Detective Force

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HAILEY WILLIANS

— Vou aproximar mais um pouco. — Avisou Sihyeon a medida que chegava mais perto da foto do senhor Lee. — Se o senhor Johnny entrar aqui...

— Eu me responsabilizo.

— Grande coisa. — Murmurou. — Se você for demitida, ao menos não terá de ir para a prisão como eu...

— Você tem razão. — Confessei, mas ainda precisava concluir minhas suspeitas. Senti um frio na barriga quando as imagens do vídeo tornaram-se nítidas. Lee Taeyong conversava tranquilamente com assassino de Wesley. A pessoa cujo ele mesmo tirou a vida quando estava prestes a tirar a vida de Lu. — Meu Deus, o que significa isso?

— Nossa. O que você vai fazer?

— Imprime toda a nossa pesquisa.

Há semanas o comportamento gentil dele estava me incomodando. Sua mudança de humor quando se trata de Luísa mudou de forma notória. A lembrança dele atirando com maestria segundos antes da minha amiga partir dessa pra melhor, rodeava minha cabeça. A decisão de mandar Sihyeon hackear suas movimentações foi errada, mas não me arrependo jamais de minha decisão.

— Como foi a viagem?

Um sorriso invadiu a face da minha amiga, o ato foi tão verdadeiro que seus olhos brilharam, trazendo uma felicidade genuína.

— Foi tranquila.

— O senhor Lee te tratou bem?

— Muito bem.

Ele queria compensar o que estava tramando ou simplesmente queria ganhar a confiança dela? Aproveitar do momento de fragilidade? Luísa é a Luísa mas no momento em que se encontra, ela simplesmente não é tão desconfiada como costuma ser e nem mesmo possui sentimentos negativos por ele. Agora tudo faz sentido! Ele é esperto demais e observou tudo.

Mas eu sou mais.

Não vou deixá-lo tomar proveito da inocência da minha amiga. Não vou deixá-lo encostar nela.

— Senhor Lee.

Ele se encontrava na sala principal. Ao ouvir minha voz, ele se virou calmamente e  dei firmes passos até ele.

— Senhorita Willians.

— Posso saber o porquê disso?

Entreguei a ele os papéis com todas as provas, incluindo pesquisas dele pelo assassino e encontro dos dois. Seu olhar deu espaço a uma preocupação.

— Senhorita Willians...

Me perguntei como ele mantia a calma diante das minhas provas.

— Eu pago a porra da multa de invasão de sua privacidade. — Explodi completamente. Sem me importar caso o senhor Johnny presenciasse. A segurança de minha irmã estava em jogo. — Mas só me diz o motivo de suas pesquisas referentes  aquele assassino e o encontro de vocês duas semanas antes da morte de Wesley!

— Senhorita Willians, eu peço pela sua calma.

— Calma? O senhor nunca gostou de Luísa, mas nunca achei que fosse capaz de chegar a esse ponto!

— Preciso de sua calma.

A medida que ele falava, a raiva por permitir uma pessoa dessa próxima a Luísa me consumia. Tal sentindo que eu era incapaz de controlar. A descoberta de uma possível tentativa de homicídio contra a minha amiga se mantia firme em minha cabeça.