𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐈𝐗

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Depois que eu saí da mansão dos Salvatore, procurei um apartamento pela região e comprei. Com comprar quero dizer: compeli o proprietário e fiz ele me dar o apartamento. O que eu posso fazer? Passei mil anos presa em um lugar estranho e se eu posso compelir, porque eu iria gastar meu dinheiro?

Após passar o apartamento para o meu nome, passei em um banco para abrir uma conta pra mim. Mas qual foi a minha surpresa ao ver que já havia uma conta em meu nome?

Eu apenas saquei uma quantia de dinheiro e comprei um celular. Vai ser difícil pegar o jeito dessa engenhoca, mas eu aprendo rápido.

Nesse momento, acabei de chegar na mansão dos Mikaelson. Ao entrar na sala, pude ver um híbrido muito sério, ops…

— Precisava de tudo aquilo? _ perguntou com raiva.

— Deixa de drama, amor, aquilo nem doeu _ fiz pouco caso.

— É claro, não foi em você _ disse sarcástico, enquanto se aproximava de mim.

— Desculpe _ murmurei, passando meus braços pelo seu pescoço.

— Não ouvi, poderia dizer mais uma vez? _ perguntou se fazendo de desentendido.

— Desculpe _ repeti revirando os olhos e ele sorriu _ Você sabe de algo sobre eu ter uma conta no banco?

— Você tem uma conta no banco? _ se fez de desentendido e eu arqueei a sobrancelha _ Eu sabia que uma hora você iria voltar, então resolvi algumas coisa pra você.

— Você é perfeito _ o beijei e ele sorriu bobo.

— É bom ter você de volta _ sussurrou beijando meu pescoço.

— É bom estar de volta _ sussurrei de volta me aconchegando em seus braços _ Foi horrível todos esses anos. Eu não sentia dor, mas eu estava sozinha. Eu acho que a única coisa capaz de me manter sã, foi acreditar que você iria me encontrar logo.

— E eu ainda não consegui fazer isso _ respondeu com uma ponta de irritação.

— Está tudo bem, pelo menos você tentou de todas as formas. Mas eu tenho medo de passar por isso de novo, eu não sei se aguentaria dessa vez _ uma lágrima solitária desceu pelo meu rosto.

Eu sempre tento me manter forte e mostrar que nada é capaz de realmente me abalar, mas no fundo eu sou alguém com medos e inseguranças, como qualquer outra pessoa.

— Eu jamais deixarei algo assim acontecer novamente. Ninguém jamais vai ousar pensar em fazer algo com você, eu prometo _ prometeu sério, segurando o meu rosto e eu sorri minimamente.

— Eu te amo, Nik _ disse o encarando nos olhos e ele soltou um sorriso bobo que fez meu coração esquentar.

— Eu também te amo, love _ disse acariciando meu rosto e me beijou.

Não importa quantos anos ou séculos se passem, sempre sentirei as mesmas borboletas no estômago.  À medida que os segundos se passavam, o beijo se tornava cada vez mais quente e necessitado. Em segundos, me senti sendo colocada sobre uma superfície macia que reconheci como a cama. 

Depois de uma longa noite prazerosa, acabamos dormindo sem ao menos perceber. Quando acordei, Nik ainda dormia tranquilamente igual um anjinho, nem parece que acordado é o próprio diabo. Às vezes fico me perguntando em que momento ao longo dos séculos, aquele Nik simpático e gentil se perdeu.

Me levantei calmamente e tomei um banho. Assim que terminei, percebi que ele ainda continuava dormindo. Acho que ele realmente se cansou. Fui até a cozinha rapidamente e preparei um café da manhã reforçado para ele. No momento que terminei, pude ouvir ele acordando.

𝐓𝐑𝐀𝐂𝐄𝐃 𝐏𝐀𝐓𝐇𝐒 - 𝐓𝐕𝐃𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora