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HAILEY WILLIANS



A escola ficava há poucos quilômetros da residência da vítima. Tratava-se de uma centro educacional de dois andares, apenas com o ensino fundamental. Fomos bem recebidos mas o olhar surpreso do porteiro ficou evidente assustado assim que mostramos o mandado. Andamos nos corredores coloridos e barulhentos pelas salas dos infantis até chegar na diretoria, que assim que anunciaram nossa chegada, ela rapidamente abriu sua sala.

— Que surpresa! — A gentil senhora de óculos ria de nervoso. O que foi um tanto complexo. Pessoas que reagem assim, estão nervosas por fizerem algo ou por não terem feito absolutamente nada e estão a procura de entender uma certa invasão de investigadores. — Bom dia.

— Bom dia. — Comecei. — Abriremos uma investigadores dentro de sua propriedade para descobrir sobre o estrupo de uma de suas alunas, Lindsey Willians, de apenas cinco anos.

— Lindsey? — Seu sorriso receptivo sumiu de repente, virando levemente a cabeça, apertando seus olhos. — Quando aconteceu uma loucura dessas?

— É isso que queremos saber, senhora. — Taeyong curioso observava as reações da mulher. — De acordo com a mãe, ela se queixava de dores após um passeio que houve na turma dela.

— Na minha escola?

— O certo seria levar todos os seus funcionários até nossa delegacia mas é um caso de urgência e precisaremos realizar nosso trabalho na sua sala, garantindo que o culpado não saía daqui. — Expliquei.

— Nunca imaginaria que algo fosse acontecer. — Murmurou, negando com a cabeça.

— No entanto, senhora. — Taeyong colocava as mãos nos bolsos, aproximava da senhora assustada a cada palavra que saía da nossa boca. — Existem psicopata, sociopatas ou simplesmente qualquer pessoa pode cometer o ato. Somos uma sociedade suja e sem empatia, infelizmente.

— Está aqui o mandado. — Johnny entregou e a mesma apenas leu por cima e deixou em cima da mesa, apoiando o queixo sobre o punho fechado com o cotovelo em cima da sua mesa. — Jaehyun e Luísa. — Contatou através do comunicador. — Estão responsáveis pela entrada e saída da escola. Não deixem ninguém entrar e nem sair.

— Não irá chamar mais ninguém, senhor? — Questinou Lee Taeyong.

— Não precisa. Confio na estratégia de Jaehyun e no punho da senhorita Nakamura.

— E quem garantirá que Sihyeon não fuja? — Foi a minha vez de perguntar.

— Deixei alguém para tomar conta. Agora vamos ao interrogatório, começando pela professora.

[...]

— Tem algo errado. — Disse Taeyong, dessa vez sentado na cadeira da diretora, anotava ligeiramente coisas em um caderno pequeno, algo como mapa mental ou algo semelhante. — Nenhum dos funcionários se encaixam.  Banheiro no passeio?

— Foi a professora em grupo com as meninas, nenhum homem foi com elas e através dos depoimentos ninguém se perdeu. — Falei.

— Ao não ser que alguém tenha a seguido. — Ele sugeriu, mas balançou a cabeça. — Temos de perguntar as outras pessoas.

— Quem?

— Amigas de Lindsey. — Terminara de anotar mais uma coisa no caderno. — Estavam com ela, e através do que descobrimos com os pais, são dentro e fora da escola.

— O que sugere? Mais um lugar suspeito?

— Sim. Igreja. Mas — Ele apenas ergueu seu olhar, fitando a diretora, apertando a tampa da sua caneta. — Precisamos das câmeras da sua escola, senhora.

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