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Nunca pensei que veria a anciã do clã Osborne, a causadora de tudo isso, pelo menos aos meus pais. "Elas não sabem o que sou e pretendo que continuem assim."

Bloqueio minha aura vampirica e continuo a olha-las daqui de cima, Sara está ao mesmo tempo chocada e feliz por me ver acordada, já a velha apenas curiosa sobre mim.

— O que fazem aqui?
— Vim ver por mim mesma se você estava bem, mas pelo que vejo, minhas dúvidas eram reais. Você deve vir comigo e sair dessa casa, assim ficará segura, menina.

Um sorriso de canto aparece em eu lábio e Lorie gruda em minha perna, logo a pegando no colo.

— Como pode ver, sou babá da Lorie e não posso a abandonar e por qual motivo devo ir a algum lugar com vocês?
— Babá? Há, essa monstrinha não precisa de babá, é mais velha que você, menina. E você virá comigo por bem ou por mal.

Ergo o queixo a ela, desafiadora.

— Tente e vamos ver quem ganha.

Lanço uma onda psíquica em sua mente, que a faz ficar de joelhos e fazer Sara arfar em confusão, logo se abaixa para ajudar a avó a se levantar e lhe pergunta o que tinha acontecido.

— Não a quero ver aqui de novo, e não preciso de ajuda e sua neta sabe disso muito bem, querida anciã.

A porta do hall é aberta por Nicolae e as duas não foram os olhos de mim.

— Quando volta a faculdade, Sarah?
— Não sei, eu acabei de acordar e não estou com saudades da faculdade no momento. Nos vemos no campus, Sara.

Tropeço para trás e mãos me durmam para não cair com Lorie, fecho os olhos e respiro fundo.

— Lorie, desce do colo da Sarah. Ela não está bem ainda.

Ouço as palavras de Peter em minha frente que logo tira a pequena de meus braços e me sorri, um copo térmico é posto em minhas mãos com canudo preto e de dentro consigo sentir o cheiro de sangue, sorrio de volta e tomo um gole calmamente.

A porta é fechada e uns instantes depois a grade da entrada, minhas pernas falham por um segundo e uma voz me alcança.

— Deixe sua aura sair, você ainda não está cem por cento, para mantê-la fora do radar da anciã, mas fez bem. Parabéns.

Com u suspiro libero minha aura vampirica e me apoio totalmente em Drogo que me mantém em pé, logo meus pés saem do chão e o canudo é direcionado a minha boca.

— Da próxima apenas nos diga quem está aqui e nós os expulsamos, olha só a sua situação agora? Não deve se esforçar, princesinha!

Abaixo o copo, o apoiando em meu colo e concordo olhando para o dono dos olhos dourados da casa e logo volto a tomar o meu sangue, e sou levada para o quarto, onde adormeço alguns minutos de terminar minha bebida.

A Puro-SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora