Oi Rafaella

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Eita, eita!!

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POV GIZELLY

Charlles tinha razão, a doutora Izabella Borges era uma espetáculo de advogada, sem contar que ela é uma gata, que mulher linda Meu Deus! Eu passei mais tempo observando ela do que escutando o que ela dizia.

-Então doutora? – Izabella perguntou me tirando do transe. – O que me diz?

-Me desculpe, eu não ouvi. – Talles me cutucou limpando a garganta.

-Ela perguntou se você tem pode ajudar a gente na defesa.

-Sim, pelo o que o doutor Charlles disse, você é uma das melhores e com certeza vamos precisar de ajuda extra.

-Olha Bella, posso te chamar assim? – Respondi sorrindo. – Eu disse ao Charlles que não posso pegar o caso, minha mãe ainda está no hospital e eu não pretendo ficar no Brasil, mas não consigo negar ajuda e uma mulher bonita.

-Gizell!!!. – Talles me repreendeu e Izabella sorriu de canto.

-Brincadeira, mas me dê uma copia do processo, vou analisar e podemos nos encontrar novamnet. – Ela concordou com a cabeça e me entregou uma pasta. –Não prometo nada, mas darei o meu melhor.

-É um caso difícil, e estou sendo muito pressionada. – A coitada estava com o cansaço estampado na cara.

-Olha eu sei que é difícil, mas não se esforce além do limite. – Segurei sua mão por cima da mesa. – E se precisar se distrair pode me chamar, pra tomarmos um drink.

Pisquei pra ela que balançou a cabeça, Talles fazia uma cara engraçada enquanto observava a cena. Ela precisou ir, pois disse que tinha que pegar a filha na escola, nos despedimos e marcamos de nos vermos quando eu tivesse uma resposta pra ela.

-Puta que pariu, você é uma máquina de flertar. – Talles me empurrou pelo ombro quando doutora Bella saiu. – A mulher estava até sem graça.

-Quer apostar uma cerveja que ela me liga hoje a noite? – Eu sei ler as mulheres.

-Você precisa me dar uma aulas. – Talles chamou o garçom.

-Primeiro você precisa aprender a beijar. – Falei sorrindo e ele me mostrou a língua, eu amava zoar ele sobre beijo, ferir o ego de homens é delicioso.

-Vamos embora. – Ele disse irritado.

-Ivy me chamou pra ir na casa dela. – Respondi no meu whatsapp com uma mensagem da minha amiga. –Primeiro vou ir ver minha mãe, quer ir?

-Gostaria, quero conhecer minha sogra. – O encarei com cara de brava. – Brincadeira.

-Não vou nem responder você.

Ele passou o braço pelos meus ombros e saímos do restaurante, Talles até tentava, mas dele eu só quero amizade. Chegamos ao hospital e dei de cara com Laura, ela abriu um sorriso enorme quando me viu.

-Oi gatinha, que bom ver você aqui. – Me debrucei no balcão. – A recepcionista de mais cedo é antipática.

-Ela é insuportavel. – Ela disse sorridente. – Mas eu fiquei esperando uma ligação pelo menos. – Ela tinha uma carinha de decepcionada.

-Mas como eu iria te ligar? – Respondi sem entender. – Eu não tenho seu número.

-Eu pedi que te entregassem. – Laura disse com naturalidade. – Enfim, ela deve ter perdido.

-Mas então anota aqui, quem sabe eu não te ligo mais tarde. – Pisquei pra ela e Talles negava com a cabeça.

Depois de pegar o número da recepcionista subimos pra ver minha mãe, Talles me encheu a paciência, pedindo o numero pra ele, dizendo que eu sou egoísta, não tenho culpa se ele é um bobo. Entrei no quarto e vi minha mãe lendo algo no ipad.

Without meOnde histórias criam vida. Descubra agora