𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔
𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘Acordei pela vigésima vez, não conseguia dormir por mas de uma hora, sempre despertava, me sentei na cama, Naiara dormia tranquila, olhei para o lado, Paulo André não estava, me levantei e logo me arrependi sentindo o ar gelado nas minhas pernas despedidas, passei a mãos tentando me aquecer.
Caminhei até o jardim, lá estavam os três fliperamas, pagando o castigo do monstro e dançando aquela música extremamente irritante.
Me sentei em um dos puffs e bebi um gole de água, não era bom ver nem Brunna nem mesmo Paulo André ali, com Jade eu não ligava, não temos aproximidade nem para demonstrar algum sentimento a não ser mágoa, mas deve ser horrível acordar do seu sono para ficar dançando.
Me dou bem com Brunna, somos amigas pode se considerar, ela não crítica ninguém, não xinga ninguém, fica no canto dela, lógico que Bru tem um "pavio curto" e é melhor não arriscar a contrariar, principalmente algo que fere suas escolhas de vida, como sua carreira.
── tudo bem amiga? ─ com a pequena frase de Bru, P.a despertou de seu cochilo e me olhou.
── Acho que os deuses do sono não gostam de me ver em paz, não consigo dormir de jeito nenhum.
── tá se sentindo melhor? ─ P.a disse se referindo ao meu quase desmaio.
── tô sim, mais não consigo dormir, quantas vezes já se levantou?
── deve ser a segunda, quanto acabar vou lá com você.
── enquanto isso vou ficar aqui, fazendo companhia.
── amiga me alcança meu chinelo ─ me levanto, o pego perto do pequeno palco e a ajudo calçar.
Me sento novamente, fico apenas pensando, refletindo a vida, a música acaba, os três começam a entrar, pego a mão de P.a e entro na casa me deito na minha cama para deixar ele mais confortável e dormimos de mão dadas, agora eu me sinto tranquila.
━
A manhã chegou, fui junto de Paulo André ao seu último show na madrugada, depois a produção os deixou descansar, eu voltei a dormir e por incrível que pareça, acordei muito bem.
Comi a sobremesa que fiz ontem, amo comer doce de manhã, me dava uma animação, efeitos do açúcar no sangue de uma formiga.
Pego a cadeira para servir de escada para pegar uma tigela em cima do armário, depois despejo nela a farinha e ovo, empano o frango, deixo com um pano em cima e tempero o arroz arroz, não sobrou nada do almoço de ontem isso é bom mais é ruim ao mesmo tempo, me pouparia tempo, cozinhar não é meu hobbie favorito, preparo tudo e levo para o forno por pelo menos uma hora.
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𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘
Fanfiction𝗕𝗕𝗕𝟮𝟮 Manu batalhou a vida sozinha, perdeu seu noivo e pai de sua filha ainda jovem, tendo que cria-lá sozinha, ao realizar o sonho de entrar num reality show, ela descobre que essa jornada da vida pode ser muito mais interessante com alguém...