Capítulo 40

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Josh Beauchamp

— por que não falou pra mim sobre isso Any? -ela já está dando de mamar.

—Any: eu já falei, não queria preocupar vocês

— você tem noção do que podia ter acontecido -falo triste- poxa, quando você fechou os olhos, seus batimentos começaram a diminuir até zerar, eu fiquei desesperado, ainda tive que sair de lá, não podia ficar do seu lado, eu estava morrendo por dentro

—Any: eu imagino que você tenha ficado com medo, mas eu não queria que você e outros ficassem com medo durante a minha gravidez toda, poxa, eu já estava sofrendo com a possibilidade de não conhecer a minha filha

— por isso que você sempre falava sobre isso né!? Eu achei que era uma emoção psicológica por ser sua primeira gravidez

—Any: desculpa não ter falado nada antes, mas eu achei que estava protegendo vocês

— eu entendo o seu lado baby, mas nunca mais faça isso tá!? -ela assente- já pensou se o Erik não tivesse seu tipo de sangue? Não quero nem pensar nisso

—Any: tá, vamos esquecer isso tá!? Eu prometo não esconder mais um assunto como esse -assenti- no final deu tudo certo, e estamos aqui com a nossa filha -olhamos pra ela, que continua mamando.

— a nossa Kiara -sorrimos e dou um selinho nela.

Ficamos em silêncio durante uns minutos, só aproveitando o momento, com a nossa filha, sorrindo igual uns bobos, até a enfermeira volta.

—Enfermeira: voltei pra ver como você está se sentindo?

—Any: tô bem, só com um pouco de dor

—Enfermeira: isso é normal, mas se quiser posso te dar um remédio -sorrir.

—Any: não precisa, a dor é fraca -sorrir.

—Enfermeira: tudo bem, se piorar é só me chamar, que eu trarei o remédio -Any assente- eu vou trazer seu almoço, já volto

—Any: espera -ela olha pra Any- você pode trazer pra ele também?

— Any não... -ela me interrompe.

—Any: fica queito -olha pra enfermeira- você pode trazer, por favor?

—Enfermeira: claro que sim, sem problemas -sorrir- aliás, daqui a pouco o rapaz que trabalha aqui, vai trazer o berço do bebê -sorrir e sai.

— você é louca né!? -ela rir- eu podia comer na lanchonete

—Any: para de bobeira, e é bom que você me faz companhia -ela olha pra Kiara- acho que ela não quer mais -vejo que a Kiara tirou a seio da boca- quer pegar ela? -fico meio nervoso.

— eu quero muito, mas tenho medo -ela sorrir.

—Any: não precisa ter medo, eu também tinha, mas você vai ver que assim que pegar, o medo vai embora, e o instinto de pai e mãe aparece -sorri pra ela- pega, e qualquer coisa, senta ali na poltrona -tem uma aqui próximo a cama da Any.

— tá bom -me aproximo mais e pego ela com cuidado- ela é tão linda -começo a me emocionar- obrigado por me fazer ser pai, é a melhor sensação do mundo -Any também está emocionada- eu te amo Any -ela sorrir- te amo minha filha -dou um beijo de leve na testa dela.

Fico admirando a minha filha, sem parar de sorrir um minuto. Não demora muito, o rapaz chega com o berço, colocando do lado da cama da Any, ficando entre a cama e a poltrona.

Logo chega a enfermeira com as comidas, coloco a Kiara no berço, me sento na poltrona, e nós dois começamos a almoçar, e conversar.

Any Gabrielly

Desejo Perigoso - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora