Freedom ☆HyunBinLix☆

Precisamos achá-lo

Recadinho nas notas finais e boa leitura a todos ❤

Changbin

Por mais que minha vontade fosse acabar com isso de uma vez, eu não consegui.

Não sou igual a eles e, mesmo com a ira me corroendo igual um prédio em chamas, meu lado racional falou mais alto e, com isso, mirei a frente dele e disparei. De certa forma aliviou um pouco a raiva.

Tanto Chan quanto I.N me encaravam espantados pelo ato que cometi, mas também vi em seus olhos o que diria ser... Alegria? Acho que foi pelo simples fato de eu não ter matado nenhum dos dois. Na verdade, Jun tinha razão, eu não sei matar ninguém.

Falando nele, o mesmo abria os olhos lentamente enquanto a tal moça chorava copiosamente.Alguns minutos tinham se passado quando Chan se dirigiu a mim.

- Changbin, eu acho que escutei um barulho perto da casa - Disse Chan estreitando os olhos.

- Eu vou lá! Porra eu deixei os dois sozinhos, se algo acontecer...

- Fica aqui, Changbin. Deixa que eu vou. Vê se precisa resolver mais alguma coisa com esses dois.

- Ok! Qualquer coisa... Mata.

O mesmo acenou e cautelosamente caminhou de volta para casa.

Coloquei a arma no cós traseiro da calça e passei a mão pelos cabelos me afastando um pouco. Tudo estava revirando dentro de mim e eu precisava respirar para tentar acalmar a adrenalina. Não demorou muito e logo escutei uns passos atrás de mim.

Com os olhos ainda fechados , deixei que a pessoa falasse.

- Quer que eu os leve para o Kwangsun? - Perguntou I.N.

Me virei e encarei tanto I.N quanto os outros dois que ainda estavam amarrados.

- Hum. Deixe que eles resolvam a própria merda que fizeram. E obrigado I.N.

Eu deixei os quatros ali e fui embora.

Félix

O que ele está fazendo aqui? Mais um capanga do meu pai? Merda.

- Aonde vocês pensam que vão?

Eu e Jinnie pegamos na mão um do outro, como se isso pudesse formar um escudo. Era esse fio de esperança que tínhamos que nos agarrar.

- O que você quer, Minjei? Foi o meu pai que te mandou aqui? Questionei.

- Exatamente, senhor Félix. Para terminar o trabalho daquele inútil que não sabe fazer um trabalho fácil.

Ainda segurando sua mão, me pus na frente de Jinnie e a arma ficou apontada para minha testa.

- Senhor Félix, não dificulte o meu trabalho. Por favor, saia da minha frente! Não quero ter que usar a força com o senhor.

- Não! Se quiser atirar nele, vai me matar primeiro.

- Senhor Félix.

- Não, Minjei. Vai matar ele? Vai me matar junto, então.

O mesmo ainda mantinha a arma apontada para minha testa.

Eu nunca senti esse tipo de coragem, ainda mais dessa forma. Talvez seja isso que o amor faz. Você se põe na frente de quem ama a qualquer momento e qualquer circunstância sem medo das consequências. E eu faria isso de novo e de novo, quantas vezes fossem necessárias pelas pessoas que eu amava de todo meu coração.

- Eu não queria ter que fazer isso, mas você está me obrigando.

O mesmo engatilhou a arma e com força puxou meu braço de forma animalesca, o que me fez gritar. Ele então tinha brecha para atirar no Jinnie, o que me desesperou.