• capitulo 19 •

7K 453 15
                                    

JULIE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JULIE

Me remexo na cama tentando reunir forças para abrir os olhos, mas logo sinto braços rodeados em minha cintura, e me puxar para mais perto.

Assustada abro os olhos, encarando Thomas dormindo calmamente enquanto aperta minha cintura possessivamente. Tento me afastar, mas a cada vez que tento afastá-lo, ele me puxa para mais perto, e ainda tenho que ouvir ele resmungando.

Cansada de lutar contra seus braços, deixar ele se apossar da minha cintura e eu vou olhando ao redor, explorando o quarto que é espaçoso; a cama de casal no centro, cômoda ao lado da porta, do lado direito tem o armário com uma outra porta ao lado, e do esquerdo tem a varanda.

Olho para o Thomas, e ele ainda está dormindo, assim até parece um anjo. Sem nem pensar, passo a mão em seu rosto, fazendo um leve carinho no mesmo.

Abaixo meu olhar para seu corpo, e com a pouca luz que entra da sacada, consigo notar uma feia cicatriz na costela esquerda.

Arregalo os olhos quando vejo essa cicatriz, e acabo lembrando das marcas que eu vi ontem nos seus braços.

Levo minha mão até a cicatriz da costela, mas antes mesmo de eu conseguir encostar, sinto ele pegar meu pulso, me obrigando a parar meus movimentos.

_ Não - ouço sua voz rouca então elevo meu olhar para seu rosto, ele ainda está de olho fechado, mas abre e fica me encarando, logo soltando meu pulso - Que horas são? - ele pergunta com a voz arrastada de sono.

Me solto de seus braços em minha cintura, sento na cama e rapidamente olhando em volta, encontrando meu celular ao lado da cama. Me estendo, pegando o celular e ligando-o.

_ 7h da manhã, de um domingo - o respondo enquanto eu bocejo. Levanto da cama, percebendo estar com meu vestido e ainda com um moletom masculino.

_ Julie, deita! - o moreno enrolado no cobertor, pelo frio, me chama, na verdade, ordena - Está frio, e cedo demais para eu te levar embora - ele se ajeita e fecha os olhos.

Fico envergonhada de ter que voltar a me deitar na cama, então decido perguntar onde é o banheiro.

_  A porta da direita, ao lado do armário - agradeço, e rapidamente vou adentrando o banheiro.

Passo meu olhar pelo cômodo, encaro minha imagem no espelho; estou péssima. Minha maquiagem está borrada, meu cabelo está uma bagunça e juntando com o moletom e vestido, que com certeza não é um bom visual.

Lavo meu rosto na pia, e tiro o máximo possível da minha maquiagem.

Encaro o armário debaixo da pia, e imagino se tem alguma escova de dentes que eu possa usar, para tirar esse bafo matinal.

Abro a porta, colocando minha cabeça do lado de fora.

_ Thomas - o chamo - Thomas? - chamo novamente.

_ O que você quer? - ele resmunga, ainda deitando de barriga para baixo.

_ Você tem alguma escova de dentes nova, que eu possa usar? - pergunto, enquanto o encaro se sentando na cama, com a cara amassada, o deixando de um jeito fofo matinal, e me fazendo sorrir levemente ao imaginar vê-lo assim todo dia.

_ No armário, debaixo da pia deve ter uma nova - ele dá de ombros e volta a se deitar.

_ Ah, ́tá bom, obrigada! - sorrio em agradecimento, e fecho a porta.

_ Ah,  ́tá bom, obrigada! - sorrio em agradecimento, e fecho a porta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os Misteriosos Olhos AzuisOnde histórias criam vida. Descubra agora