Detective Force

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HAILEY WILLIANS

— E a localização do nosso principal suspeito?

Embora Sihyeon já tivesse procurado, não hesitei em perguntar. Não era um caso recente.

— Parece que ele não é bobo, procurei e o dispositivo não foi encontrado, como se não existisse mais. Acho que ele deu um fim no aparelho, para dificultar ainda mais.

— Pois vamos ao plano A mesmo, consultar os familiares e possíveis amigas, ela é jovem e talvez possa ter compartilhado com alguma amiga sobre esse namoro.

Uma pessoa só assim poderia agir sozinha, mas algo me diz que é algo muito maior.

— Senhoritas Willians e Nakamura. — Senhor Johnny chamou alto para que todos ouvissem. — Vão até amigos e familiares da vítima, verifiquem como foi o indício disso e nos repassem.

— Sim, senhor. — Assentimos, até nossa saída ser interrompida por ele.

— Só um momento. — Pediu, observando Mark que vinha com algo em mãos e eu não esperava. — Obrigado. Aqui está!

Eram nossos crachás, contendo "Detetive" abaixo da minha foto concentrada. Peguei com delicadeza, admirando aquele objeto em mãos, mais precisamente na minha função escrita lá, que não impedi o sorriso.

— A nossa especialidade é restrita e não podemos mostrar para todo mundo por conta disso, porém em casos de depoimentos, as famílias precisam reconhecê-los e perante o departamento também.

Ele distribuiu cada um e retornou a sua mesa.

— E estou realizado pelos nossos vistos serem confirmados. — Sorriu para Jaehyun e Taeyong, que retribuiram com o mesmo gesto. — Nossa equipe está formalizada e nada há de nos parar! — O mais velho voltou sua atenção em mim. — Podem ir.

[...]

— Vocês realmente vão ajudar? — A garota tomava água a cada trinta segundos, não tirava os olhos de nós.

— Estamos dispostos a solucionar. — Pousei minha mão sobre a da mais jovem, me certificando que não havia tremores e realmente não havia. — Acredite.

— Você sabia do relacionamento que sua amiga tinha desde o início? — Perguntou Luísa.

— Sim. Eles se conheceram em um jogo, até tempo depois decidiram conversar pelo Instagram.

— E ela não notou em nada suspeito dele? — Questionei.

— Não, na verdade o perfil dele era encantador. Tinha fotos dele com amigos, pessoas mais velhas e cachorro.

— E como ele era?

— Parecia ser alto, magro, não tão magro assim porque ele tinha fotos na academia. Ah, e o rosto dele era perfeito.

— Um perfil perfeito. — Concluí. — Ela gosta de cultura asiática?

— Sim! De kpop.

— Não passou pela cabeça de vocês que seria um perfil falso? — Lu olhava para a garota com desdém.

— Sim! Eu falei isso pra ela e ela se manteve em alerta, até acontecer a primeira ligação.

— Em vídeo chamada?

— Em tempo real, ele mostrou o pai e até os cachorros.

— Como você sabe disso? Só por ela te contar?

— Não, eu estava lá com ela. Ela ainda estava com medo de ser alguém perigoso então fiquei no quarto, mas sem estar no campo de vista da câmera do computador.