Freedom ☆HyunBinLix☆

Novo Plano

Olá meus amores , como vocês estão?? Espero que beem. Desejo a todos uma ótima leitura e até a próxima  att ❤🥰

                                        🎯

Félix

Já tinha anoitecido e nenhum sinal do Changbin.

Aonde ele teria ido, meu Deus? Isso nunca terá fim? Jun aparentemente tinha realmente entendido o que eu tinha dito a ele, então, se Changbin não fez nada com eles, por que ele sumiu? Porque ele mentiu para nós dois? Por que?

As minhas lágrimas pesarosas tinham dado uma trégua, mas vez ou outra uma fujona dava o sinal da graça.

Eu estava sentado no colchão e Jinnie no chão de frente para mim, quando Chan apareceu e se sentou ao seu lado. Diferente de mais cedo, agora eles pareciam dois estranhos um com o outro.

- A-ahn... Você está bem? - Perguntou Chan.

- Uhum! Eu só estou preocupado com o Binnie.

Quando Jinnie falou isso, eu tinha acabado de levantar o olhar em direção a eles. E a cara que vi o Chan fazer me deu até tristeza. Ele tinha uma tristeza, uma mágoa tão profunda estampada em seus olhos e, com o comentário que eu sei que não tinha nada além de preocupação ali, só piorou ainda mais.

- Ah, sim. Eu... Eu tenho certeza que você fez o que pôde para ajudar, Hyunjin. Você precisa deixar ele resolver o que ele precisa resolver. Agora é tempo de você ser feliz.

Eu estava quase levantando e dando na cara do Jinnie. Chan mesmo magoado estava tentando melhorar a situação, ou melhor, tentando fazer com que o cabeludo ali enxergasse o quanto ele o amava e o quanto queria de volta.

Jinnie tentava a todo custo segurar as lágrimas. Eu entendia o lado dele, entendia o laço que tínhamos e entendia também que ele não queria envolver ainda mais o Chan nessa história, pelo menos, não até isso estar finalizado.

Hyunjin era um teimoso, mas de um coração maravilhoso.

- Realmente mereço? - Sussurrou - Estarei sendo egoísta se eu fizer isso.

- Às vezes precisamos ser egoístas para sermos felizes.

Eu percebi que estar ali era errado no momento. Eles precisavam resolver isso, mas sem uma platéia. Então, disfarçadamente - o que não adiantou nada, pois os dois olharam na minha direção no exato momento em que levantei - Sorri pequeno sorriso e peguei meu caderninho junto de um lápis e fui para o lado de fora.

Sentei e tentava a qualquer custo distrair minha mente, até mesmo para pensar aonde meu amor poderia ter ido, mas nada vinha à mente. Fechei o caderno e os olhos deixando que as lágrimas viessem novamente.

Meu erro foi esse.

- Eu tive que seguir esses dois otários que não fazem porra nenhuma. Então, vê se facilita.

Falou com uma arma apontada na minha direção, enquanto passava o braço envolta do meu pescoço.

- Venha!

Lentamente levantei e fui me virando. Quando percebi que dava, dei uma cotovelada em sua costela, o que o fez me soltar e cambalear largando a arma, essa que tratei de pegar.

Eu tinha que admitir que até que aquelas aulas que meu pai me obrigava a fazer, serviram para alguma coisa realmente. Meu Deus, o que está acontecendo comigo?

- Não, Félix! Por favor, não!

Falou erguendo as mãos em frente ao corpo.

Mas o que...?