𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐗𝐗𝐈𝐈

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Finalmente após algumas horas de viagem, chegamos a Nova Orleans. Minha nossa senhora, que lugarzinho longe.

— Espero que essa vinda valha a pena, porque meu Deus... _ resmunguei e Care riu.

— Você só sabe reclamar _ brincou e eu a olhei ofendida.

— Não tá mais aqui quem falou _ ironizei, mas logo me animei quando vi um barzinho ali perto _ Care, vamos ali? Vamos, vamos, vamos....

— Temos que ver o Klaus, vai saber o que ele já fez nessa cidade _ ela negou.

— Niklaus que se vire, ele não é mais nenhuma criança _ dei de ombros _ Vamos, Care, depois a gente vai atrás dele. Eu quero descansar, poxa....

— Tá, tá, tá _ se deu por vencida e eu comemorei _ Parece uma criança.

— Cala a boquinha, vai _ ironizei e ela me olhou séria _ Quem começou foi você!

— Sinceramente... _ murmurou e estacionou o carro na frente do barzinho _ Vamos.

Entramos no local e até que tinha pouca gente, mas percebi que tinha muito sobrenaturais por perto. Fomos até o balcão e nos sentamos ali.

— Olá, o que vão querer? _ uma garçonete loira veio nos atender. Bem bonita ela... Que a Care nunca sonhe que eu pensei isso.

— Oi querida, duas doses de bourbon, por favor _ pedi com um sorriso de lado e ela assentiu saindo.

— Querida? É sério isso? _ Caroline me perguntou séria.

— Fui educada, apenas _ me defendi.

— Educada, tá bom... _ resmungou _ Eu quero é ver você dando trela pra ela.

— Iih, lá vem _ murmurei e ela permaneceu séria _ Amor, eu juro, só quis ser simpática.

— Aqui está _ a garota volta com as doses e eu olho seu crachá.

— Obrigada, Camille _ sorri minimamente.

— Pode me chamar de Cami, apenas _ sorriu gentil e eu assenti _ Se mudaram para cá ou apenas estão de passagem?

— Ainda não sabemos, por enquanto vamos ficar por aqui _ disse pensativa e ela assentiu.

— Entendo, se precisarem de mais alguma coisa é só chamar _ disse gentil e saiu.

— Viu, a garota é legal _ a defendi.

— Continua defendendo ela e você vai dormir no sofá _ ameaçou e eu me calei.

— Olha só quem está de volta _ um homem chegou perto da gente. Eu não o conhecia, mas parece que a Care sim _ E ainda trouxe companhia... Qual o seu nome, linda?

— Quem quer saber? _ perguntei entediada e ele sorriu de lado com a minha resposta.

— Olha só, Marcel, não queremos problemas _ Caroline interferiu e eu arqueei a sobrancelha. Então, esse é o tal Marcel? _ Só queremos achar o Klaus, apenas.

— Klaus... Ele anda me dando dor de cabeça, acho melhor você colocar ele na coleira, antes que acidentalmente ele acabe se machucando _ sorriu sarcástico e eu fiquei séria.

— Muita coragem sua ameaçar um de nós _ o olhei irônica.

— Vou lhe dar um crédito por ser nova aqui e provavelmente ainda não saber como funciona as coisas no Quarter. Mas sou eu quem mando aqui. Essa cidade é minha e aqui existem regras _ explicou triunfante e eu o encarava entediada.

— E o que acontece com quem quebra elas? _ perguntei cínica.

— Simples, morre _ sorriu presunçoso _ E o seu amiguinho e namorado da loira, está quebrando muitas delas ultimamente.

— Primeiramente, ele não é meu "amiguinho" _ ironizei e me levantei para ficar de frente a frente com ele _ E segundo, essas suas regras medíocres só funcionam para esses seres fracos que você chama de exército. Você deveria saber que com a chegada dos Mikaelson na cidade, e isso inclui eu e a minha linda namorada aqui,  seu posto no topo da cadeia alimentar foi tomada.

— Alex... Não começa _ Care me repreendeu _ Vamos apenas pagar a conta e ir embora, ok? Sem brigas.

— Não, não... Deixa a Alex falar _ ironizou _ Agora eu quero saber o que te faz achar que vocês, Mikaelson, estão no comando aqui.

— Simples, eles me têm ao lado deles. Acho que já deve ter ouvido falar de mim... Prazer, Alexandra Mikaelson _ sorri vitoriosa e vi toda a confiança que ele tinha ser abalada um pouco.

— Já ouvi falar de você... A esposa desaparecida e possivelmente morta do Klaus _ ele murmurou _ Mas parece que você está bem viva e pronta para a guerra.

— Estou vivíssima e acho bom você andar na linha e não se meter com alguém que você claramente não aguentaria uma briga _ o aconselhei _ Não somos inimigos, Marcel, mas se continuar ameaçando a minha família eu mato você. Você com toda certeza é importante para o Nik e talvez só por isso ainda ninguém se atreveu a te matar. Só que eu não me importo nenhum pouco com isso. Eu consigo lidar com a fúria de Klaus Mikaelson numa boa, mas e você? Consegue lidar com a minha?

— É, acho que consigo sim _ disse confiante dando alguns passos para frente, como se aquilo fosse me intimidar _ Na verdade, eu tenho certeza disso. Tenho aliados muito poderosos também, você não é totalmente imbatível.

— Cuidado, Marcel, eu estou lhe avisando. Não se garanta com a sua bruxinha de estimação, eu não posso ser morta, já ela... _ disse simples e botei o dinheiro no balcão _ Vamos, Care.

— Espera, como sabe da Davina? _ ele perguntou segurando o meu braço e eu me soltei dele.

— Consigo sentir a magia dela rondando você e essa cidade _ dei de ombros e saí dalí. Mas antes de passar pela porta, eu me virei novamente para ele _ Um conselho de amiga, ela tem mais poder do que o corpo dela aguenta e a natureza permite. É melhor achar um jeito de drenar isso, antes que seja tarde demais para ela e para vocês.

— Minha nossa, você é louca _ Care disse rindo _ Eu tava vendo a hora dele mandar os vampiros dele irem pra cima da gente e nos matar.

— Tem que se manter confiante e firme, Caroline, ou ele vai usar isso contra você _ dei de ombros e olhei as ruas _ Vá atrás do Niklaus, eu vou ver se consigo alguma coisa com as bruxas dessa cidade.

— Você tem certeza? _ perguntou preocupada _ Você não conhece por aqui e nem sabemos com quem estamos lidando.

— Não se preocupe, eu ficarei bem _ dei um selinho nela e saí dali.

Certo, agora é só achar um cemitério.... Que maravilha.

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Hello loves, mais um cap para vocês...
Espero que tenham gostado ❤️
No próximo cap nosso híbrido vai voltar, ai ai...🤡🤡🤡
Amo vocês e se cuidem❤️❤️🥰

𝐓𝐑𝐀𝐂𝐄𝐃 𝐏𝐀𝐓𝐇𝐒 - 𝐓𝐕𝐃𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora