𝓒𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟭𝟯

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𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘

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𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔
𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘

Também mandei um torpedo para Naiara "Nona, aquele tanque da para lavar roupa". E um para P.a "Tô querendo te conhecer melhor, talvez chego em tu na festa, até bjs".

Saio do confessionário, vou até o cozinha onde os garotos estão tomando café da manhã e Nai preparando o da Xepa.

── Bom dia amiga.

── Bom dia minha flor, dormiu de mãozinha dada com o Paulo né ─ ela sussurra a última parte no meu ouvido.

── depois fica de olho nos torpedo ─ sussurro de volta.

── Manu chega aí ─  Douglas me chama, caminho até a mesa vip onde ele me chamou ─ ficou top esse café em.

Agradeço, deposito um beijo em sua cabeça, ele da um beijo em minha bochecha, sento ao lado de Scooby e Lucas.

── Bom dia pequena ─ Rodrigo beija minha cabeça.

── bom dia gigante.

Depois de todos tomarmos café, confesso que tomei de novo, todo mundo de raio-x feito, fui em direção a academia.

── Manu, vem aqui ─ Maria me chamou, junto a elas estavam eslovênia e Laís.

── oi.

── vem conversar com a gente mulher ─ Eslovênia riu enquanto falava.

── Do que vocês estão falando?

── cirurgias e beleza ─ Tremi com a primeira palavra anunciada por Laís, tenho pavor, nunca fiz nenhuma, nem pretendo fazer.

── eu tenho silicone.

── eu também ─ Laís falou depois de Eslô.

── quantos mls você tem Manu? ─ perguntou Eslovênia.

─ Eu?

─ é você mesma?

── não tenho cirurgias plásticas, silicone, harmonização, nada, nem mesmo lente de contato no dente, tenho fobia a agulha.

── impossível, da pra ver que seus seios são silicones, tem jeito de silicone, pode contar, quantos? ─ a médica prosseguiu com o assunto.

── eu não tenho ─ decido sair da conversa, aquele papo tava me fazendo mal ─ eu ia para a academia, o P.a tá me esperando, tchau.

Caminho até a academia onde só está Paulo, me sento no sofá, tenho tanta insegurança com meu corpo, sempre fui assim, tenho aicmofobia que é fobia de agulhas, desde pequena, como foi descoberta tarde acabou ocasionando em vários traumas, minha mente é ocupada pelas finas ponta.

Consigo sentir o cheiro de hospital, as enfermeiras ao meu lado, minha mãe pedindo para eu me acalmar.

Minhas mãos soam, para parar de ouvir as palavras que as enfermeiras sussurram, fecho meus olhos e tento distrair minha mente, não adianta muito já que uma crise começa a surgir.

Já tive que tomar injeções por conta que uma vez um médico achou que eu tinha diabetes, eu não poderia ter um parto cesária, tive que fazer muitos exames, vários tubos de sangue todo mês, foi muita coisa para mim, eu perdi meu noivo, depois quase minha filha, eu me esforcei muito e consegui dar a luz, mais é muita dor, não é como todas as influencers e famosas nos mostram, a maternidade não é algo perfeito, que você vai ter um sono regrado, um corpo chapado, pelo contrário, essas imagens só tornam a maternidade real mais dolorosa.

Escuto a voz de Paulo distante, e braços me rodearam com calma e cautela, mais minha mente não estava ali e sim nas enfermeiras falando para me segurar, quando iam me dar uma vacina, eu voltei, estava em meio a uma crise de ansiedade.

── Manu tá tudo bem?

── tá em todo lado, Paulo, tudo, me tira daqui ─ abraço ele e choro, uma segurança parece permanecer no local, tento ao máximo acabar com aquela angústia.

Depois de mais calma, entro em casa e troco de roupa, colocando uma bem levinha e solta, sem marcar meu corpo.

Naiara entra preocupada no quarto, Paulo está deitado comigo no chão, pelo o'que ainda consigo raciocinar.

Tinha algumas pessoas no quarto mas não liguei, Nai me puxou para um abraço e mesmo já estando calma, derramo algumas lágrimas.

── eu confio em você ─ Nai acariciou meu rosto.

──eu nunca seria capaz de me submeter a uma maca para ficar bonita, para enfrentar um medo, nunca, você sabe como foi difícil ter a Liz, os exames todos.

── eu sei, é sério, estamos aqui, conta com a gente.

Alguém sai do quarto mais não vi quem era já que Paulo André e Naiara cuidavam de mim, ainda estou um pouco estática com essa situação e perguntas impróprias.

Alguém sai do quarto mais não vi quem era já que Paulo André e Naiara cuidavam de mim, ainda estou um pouco estática com essa situação e perguntas impróprias

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𝓛𝗔𝗜𝗦
𝓒𝗔𝗟𝗗𝗔𝗦

── adivinha quem tá lá no quarto grunge falando besteira da gente ─ me sento perto de Jade e Maria, no jardim.

── quem? ─ Jade pergunta.

── Manuela, falando que não tem cirurgia, porquê tem fobia ─ imito a voz irritante dela.

── essa aí eu conheço, o que você mais vai ver é ela falando mal dos outros.

── olha ela é toda falsa, e olha que a bichinha é feinha em, não é tudo isso não ─ assinto com a fala de Maria.

── verdade ─ Jade e eu falámos ao mesmo tempo.

── fica de olho Jade ela tá se jogando e se fazendo de coitada para o P.a, não se esperta que ela vai ficar com ele.

𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora