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Ela não demorou juro q adormecer e com o que ela me disse, me deixou perturbado. "O que ele fez a ela?". A porta do quarto é aberta e minha pequena aparece con o Nicolae logo atrás de si, ela vem direto para a cama chamar a Sarah.

— Acabou de dormir, depois ela brinca com você, tá.

Lorie concorda e se senta no chão de pernas cruzadas com o seu coelho esquelético e começa a brinca em voz baixa.

— Ela está bem?
— Teve um pesadelo com ele e não me agrada que depois de tanto tempo com ele, Viktor ainda tenha alguma posse sobre ela. Pelo menos aprendeu a usar todos seus poderes e agora será mais difícil para ele a conseguir.

Sua respiração está tranquila e seu aperto em minha camisa cessou a algum tempo, sua mão  que está na minha se soltou deixando apenas eu a segurando de volta.

— Temos que fazer algo com o Loan e a Samantha, esses dois estão atrás dela. Eles entraram aqui enquanto eu não estava, e pelo seu estado e pelo que me disse, sentiu algo ruim quando entraram.

Fiquei calado olhando para a Lorie brincando, mas sabendo exatamente sobre o que estamos conversando.

— Ficará para outra hora e amanhã não irei a faculdade, vou levar a pestinha a elementar junto dela e vamos voltar.

Nicolae concorda e Lorie levanta a cabeça me olhando com um sorriso lindo, amo essa loirinha.

Os dois saíram do quarto e eu fiquei servindo de colchão para a Sarah, outra loira que amo e que nunca ninguém saberá. Me ajeito na cama de um modo confortável para nós dois e a abraço soltando sua mão e fecho os olhos para dormir.

⚝𝆞

Minha cabeça está doendo e minha visão turva, levo uma não e esfrego meu rosto espantando o sono e olho para onde estou e vejo Drogo dormindo ou acho que está dormindo. Me ajeito sobre ele, para sair de cima quando sinto algo em minha cintura, me mantendo onde estou.

— Não se mecha.

Olho para o rosto dele, encontrando um par de presas a mostra em um sorriso perverso e um olhar pervertido. Tento me levanta de novo mas como resultado tenho a cama em minhas costas e o Drogo sobre mim, entre minhas pernas e sibilando para mim.

— Eu te disse para não se mexer.
— E desde quando te obedeço?
— Nunca, mas hoje podia ser uma excessão, princesinha.

Ele diz chegando seu rosto perto do meu ouvido e sua virilha perto da minha, a pressionando. Estremeci com o contato e antes que eu possa fazer qualquer coisa, tenho suas presas em meu pescoço, arregalo meus olhos em transe e por uns minutos me perco na escuridão e em vez do Drogo vejo o Viktor sobre mim.

— Para... Para, por favor...

Minha voz sai quebradiça e arfando, ele se solta de mim preocupado e me olha nos olhos, vendo o pavor e a súplica. Ele me abraça me pedindo desculpas sem parar e logo se afasta de mim, se levanta da cama limpando a boca con a língua e sai do quarto me deixando sozinha com minhas lembranças.

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