Caso indefinido

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POV RAFA

Acordei com minha mãe e Renato entrando no meu quarto com um mini bolo nas mãos e cantando parabéns. Me sentei na cama e minha mãe me abraçou primeiro.

-Feliz aniversário meu amor. – Minha mãe beijava meus cabelos. – Que você continue essa mulher talentosa e incrível, eu não poderia ter uma filha melhor.

-Obrigado mãe. – Ela me soltou e Renato me abraçou.

-Parabéns maninha, que você conquiste todos os seus sonhos. – Abracei meu irmão apertado. – Eu te amo, e torço pela sua felicidade.

-Obrigado Tato, eu também te amo. – Meu irmão e eu sempre fomos muito grudados.

-A mamãe e eu te compramos um presente. – Ele foi até a sala e voltou com uma caixa grande nas mãos. – Espero que você goste.

Abri a caixa e um sorriso enorme preencheu meu rosto, era uma máquina de costura que eu estava namorando a algum tempo, era o que eu precisava para continuar a costurar os meus croquis.

-Espero que eu ganhe um vestido. – Minha mãe sorria junto comigo.

-Eu amei, obrigada. – Abracei os dois juntos e fiquei feliz por tê-los ao meu lado.

Passei a manhã inteira sendo mimada pelo meu irmão e minha mãe, recebi algumas ligações de alguns tio e do meu pai, Manu também me ligou me desejando felicitações e disse que mais tarde passaria por aqui. Até esperei a ligação de Gizelly, mas provavelmente ela esqueceu, tentei não ficar pensando muito e fui curtir meu dia. Manu apareceu em minha casa logo após o almoço e me trouxe um presente.

-Feliz aniversário amiga. – Nos abraçamos apertado. – Desejo que você conquiste tudo que deseja, que você tenha muito sucesso.

-Obrigado Manuzinha.

-Trouxe pra você. – Ela me entregou o embrulho.  

-Não acredito, amiga isso é incrivel. – Manu me deu um kit de desenho para croquis. – Eu amei.

-Que bom que você gostou amiga, espero que esse seja apenas o começo da sua carreira. – Manu era uma das pessoas que mais me incentivava no meu sonho.

-Vou criar muitos desenhos. – Falei sorrindo e abracei minha amiga novamente.

Manu passou o dia comigo, minha mãe preparava sua famosa torta de morangos que eu amava, o dia estava sendo incrível, mas ainda faltava algo e o fato de Gizelly não ter me mandado nenhuma mensagem me deixou pra baixo.

-Estou te achando tristinha amiga. – Manu e eu estávamos na cozinha picando alguns morangos. – Aconteceu alguma coisa?

-Não, só estava pensando. – Suspirei e Manu se aproximou. – É que a Gi não me deu parabéns ainda.

Manu deu um sorriso e negou com a cabeça.

-Ela deve ter esquecido. – Dei um sorriso de lado.

-Mas ela disse que viria. – Eu queria muito que ela viesse. – Ela deve ter algo mais importante pra fazer, tipo sair com a Ivy.

-Isso me cheira ciumes. – Eu estava com um pouco de ciúmes, mas Manu não precisava saber.

-Ciúmes? Claro que não Manu. – Me virei pra pia e continuei picando algumas frutas pra fazer uma salada.

-Sei. – Manu era ligeira, então logo tratei de mudar de assunto.

Comecei a falar sobre a faculdade, precisava esquecer que Gizelly me esqueceu. Manu me falava como a faculdade estava um saco quando a campainha tocou, provavelmente deve ser a nossa vizinha que sempre vinha jogar canastra conosco. Continuei a fazer a minha salada e nem me importei muito, até que aquela voz rouca me fez levar um grande susto. Gizelly entrou com aquele sorriso lindo dela e meu coração bateu de forma acelerada, ela foi até Manu e a abraçou.

Without meOnde histórias criam vida. Descubra agora