Paciência 👨🏻‍🏫

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Jungkook 

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Jungkook 

Uma hora e meia, foi o tempo que demorou para o responsável por Jake chegar, já estava na hora da saída e eu aguardava com o menor na porta da escola, quando um carro estacionou de mau jeito com uma freada brusca como se estivesse vindo na pressa, era um carro do ano, espaçoso e com toda certeza para eu ter algo parecido eu teria que morrer e nascer de novo.

Jake pareceu reconhecer o carro tanto que se levantou ajeitando a mochila e observando o homem de aproximadamente trinta anos, muito bem-vestido em um terno e o cabelo bem-arrumado em um gel, ele pareia com raiva, seu rosto não parecia com o de Jake, mas o jeito emburrado dos dois eram iguaizinhos.

— Juro que falei para eles não ligarem para você. — Jake levantou as mãos como se estivesse se rendendo.

— O senhor é o responsável por Park Jake? — perguntei apenas para confirmar.

— Sim, Park Jimin. — Estendeu a mão em cumprimento e eu aceitei. — Ao que devo o incômodo? — ele parecia estressado, tão estressado que as maçãs de seu rosto estavam levemente avermelhadas.

— Me desculpe por isso, tive que ligar para o senhor porque estou preocupado com o Jake, ele foi extremamente rude hoje, quando o pedi para ler, falou barbaridades que como uma criança de oito anos não falaria. — Resumi. — Queria saber se está tendo algum problema em casa, uma mudança brusca de rotina ou o aparecimento de uma nova pessoa? Geralmente crianças se espelham nos pais ou se sentem sobrecarregadas com problemas familiares, ele sempre foi um menino muito introvertido, não têm amigos, eu fico preocupado com a falta de interação dele com outras pessoas no futuro. — falei calmo, olhando para o homem um pouco mais baixo que eu.

— Olha me desculpa, mas a uma hora atrás eu estava com a cabeça de uma pessoa aberta, dependendo de mim para falar uma palavra e vocês interromperam o meu trabalho porque não conseguiram controlar o meu filho? Não podiam ter deixado isso para a reunião de pais? — então ele era médico.

— Me desculpa mais uma vez por atrapalhar o senhor, mas faz três anos que seu filho estuda aqui e você só esteve presente na reunião de pais duas vezes. Eu só quero ajudar. — Argumentei.

— Então comece cuidando da sua vida ao invés de dizer que meu filho têm problemas em casa, talvez o problema seja você, as notas de Jake são as mais altas da turma, ele sendo ou não introvertido, então, porque não deixa quieto? — seu tom era ríspido, ele era arrogante e me fez perder toda a paciência possível.

— Agora entendo de verdade o porquê de Jake ser assim, o problema dele é você, está claro que nem ao menos se importa com ele, só está pensando em quanto tempo poderá ficar longe, nunca parou para pensar que possa ser você que não está dando tudo que ele precisa? — fui sincero, estava sem paciência com ele acreditando que conseguiria fazer o meu trabalho.

— Está dizendo que sou um péssimo pai? Olha só, Jake está na melhor escola da cidade, tem o melhor plano de saúde possível, uma casa grande e espaçosa para ele fazer o que quiser, a qualidade de vida dele é maior que a de muitos e você está dizendo que eu não me preocupo com meu filho? Eu pago uma fortuna nesse colégio e nas outras atividades extras para que um professor fracassado me diga como devo criar meu filho. — Meus punhos estavam tão fechados que eu poderia quebrar a cara dele.

— Você faz isso porque é sua obrigação, mas sabe o que é sua obrigação? Dar atenção, amor e carinho para seu ilho e mostrar que se importa cm ele, tem coisas que dinheiro não compra, mas você é muito imaturo para pensar nisso, agora entendo Jake. — A conversa ficaria mais séria se meu olhar não pousasse a criança pequena que segurava a mão de seu pai o puxando.

— Chega pai, não faça uma cena. Desculpa-me. — Seu tom de voz era baixo, parecia estar afetado com tudo aquilo.

— Você deveria me agradecer por eu não recomendar que saia desse colégio. — falou antes de dar as costas e caminhar para o carro. — E você Park Jake, na próxima vez que eu tiver que sair no meio de uma cirurgia porque você bancou a criança pirracenta você ficará sem qualquer tipo de aparelho eletrônico por um mês — o mesmo tom de voz duro que usou comigo ele usou com a criança que entrou no carro com mais raiva que eu, e quando os dois se foram só faltou eu sair chutando tudo de tanto ódio que estava daquele homem arrogante e prepotente.

FIQUE AO MEU LADO - jikook mpregOnde histórias criam vida. Descubra agora