𝐗𝐗𝐗𝐕

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Um ano já havia se passado, desde que descobrimos o paradeiro da praguinha, a qual se chama Hope. Nik que escolheu, disse que ela era a esperança da nossa família e concordamos com isso.

Como eu já deveria imaginar, ele cumpriu com o que disse e trouxe a cabeça da loba, o que rendeu uma boa briga entre ele e a Caroline, além de ter feito eu colocar tudo o que havia comido para fora. No fim, eu ajudei o Nik e convenci Care de deixar ele dormir conosco, falei que estava me sentindo carente e queria meus dois companheiros comigo. Não que fosse mentira, mas não precisam saber disso.

As crianças começaram a ir pra escola e até agora está tudo bem. Só que as vezes recebemos bilhetes, avisando que precisávamos assinar a entrada deles na escola, por conta de algumas brigas entre eles e os coleguinhas de sala. Nik e eu tentamos ao máximo esconder da Care, para que não sobrasse para as pobres crianças.

Aliás, apareceu uma tal de Freya, irmã perdida dos Mikaelson e ela passou a morar conosco. O que a Morgana amou completamente, elas vivem juntas aprendendo feitiços juntas. Freya até deu um colar com magia para Morg, a fim de ela ter uma fonte de poder maior.

Hope agora está com seus 5 meses e é uma criança muito esperta, além de muito poderosa também. Já percebi que ela faz algumas magias básicas, apenas por brincadeira. Como trocar o canal do rádio, fazer as luzes da casa piscarem, alguns objetos flutuarem e etc.

Kol está namorando com uma bruxinha do Quarter, Rebekah está finalmente com o Marcel e Elijah com Gia, uma vampira que se mudou há pouco para a cidade.

— A culpa não foi minha, tá legal? — a voz raivosa de Henrik me tirou de órbita — Eu só defendi a minha irmã.

— Não vem me colocar no meio disso, eu não precisava de proteção — Morgana se defendeu.

— É claro que precisava, ele estava dando em cima de você — exclamou incrédulo.

— Ele tava me perguntando a data de hoje — Morgana se exaltou.

— Eu não quero saber — Caroline disse sem rodeios — Henrik, você está de castigo e você também Morgana.

— O que? Por que? — perguntou sem entender.

— Marcel veio me contar sobre o vampiro que você matou — apontou e pude ver Morgana dando de ombros — Céus, Morgana, você é uma criança. Não pode sair matando pessoas por aí.

— Em minha defesa, ele me chamou de pirralha chata! Ele deveria me agradecer por ter lhe dado uma morte rápida — Morg ironizou e logo deu um sorrisinho sádico — Ah, é, ele não pode.

— Isso é influência sua — Nik murmurou do meu lado.

— Eu estou amamentando um bebê e você vem colocar a culpa de alguém ter sido morto em mim? — perguntei incrédula apontando pra Hope.

— Você que a ensinou a ser assim — disse como se fosse óbvio e eu dei de ombros. Mentira também não era.

— Eu também tenho o direito de me defender — Henrik exclamou incrédulo — Meu pai disse que era pra eu matar qualquer um que desse em cima da minha irmã, eu só quebrei o braço dele. Poderia ser o pescoço, certo?

— Se ferrou, Nik — sussurrei vitoriosa e ele encarava a cena assustado, provavelmente imaginando o sermão de Caroline.

— Quem é idiota de fazer o que o Klaus diz? — Care perguntou exasperada, me fazendo cair na gargalhada — Você não se lembra que se matar alguém, a sua maldição vai ser ativada?

𝐓𝐑𝐀𝐂𝐄𝐃 𝐏𝐀𝐓𝐇𝐒 - 𝐓𝐕𝐃𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora