• capitulo 67 •

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JULIE

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JULIE

É hoje!

Finalmente chegou o dia que eu mais esperei, daqui pouco tempo, eu e Thomas vamos partir.

De manhã, eu fui visitar o túmulo do meu pai, enquanto Thomas desapareceu. Sim! Ele saiu da minha casa falando que resolveria algumas coisas, mas evaporou.

Depois eu fui na casa da minha mãe, da um rápido abraço nela e fui para minha casa.

Já está na hora do almoço, e nos tínhamos marcado de vir nesse restaurante. Mando mensagem para ter certeza que ele está a caminho. Mais uma não visualizada.

_ A senhorita gostaria de pedir algo? - o garçom me pergunta, e eu logo abro um sorriso amarelo de vergonha.

_ Ainda não, obrigada! - ele já ia logo saindo mas eu o chamo de volta - Na verdade, eu gostaria de um suco de maracujá.

Vai que suco de maracujá acalma meus nervosos.

Meu celular toca, e rapidamente pego o aparelho, achando ser Thomas, mas na verdade é o nome de Mica que aparece na tela.

Finjo que nem vi ela ligando, e deixo tocando. Não estou afim de falar com ninguém.

Aquele idiota dos benditos olhos azuis me da um bolo, e ainda não da nem um sinal de vida, sequer.

Por fim, decido pedir algo para comer, e logo vou embora.

Chego na edifico, e subo o elevador frustada. Se ele não aparecer até de noite, eu não sei se eu espero mais tempo ou se eu o deixo aí, e vou por minha conta.

Imagino mil e um motivos para ele não estar me respondendo, mas prefiro respirar fundo. Saio do elevador, e vejo minha porta meio entreaberta, e já fico atenta.

Estranho a porta estar assim, porque me lembro muito bem de ter trancado-a.

Com cuidado, eu vou abrindo a porta para não fazer barulho, e vou colocando minha cabeça no vão que vai ficando. Olho para dentro do apartamento e não vejo ninguém.

Decido entrar de vez, então o faço. Vou até a cozinha e não encontro nada fora do lugar nem ninguém. Me direciono à sala, e me assusto ao ver um corpo no sofá.

Vou chegando perto, e vejo ser Thomas, o que me faz aliviar totalmente. Chego perto dele, mas não sem antes esbarrar em duas garrafas de cerveja jogadas no chão, e só então o cheiro de maconha se faz presente em minha narinas.

Faço careta com a situação, e já estou ao ponto de acorda-lo no grito. Poxa, ele tem que fazer isso logo hoje?

Chego nele, e me agacho perto do sofá. Vejo o rosto de vermelho e inchado, estranho. Apesar de saber que ele fumou, quase nunca ele fica vermelho desse jeito.

Fico pensativa, e me vem à mente, que ele possa ter chorado.

_ Thomas - cutuco ele, o chamando de forma mais baixa, mas ao ver que não funcionou, o chamo com a voz mais alta - Thomas!

Ele se levanta assustado do sofá, mas logo aperta os olhos colocando a mão na cabeça. Talvez esteja com dor.

_ O que foi? - ele pergunta na estupidez.

_ "O que foi?" - o imito - Foi que você sumiu a manhã toda, não me respondia e quando chego em casa, te encontro bêbado, drogado e com cara de choro - explodo, me levantando e dando um passo para trás.

_ Da para parar de gritar? - ele fala com a voz meio arrastada. Thomas simplesmente levanta, vai até a cozinha e eu o sigo.

Ele pega um copo d'Água e um comprimido, enquanto eu me sento na bancada de mármore.

_ Desculpa - ele vem até onde estou sentada, e abraça minha cintura.

Eu já estava pronta para afastá-lo de mim, mas ouço ele fungar baixinho, e sinto ele me apertar mais contra minha cintura.

_ Ei, Thomas? - o chamo, mas ele nada diz - Olha para mim! - peço mas ele nega com a cabeça, ainda me abraçando.

Cuidadosamente, depois de um tempo, puxo sua cabeça para mim, e ali vejo lágrimas caindo. Desço do mármore, colocando meus pés no chão, e o abraço fortemente.

 Desço do mármore, colocando meus pés no chão, e o abraço fortemente

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• penúltimo capítulo.

Os Misteriosos Olhos AzuisOnde histórias criam vida. Descubra agora