Festa do pijama

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POV RAFA

Parece besteira, mas fiquei com o celular na mão esperando uma resposta, mas não veio, Gizelly e eu trocamos apenas algumas mensagens, e eu já sentia que era um passo grande. Fiquei feliz e orgulhosa, ela conseguiu uma liberdade provisória para o meu pai, e ainda se ofereceu a me ajudar com os processos que vou entrar contra esses sites sensacionalistas, parece que a Gizelly de anos atrás ia se ressurgindo aos poucos. Acabei desistindo da resposta e fui dormir, amanhã teria um dia cheio.

A semana passou rápido, e todos os dias eu tinha que ler mentiras sobre mim, falavam que eu estava envolvida, falaram até que eu devia estar desviando recursos da Malvina's e parece que cada vez que eu tentava me defender, as pessoas desacreditavam mais, Malvina concedeu uma entrevista dizendo que confiava cegamente em mim e que eu não tinha contato com o meu pai, mas mesmo assim eu ainda lia muitas mentiras sobre mim e pessoas me descredibilizando o tempo todo.

-Rafa, para de ler isso. – Ronaldo entrou em minha sala com umas pastas nas mãos. – Isso está te fazendo mal.

-Eu sei, mas eu não consigo parar. – Ele se sentou e revirou os olhos.

-Por que, você e eu não vamos sair hoje? – Ele retirou o celular da minha mão. – Vamos sair por aí, paquerar umas pessoas.

-Eu não tô no clima. – Eu nunca estava no clima.

-Estou cansado de dizer que você precisa se distrair,você trabalha demais. – Ele levantou levemente irritado.

-O trabalho é o que me distrai. – Respondi levando as mãos no cabelo. – Eu preciso trabalhar pra ocupar minha mente.

-Eu acho que você precisa se apaixonar, sabe aquelas paixões de adolescentes que te deixam boba? – Ronaldo disse saltitando pela minha sala. – E de uma boa noite de sexo tambem, bem selvagem.

-RONALDO!!! – Ele gargalhava da minha cara. – Eu não quero falar da minha vida sexual com você.

-Não quer falar, pois ela não existe. – Olhei feio pra ele. – Sabe o que eu acho? Eu acho que você devia ligar pra Gizelly e falar que você quer um remember com ela.

-Ronaldo me dê licença? – As palavras dele me esquentou e eu fiquei desconfortável.

-Você sabe que eu sou sincero. – Ele se levantou e saiu.

Suspirei ao me lembrar da nossa primeira vez juntas, foi também a primeira vez em que ela disse que me amava e eu nem tive coragem de responder, sempre achei Gizelly muito corajosa, pois ela nunca teve medo de expor o que estava sentido. Me despertei dos meus pensamentos com uma mensagem de Gizelly chegando.

Sorri igual boba para a tela do celular, eu não sei o que rola, mas fico toda derretida com a forma que Gizelly e Sofia viraram amigas, minha filha perguntava sobre a "tia Gi" quase todos os dias

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Sorri igual boba para a tela do celular, eu não sei o que rola, mas fico toda derretida com a forma que Gizelly e Sofia viraram amigas, minha filha perguntava sobre a "tia Gi" quase todos os dias. Juntei minhas coisas e decidi ir pra casa, queria estar lá quando Gizelly buscasse minha filha.

Without meOnde histórias criam vida. Descubra agora