Prólogo🩺

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Jimin

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Jimin

Ser médico é algo que custa muito, não estou dizendo monetariamente estou dizendo que custa tempo e quando você é médico e pai você precisa medir para qual dos dois você dará o seu tempo, e eu sou muito bom no meu trabalho se é que me entendem. Tenho um filho de oito anos e eu deveria falar que ele é a coisa mais importante da minha vida, mas essa frase é quase impossível de ser dita em voz alta.

Para ser sincero ser pai nunca foi um plano, me casar também não foi e pior de tudo ser viúvo com toda certeza nem passava pela minha cabeça, Jake chegou em uma péssima hora, no auge dos meus vinte e cinco anos, meu segundo ano de residência, eu estava uma pilha de nervos e foi muito difícil manter a gravidez e todo o resto porque eu nem ao menos tinha um lugar decente e não estava me alimentando direito, na verdade, dormir já era um problema para mim.

Jake nasceu alguns meses antes do previsto, era forte mas pequeno como um rato e para falar a verdade ele não parecia nem um pouco comigo, confirmei tantas vezes com o hospital para saber se não trocaram meu filho na maternidade, e então veio o casamento logo em seguida, Seojoon era o pai que eu não conseguia ser e supriu todas as necessidades de nosso filho, mesmo morando em um apartamento pequeno, cheio de goteiras e dividindo a cama para nós três ele parecia estar vivendo um sonho e nem um minuto sequer vi uma lagrima em seus olhos que não fosse de felicidade. Nem mesmo nos últimos dias de sua vida quando por um erro médico, um erro cirúrgico ele se foi e me deixou perdido com uma criança, Jake nem ao menos lembra seu rosto, era tão novo, por isso jurei não ser um médico que faria essas coisas, dediquei todo o meu tempo para ser um ótimo cirurgião, com tantos prêmios que faria todas as pessoas confiarem em mim apenas em olhar. Com o dinheiro do processo pela morte de meu marido conseguimos nos mudar para um lugar melhor e em seguida as coisas vieram mais rápido do que imaginei e Jake poderia crescer em uma casa grande, sem goteiras e uma cama que ele pode rodar que não cairá.

[...]

— Jake terminou seu café? — particularmente eu nunca gostei de nomes americanos, Seojoon escolheu e eu quase o matei por isso, mas Jake não é tão ruim quanto os outros que ele estava pensando em colocar. — Jake está me ouvindo? — perguntei olhando para o garoto na mesa de jantar com os fones de ouvido, tiro os fones e olho para ele. — Sua babá irá levá-lo a escola hoje, tenho uma cirurgia importante em outra cidade. — Falo olhando para seu semblante entediado.

— Eu não sou mais criança para ter babá — resmungou e voltou com os fones de ouvidos que logo em seguida foi tomado por mim junto ao seu celular.

— Primeiro, você é uma criança sim! nem tamanho tem para passar despercebido, segundo sem celular na mesa. — Eu já estava ficando impaciente, estava atrasado para pegar a estrada.

— Claro porque você é o único que pode usar o celular na mesa. Que se dane eu to indo mesmo. — Se levantou me deixando indignado, ele parecia um adolescente.

— Jake está de castigo e sem telefone, direto para casa hoje. Eu não tenho tempo para birra de criança. — gritei-lhe o vendo bater à porta da casa com força, bufo e caminho para o meu carro mais estressado que o normal. Seojoon faz falta, ele saberia o que fazer nesse momento, ele saberia lidar com crianças melhor do que eu.

FIQUE AO MEU LADO - jikook mpregOnde histórias criam vida. Descubra agora