Capítulo 17| Olhar inocente

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-Foi so um cigarrinho

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-Foi so um cigarrinho...

-Eu vou matar o desgraçado.-Ele diz ligando o carro de novo já que apagou e seguimos pra casa.

Desço do carro e tiro os meus sapatos e seguro nas mãos. Vejo o Carlos e dou um sorriso indo até ele.

-Meu amigooooo.-Abraço ele que só dá uma risada. -Devia ter ido junto...deu mó bafafá. Fui até prometida de morte. -Digo dando risada e entro pra dentro de casa. -CHEGUEI.

-Alissa são 5 da manhã.-Diz o Matteo e eu faço um biquinho.

-Tudo bem.-Vou correndo até ele e me jogo em seu colo, ele me pega e eu escoro a minha cabeça na curva de seu pescoço. -Cheiro bom...

Acordo e o Matteo tá roncando, do um tapão nele e escuto um barulho de desaprovação saindo dele, acho que um tipo de gemido de sono ou sei lá.

Se passa alguns minutos e sinto alguém puxando os meus pés, arregalo os olhos e olho pro Matteo.

-Banho, vamos....tu tá fedida.

-Eu não quero.-Digo me soltando dele e virando pro outro lado, sinto um tapa na minha bunda e durmo de novo.

Acordo com alguma das cozinheiras trazendo a comida e eu como assistindo tv. Tomo o meu banho e lavo o meu cabelo que tava puro nó.

Tô assistindo tv e escuto a porta do quarto ser aberta.

Olho e vejo Matteo, gostoso e com o cabelo desarrumado que dá um ar muito sexy e irresistível.

-Ainda tem que ser punida.-Ele diz e sua voz soa roca. Desligo a tv e olho pra ele com o meu olhar mais "inocente".-Tu foi com uma roupa muito curta, justa e decotada na boate. Todos estavam te olhando. Falei que ia ser punida.

Dou um sorrisinho pra ele e me apoio pra trás olhando em seus olhos.

Depois que o homem arrumou a porta do quarto que o bonito aqui arrombou. Ele tranca a porta e acende a luz.

-Lembra da palavra de segurança?

-Sim.

Sinto todo meu corpo ser puxado, minha camisetona é arrancada com tudo do meu corpo, minha calcinha e rasgada e meu sutiã...quem usa sutiã em casa?

Olho em seus olhos e me jogo pra trás vendo ele tirar sua camisa.

-O que fez hoje? -Pergunto deitando o meu corpo e me esfregando mais nele.

-Só trabalho.

-Mataram a moça?

-Amélia? Sim.

-Uma pena, gostava dela.

-Ela te ameaçou de morte.

-Não estávamos nas melhores circunstâncias.

-Não importa, ninguém ameaça a minha mulher e vive.

Ele abre suas calças e puxo a nuca dele pra mim, nossos lábios são tocados e sorrio sentindo seu pau duro.

-Isso não deveria ser uma punição? -Peço e vejo um sorriso no canto de seus lábios.

Sou virada de quatro e rapidamente penetrada, um gemido alto sai dos meus lábios e uma cintada e dada na minha bunda com força.

Sinto basicamente todo o seu membro saindo e depois entrando de novo, com força e brutalidade, eu diria que poderia me machucar se eu não estivesse tão excitada. Mais gemidos saem dos meus lábios e sinto outra cintada na minha bunda.

Escuto uma batida na porta e fico imóvel.

-Meu filho...precisamos conversar.-Escuto, é a mãe do Matteo? -Estamos te esperando lá em baixo.

Sinto ele tirando o pau de dentro de mim e começar a se vestir rapidamente. Me jogo pra trás frustada e coloco as mãos em meu rosto.

-Depois eu mato eles por terem atrapalhado a gente. -Concordo e sinto um beijo em meus lábios.

Coloco uma roupa mais apropriada e desço as escadas escutando o senhor Fernando e Márcia, mãe de Matteo discutindo. Ele está sentado olhando para os dois com indiferença.

-Você estava traficando mulheres?-Ela grita apontando o dedo pra cara dele e vejo medo em seus olhos.-Tu tinha prometido Fernando. Mentiu pra mim.-Ela coloca a mão no rosto e se senta, vou até a cozinha e pego um copo pra ela, alcanço pra ela a água e ela bebe bem rápido.

Me sento ao lado do Matteo que coloca a mão na minha coxa e aperta levemente.

-A gente precisava de mais dinheiro.-Fernando tenta se defender porém Márcia levanta e aponta o dedo pra ele.

-Mais? Sabe o que tu é? Um filho da puta desgraçado. Não tem nenhuma consideração por mim. As pessoas compravam essas mulheres para serem estupradas e VOCÊ VENDIA ELAS.-Ela diz se alterando mais.-E EU TE PEDI, TE PEDI PRA PARAR E VOCE NÃO PAROU.-Um tapa e dado no rosto do Fernando e eu olho pro Matteo.-Sai daqui. -Ela diz e vejo uma lágrima solitária descer em um dos olhos de Fernando.

Matteo olha pro Carlos e faz um sinal, Carlos tira o Fernando da casa e a Márcia se senta novamente.

Ela me olha com um sorriso e Matteo levanta a mão logo depois ela bate. Fico sem entender e ela dá uma gargalhada.

-Sempre soube que ele mentia pra mim, ajudei a ele a pegar o lugar do pai e me mandei com o Fernando, nunca fui a favor do tráfico de mulheres, deixei isso claro e ele não me escutou. Agora ele vai me dá valor. -Ela respira fundo e eu olho com os olhos arregalados pro Matteo que só segura a risada.-O que vão querer pro almoço de amanhã?

-Não precisa, temos a Maria e...

-Eu gosto de cozinhar, querida.-Ela diz com um sorriso sincero e somente concordo com a cabeça e Matteo olha pra ela com uma sombrancelha erguida.-Eu atrapalhei vocês?

-Magina...-Digo mas Matteo diz na mesma hora.

-Sim.-Eu sinto minha pele esquentar de vergonha e ela dá uma gargalhada.

-Se me dão licença e vou pro quarto de hóspedes...aproveitem.-Ela me pisca um olho e sai do cômodo. Escoro a minha cabeça no ombro do Matteo e escuto ele suspirar.

-Tu acha que eles vão ficar juntos ainda?

-Sim, provavelmente. Não vivem um sem o outro.

-Hum...-Digo sentindo sono e dando um bocejo.

-Certeza que até sexta eles já estão juntos.

-Hoje é quarta.-Esclamo e bato no braço dele.

-Vem, vamos dormir mio amore.-Ele me puxa pelo braço e eu só concordo, falou em dormir é comigo mesma.

Falando nisso, Matteo está me ensinando algumas palavras em italiano então estou me sentindo a bilíngue, as vezes ainda fico meio por fora dos assuntos, mas tá tudo certo. Ele traduz depois.

Mio amore = Meu amor (Italiano)

Maldita tentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora