Prólogo

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Oh meu eu, oh meu Deus

Como essa garota conseguiu voar tão alto?
Eu faço o que você está fazendo, garoto
Fazendo isso como um moleque

Como essa garota conseguiu voar tão alto?Eu faço o que você está fazendo, garotoFazendo isso como um moleque

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As páginas do livro passavam-se freneticamente, levando até o seu fim. Falas sobrepostas de todo tipo de assunto que se pode imaginar, que não eram cessadas pelo pedido da professora. O calor insuportável que os ventiladores não davam conta, fazendo os alunos sonharem com ar condicionado, porém era considerado impossível, pois tudo dependia do governo, e os alunos já estavam acostumados a não esperar muito vindo dos representantes do estado.

Mais uma semana se iniciava, logo com os pesadelos de Luísa: Química e Física. Ela encarava o caderno com tristeza no peito, se questionando se era a forma da professora que não conseguia entender, ou era sua "falta de sorte" com exatas. Desejava ter seu irmão ali, para tirar suas dúvidas como sempre fazia, mas ele estava cheios de obrigações da faculdade que mal tinha tempo para dormir, quem dirá ajudar ela com suas contas de ensino médio, pensava ela. Então fazia um mês que Luísa estava naquela situação. Seus cabelos enormes presos em um coque alto a fazia relaxar um pouco por conta do calor, mas ela se cansou daquele momento e desistiu de fazer o exercício.

— Merda... — Deitou sua cabeça sobre o livro, até ser surpreendida pelas pessoas que mais odiava.

— Olha, a Lulu vai dormir! Vamos cantar uma música de ninar pra ela! — Gritou um garoto alto e forte enquanto ria. Conhecido como o famoso da escola que quase todas as garotas caíam de amores por ele, só que para Luísa, ele só era um playboy vaidoso e tipo "hetero top" de hoje em dia.

— É bom mas se você cantar junto, vai estragar meu sono. — Disse ainda de olhos fechados. A voz dele a perturbava, desde o dia em que ele quase a forçou ficar com ele.

— Escuta aqui, garota! — Esbravejou segurando o coque de seu cabelo fortemente, fazendo-a levantar sua cabeça, fixando o olhar sobre ele. — Retira o que disse!

— João! — Chamou a professora e seus passos se tornaram cada vez mais próximos. — Pare com isso ou vá até a sala do diretor!

Ele soltou os cabelos da Luísa vagarosante voltando ao seu lugar. Finalmente a professora conseguiu colocar ordem na sala.

— Tenho uma notícia, temos uma nova aluna. Espaço que tudo ocorra bem e ela venha gostar de nossa escola. Por favor, deem as boas vindas a ela. Pode entrar, Hailey!

A garota entrou e toda a sala focou a atenção nela, pele clara e cabelos cacheados em um tom de ruivo claro, olhos pequenos e 1, 60 de altura. Houve comentários sobre sua aparência, pelo fato dos alunos não verem uma ruiva natural entre eles. Ela escolheu uma carteira e assistiu as aulas, aparentava ser calma até no modo de escrever. Algumas garotas da sala foram cumprimentar até a hora do intervalo, que na qual, o sino acordou Luísa de seu sono.

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