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Só por prevenção ergui uma barreira mental para que Nicolae não descobrisse que foi nós duas que os prendemos lá no jardim, mas só de olhar para como que estão perdido já dá paga que é uma das brincadeiras da Lorie. Terminamos nossos bolo e bebida e subimos para o quarto, dei um banho dela e a coloquei na cama, antes que eu terminasse de lhe contar a história, a loira já estava dormindo.

Saí do quarto dela e fui para o meu, pelo menos era um depois já que era o segundo: Lorie, Drogo, e o meu. Assim que passei pela porta do Drogo ouvi barulhos, me senti atentada a ver o quer era mas mudei de ideia ao ouvir um gemido baixinho vindo de uma mulher. Passei reti e sem humor para o meu quarto, bati a porta com tudo e fui para o banheiro.

Rolei na cama para lá e para cá mas não consegui dormir, não com o Drogo brincando no quarto ao lado. Joguei a coberta paga o lado e sai da cama, abri a porta do quarto irritada e me perguntando como que os outros aguentam isso.

Bati já porta do quarto dele e literalmente berrei.

— Drogo, seu idiota! É melhor você calar a boca da vadia para eu dormir, se não eu vou calá-la!

Três portas foram abertas e uma delas se encontrava um vampiro irritado pela interrupções e dois agradecidos.

— Está com inveja por ninguém te querer, princesinha? Se estiver, temos o Peter e o Nicolas livres para você.

Minha visão ficou vermelha e minhas pressas ficaram a mostra e para piorar, o meu mau humor a vadia ainda me insultou.

— Drogo, volta aqui. Deixa a idiota da Sarah aí falando sozinha.

Dei um passo a frente e os três vieram até mim, Drogo no meu caminho e Peter e Nicolae pagaram ao meu lado para caso precisem me segurar.

— Saia da minha frente, agora! E nem ousem entrar ou me pararem.

O loiro saiu da frente por livre e espontânea pressão minha, fechei a porta atrás de mim e olhei para a garota na cama, nua com apenas um lençol sobre seu corpo.

— O que faz aqui? Saia já daqui, sua idiota!

Fui em sua direção mantendo as presas escondidas e os olhos azuis novamente, lentamente e ela se encolheu na cama assustada.

— Eu o avisei para ele calar a sua boca, mas não o fez e ainda tem a coragem de me chamar se idiota. Sabe o que eu quero fazer com você agora?

Perguntei parando em sua frente e lhe segurando pelo queixo, a assustando mais ainda e negou com a cabeça.

— Quero te matar, mas como não posso fazer isso... Vou apenas lhe colocar para fora de casa nua, assim aprenderá a não atrapalhar mais as noites de sono dos outros.

Me ergui de volta e puxei a colcha dela, que se encolheu querendo se tapar.

— Saia.

Trêmula ela saiu da cama e eu fui até a porta e a abri, ela foi pegar suas roupas no chão para sair da mansão.

— Não, essas ficam aqui. Agora saia, não te quero aqui.
— Mas...
— SAIA!

Ela passou correndo por mim assim que gritei, desceu as escadas correndo e logo em seguida a porta foi ouvida abrindo mas não fechando e uns instantes depois o portão.

— O que você...
— Calado. Não quero ouvir a sua voz, quero dormir apenas.

Passei pelos três e fui para o meu quarto furiosa, mas em vez de dormir fiquei ouvindo a conversa deles e com vontade de quebrar o quarto inteiro.

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