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LUÍSA NAKAMURA

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LUÍSA NAKAMURA

Me virei mais uma vez na cama, envolvida em meio meu lençol quentinho. Como já havia despertado mas acabei dormindo várias vezes, procurei meu celular na cama passando a mão pela cama, com os olhos ainda fechados. Após várias tentativas sem sucesso, tive que abrir os olhos, avistei meu celular no chão. Me questionei sobre o que tenha acontecido para ele ter parado lá, mas logo desisti e caminhei até ele. Com o pouco de iluminação por conta da bateria fraca, forcei minha vista até descobrir o horário.

Dez e meia da manhã....

— Bom dia. — Ouvi a voz baixa da minha amiga que estava de roupão branco e seus cachos molhados. Parecia calma e bem melhor do que eu.

— Você viu a hora?

— Vi. E daqui há pouco não vai ter mais cappucino na Mary.

— E você fala com essa calma?

— Calma. Ela não vai te deixar na mão. Ela sabe que você é a cliente fiel dela. Vai guardar pelo menos um pra você.

— É melhor eu tomar um banho..— Falei apressadamente até aquele paraíso de banheiro. Alugamos um pequeno apartamento assim que chegamos em Nova York. O preço é um pouco salgado por se tratar dessa cidade, mas ainda bem que logo fomos contratadas pelo capitão Adam Jones. Se fosse mensal, ganharíamos quase quatro mil dólares, no entanto nosso pagamento semanal, por isso recebemos dois mil e quinhentos a menos, mas no final do mês se juntarmos tudo, recebemos sete mil e duzentos dólares. Pode-se considerar que saímos bem.

Depois de um bom banho, minha cabeça não doía tanto quanto antes. Fiz a limpeza dental e quando saí do banho, Hailey já estava vestida em um vestido preto de alças finas e decote em U até o meio de suas coxas, com um blazer creme, tênis branco e seus cachos ruivos soltos recém finalizados. Não sei como ela faz para ficar pronta e linda tão rápida, porém continuei meu caminho e coloquei uma calça de alfaiataria preta e uma blusa branca escrito "figth like girl" em seguida meu tênis.

— Pronto. Vamos! — Antes que eu pudesse pegar minha bolsa, fui impedida pela a ruiva.

— Não acha que tá faltando nada? — Indagou pegando na testa, lembrei na hora que se tratava da minha franja.

Imediatamente peguei a escova e organizei os fios, deixando cada um em seu lugar. Amo minha franja dessa forma. Ela possui poucos fios pois não queria fazer uma franja com muitos, iria ficar grosso e talvez eu me irritaria fácil com muito cabelo em minha testa. Por isso ela é perfeita da maneira que está, com a quantidade ideal de cabelos com o final deles na sobrancelha. É, perfeita.

Escovei o resto do cabelo rapidamente pois, ele não é cumprindo, eles chegam apenas até depois dos ombros. E finalmente peguei minha bolsa e saímos.

As ruas dessa cidade são encantadoras, só que não. Me sinto mal em andar por uma das cidades mais lindas e desejadas do mundo e me deparar com a tristeza na vida dos moradores de rua. Desde que cheguei, venho notado o número de pessoas com extrema pobreza aumentando e a maioria das outras pessoas que visitam aqui, só olham para o própio nariz e não se dá conta do caos ao redor. Nova York é lindo, eu sei mas em todo lugar tem seu ponto negativo, e esse ponto, tá me assustando cada vez mais. Eu e Hailey procuramos fazer nossa parte doando comida e água quase todos os dias.

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