e ele sentou fazendo o mesmo, porém o clima ficou estranho. Mas é como eu falei, parece que sempre temos algo pra falar, porém optamos pelo silêncio.
Quando terminamos de comer coloquei meu short por cima da roupa e alguns minutos depois, saímos.
Andressa: Obrigada.- Falei beijando a bochecha dele antes de descer.
Coronel: Tamo junto, gatinha! - Falou segurando meu rosto e me beijou.
Me soltei dele mandando beijo e abri a porta do carro vendo que a rua não estava vazia, entrei de cabeça baixa na casa do Gaspar, porém lá estava vazio porque a Luana havia ido se despedir da Alice. Então eu apenas segui pro quarto e fiquei deitada, até cair no sono novamente.
Quando eu me acordei já era um novo dia, porém eu acordei assustada com o Gaspar batendo na porta e eu abri com sono, olhando pra ele. Ele tava nervoso e com raiva, não sei bem explicar, porém ele me perguntou se eu tinha visto a Luana, ou se sabia aonde ela tinha ido.
Neguei prontamente sem entender, porém ele falou que ela só deixou uma mensagem dizendo que ia resolver algumas coisas e saiu sem dizer aonde, porém não atendia o celular o recebia mensagem alguma.
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Química Bandida
RomanceHistória do Coronel e Andressa. Ele sempre foi fechado, na dele, odiava tudo aquilo que tirava ele do seu conforto. Já ela, sempre amou ser atenção, sempre amou se sentir visualizada. Talvez opostos demais para ficarem juntos e indecisos demais pa...