• capitulo 25 •

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JULIE

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JULIE

O carro estaciona em frente a minha portaria, eu desço do carro, esperando Thomas fazer o mesmo, mas ele apenas assiste minhas ações, quando percebo que ele realmente não vai sair do carro, eu inclino, me encostando na janela do motorista.

_ Você não vai sair daí não? - Ergo a sobrancelha enquanto ele me encara.

_ Melhor não - ele responde simples e seco.

_ Mas você veio até aqui para buscar sua bendita caixa! - Eu falo óbvia.

Ele parece pensar, e por fim acaba saindo do carro; nós subimos para meu apartamento em completo silêncio, ao entrar em casa, eu direciono Thomas até a sala.

_ Quer alguma coisa? - pergunto por educação mas ele levanta uma sobrancelha em uma expressão travessa, mas acaba por negar - Eu vou buscar sua caixa.

Saio em direção ao meu quarto, pego a caixa preta na cômoda ao lado da minha cama, e suspiro, pensando se devo entregar isso ou não.

Eu sei que não deveria entregar, isso poderia só piorar a situação dele.

Thomas deve usar isso para se afastar da realidade, mas pelo o que pesquisei também, a heroína muitas vezes o efeito é sonolência, talvez ele use isso para dormir bem de noite.

Não bem né, porque droga não é algo que faça bem para algue...

Meus pensamentos são interrompidos pelo barulho da porta sendo aberta. Quando me viro, vejo Thomas me encarando.

_ Você está bem, ruiva? - pergunta adentrando o quarto.

_ Ah, sim! - Dou um sorriso sem mostrar os dentes, abaixo o olhar para a caixa em minhas mãos, mas volta a encará-lo - Você... - começo com receio - Você usa para que?

_ Não te interessa - ele me corta, e vem em minha direção, em passos duros.

_ Não, mas pode passar a interessar, é só você conversar comigo - ele fecha a expressão - Eu sei que você não deve usar só isso, mas...

_ Julie, nada da minha vida te interessa - ele começa, e apenas por falar meu nome sei que está nervoso, mas vai relaxando o tom de voz - Como você disse, vim aqui só para buscar essa "merda" - ele faz aspas com as mãos e logo aponta para o objeto nas minhas mãos.

Sem respostas, Thomas dá passos rápidos em minha direção, se pondo bem perto de mim; quando ele vem para cima pegar a caixa, eu coloco as mãos para trás, escondendo o objeto.

_ Me dá isso logo - ele diz entre dentes, nervosamente.

_ Não - digo calma, colocando uma mão sobre a bochecha de Thomas, fazendo um leve carinho, o que surpreendentemente, tranquilizou sua respiração.

Me dando vontade de sorrir, mas me contive.

Seus lindos olhos azuis trazem um brilho intenso enquanto nos encaramos, e meus únicos instintos são me aproximar deles, fazendo nossos lábios se aproximarem pela distância.

Quando eu estou prestes a quebrar a nossa distância, encostando nossos lábios, Thomas se pronuncia:

_ Não, ruiva - ele sopra contra meu rosto enquanto eu fico confusa.

_ Mas... - eu deixo a frase morrer no ar,  o encarando, nós estamos ainda próximos, e sinto suas mãos segurarem firmemente minha cintura, que a nenhum momento vi ele colocá-las ali.

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Os Misteriosos Olhos AzuisOnde histórias criam vida. Descubra agora