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HAILEY WILLIANS



O olhar vazio de Sihyeon encontraram os meus segundos antes que nós a atacasse, a partir do momento em que a mesma semirrou os olhos, havia percebido algo estranho, com isso, seu pé direito foi ganhando impulso, pronto para iniciar uma pequena corrida porém ela foi impedida pelo braço de Luísa que rapidamente foi levada para dentro do quarto. Minha parceira empurrou bruscamente a jovem até a cama, que por sua vez, que tentava dar pequenos tapas, na tentativa de fugir, mas retirei uma boa parte do algodão umedecido no bolso de Luísa e coloquei sobre o nariz da garota, e seu corpo foi adormecendo e a soltamos.

— Ela até pode ser amante dos computadores, mas seus reflexos não são nada bons. — Comentou a morena.

— É. — Olhei em volta do pequeno quarto, só havia uma mochila preta. — Vamos chamar o Johnny antes que achem que a sequestramos. Quer dizer, o senhor Johnny.

Quando nosso chefe chegou, se identificou e a levamos no carro. A colocamos em uma sala de interrogatórios ainda adormecida em uma cadeira bem próximo a mesa. Lu e eu  fizemos companhia até ouvir uma murmuração vindo da nossa amiga até seus olhos piscarem.

— Droga... — Disse observando o lugar suspirando fundo.

— Perdão se fui muito agressiva. — Luísa ficou de pé caminhando lentamente até a garota. — Mas nunca se sabe, não é?

— O que eu tô fazendo aqui?! — Perguntou aumentando o tom de sua voz, seus olhos fixos, diminuindo ainda mais o tamanho. Ela fazia questão de demonstrar a raiva que sentia.

— A casa caiu, amante dos computadores. — Falei dando passos rápidos até ela que fechava os olhos com uma certa força.

— Vocês são da polícia! Alguém abriu o bico!

— Calminha aí! — Repreendeu Luísa. Com certeza Sihyeon pensava que alguma de suas amigas a dedurou. — Não duvide do nosso potencial. Ninguém te dedurou. — Explicou.

— Vamos te dar duas opções. — Falei e chamei sua atenção. Dava para ver em seu olhar que estava desesperada apesar de sua feição de raiva. — Pronta?

— Quem são vocês? — Questionou.

— Apenas ouça, quem somos você irá saber logo logo...

Imediatamente a porta foi aberta pelo senhor Johnny, que caminhava lentamente até nós com os braços para trás, observando a garota.

— Kim Sihyeon. É uma honra conhecê-la pessoalmente. — Sentou de frente a ela.

— Se vão me prender, façam isso logo. — Disse. — Odeio quem enrola demais.

— Você será presa se escolher isso.

— Como? — Suspirou lentamente, à procura de entender a fala do meu chefe.

— Existem diversas equipes de investigação. Como podemos citar, FBI, entre outras. — Apoiou seu queixo sobre os punhos dos braços que estavam na mesa. — Somos uma equipe de investigação com o propósito não só de atuar em Seul, mas também em outros países dependendo dos casos que não forem alcançados pelas outras equipes e uma parte da equipe está aqui.

— Onde o senhor quer chegar com isso?

— Suas habilidades com a tecnologia são de total interesse da equipe. — Ele levantou, pondo as mãos nos bolços sem tirar seu olhar da hacker. — Se você aceitar fazer parte da equipe, bom. Fará parte, mas se não, será presa. Você tem uma hora para decidir a sua vida.

Nos retiramos da sala a deixando com sua decisão.

— Fizeram um ótimo trabalho. — Curvou-se e fizemos o mesmo. — Estão liberadas. Ligo quando aparecer o primeiro caso com a equipe. Será o tempo em que ela vai se acostumar.

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