Detective Force

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She knows....

LUÍSA NAKAMURA

Definitivamente esse cara quer me tirar do sério. Onde já se viu? Dizer que alguém que nem sabe onde está esta vivo? Isso pode ser possível e torcemos por isso mas não podemos levantar esperanças. De tanto encarar a máquina de bebidas decidi não tomar nada, cappucino parecia bom só não sabia com qual tipo de leite era feito e pela certeza de que não havia sido feito com o leite que eu posso tomar, então não tomei nada.

Eu estava com muita fome, acordamos tão agitadas pelo caso que nem conseguimos comer algo. Hailey reage bem quanto a isso. Enquanto a mim, é suportável porém horrível pois costumo ficar irritada com mais frequência. Aquele cara me deu os nervos, desde os primeiros dias que seu comportamento é estável quando se trata de mim, já o vi falando com Hailey. Só que eu também não deixei barato pois o trato da mesma maneira. 

Uma lei que adotei desde a adolescência e levo até hoje é: Reciprocidade. Da mesma forma que alguém me trata, posso tratar igual ou até pior. Sim, sou bem rancorosa.

Mal tive convivência com aquele ser e já sinto vontade de socar a cara dele.

— Senhorita Nakamura!!!
— Aí meu Deus, o que é!!!! — Gritei já, esgotando o resto de paciência que tinha e avistar avistar chefe me encarando. No mesmo momento me arrependi amargamente, os olhos dele atentos a mim e sua postura que o tornavam tão sexy. Não acredito que desrespeitei Johnny.

Aí meu Deus! O que eu fiz???

— Senhor! — Meus olhos passearam um pouco pelo lugar, encontrando Hailey ao lado de Jaehyun e Taeyong um pouco mais afastado, encostado na parede, não perdendo nenhum segundo da minha situação humilhante. Podia jurar que havia um sorriso minimamente em seus lábios. Para impedir a vontade de matá-lo, olhei de volta para o meu chefe. — Perdão, mil perdões! — Me curvei. — Meus pensamentos estavam em outro lugar e eu sei que isso não deveria acontecer!

Só faltei beijar os pés dele, mas isso não iria fazer de jeito nenhum. A pessoa que talvez faria isso seria apenas Hailey Willians.

— Senhorita Nakamura. — Sua voz saía tão calma e doce, diferente do seu olhar firme que não me dava medo, pelo contrário, alimentava minha mente criativa. — Cuidado da próxima vez. Está tudo bem. — Sorriu.

Obrigado meu Deus! Ainda recebi um sorriso deste homem!

— Sim senhor. — Me curvei pela última vez. — Obrigado.

— Temos atualizações sobre o caso. Precisamos que você vá mais uma vez à cada dos pais de Débora.

— Sim, senhor. Agora mesmo.

— Não agora. Já está anoitecendo. Não é hora de visitas por hoje, amanhã.

— Certo.

— Obrigado a todos pelo esforço de hoje. — Disse com mãos nos bolsos. — Até amanhã!

[...]

— Lu, vamos comer. — Hailey abria algo na sacola em cima do balcão. — Comprei comida saudável pra gente.

— Calma. — Anotava ainda algumas perguntas que pudesse fazer à Doralice, de forma simples e que desse para fazer na nossa brincadeira de boneca. Eu só queria conseguir algo no nosso próximo encontro.

— Faz duas horas que você tá aí. Pelo amor de Deus, vamos comer.

Eu queria dizer não, mas minha barriga implorava por comida. Apenas levantei indo até ela que estava ainda na porta da entrada de nosso quarto.