𝓒𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟭𝟳

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𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘

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𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔
𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘

Entramos na academia e eu pego dois tapetes, estendo um para Paulo pegar, que faz cara de confusão.

── Para que isso?

── Vamos meditar, vem vamos lá no jardim em quanto ainda temos tempo, sem falar no ar fresco, é muito melhor do que ficar dentro da academia.

── Yoga.

── eu falei meditação, não Yoga ─ olho para ele um pouco mandona e ele levanta uma das mãos em rendição.

Me sento no gramado e Paulo André me imita, se sentado ao meu lado, só que de uma forma mais relaxada.

── Primeiro respira e inspira fundo ─ escuto sua respiração e ele parece tão tenso, mas ao mesmo tempo tão sereno ─ vamos deitar mas com os joelhos para cima,os pés afastados e relaxa a cabeça ─ olho para p.a que faz o'que eu mandei, quando nós olhamos ele tinha um olhar fixo nos meus olhos, mas eu tinha eu seu rosto, seu sorriso moleque, sua pele negra que brilhava no fim da tarde.

Fecho os meus olhos sentindo a paz me consumir,  saio para outro mundo, calma, minha respiração também desacelerou, mas minha mente só pensava em como iria chegar nele, eu sei que na hora certo eu vou conseguir.

Fecho os meus olhos sentindo a paz me consumir,  saio para outro mundo, calma, minha respiração também desacelerou, mas minha mente só pensava em como iria chegar nele, eu sei que na hora certo eu vou conseguir

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𝓟𝗔𝗨𝗟𝗢
𝓐𝗡𝗗𝗥𝗘

Quando ela fechou os olhos, por alguns segundos achei que ela estava dormindo, seu rosto era todo simétrico, um nariz levemente arrebitado, bochechas avermelhadas com covinhas pelo pequeno sorriso no rosto, a boca, que era muito bonita, rosada e carnuda e que parecia me chamar, me gritando por contato.

Concentro no seu rosto e me sinto calmo, ela me deixa assim, desde o primeiro momento que a vi, ela tinha seu sorriso cativante e um estado de espírito calmo, ela é engraçada e sensata, bem com a vida, sensível e também muito genuína em algumas partes.

Quando deu manutenção externa manu se levantou comigo e colocamos os tapetes no seu devido lugar.

── Tá me olhando assim porquê?

── sobe nas minhas costas ─ entro na casa e vou em direção ao quarto grunge, a coloco na sua cama, me deito do lado, ela levanta e deita na mesma cama que estou.

── me abraça? ─ eu faço o'que ela pede, afundo minha cara em seu cabelo extremamente brilhoso e cheiroso, fico por cima do seu corpo quase dormindo, nem vendo o tempo passar.

── Manu e P.a, aqui estão os seus figurinos, ficam aí dormindo e não escutam, se estiverem com fome, corram porquê o Arthur tá acabando com os salgadinhos ─ Naiara recomenda e Manu corre em direção a cozinha.

── A não, Arthur deixa para mim,  meu Deus me dá um, só um, você tá com cinco na mão ─ Ouvimos ela gritar já fora do quarto e não conseguimos conter a risada, esses dois parecem irmãos.


── obrigada por cuidar dela ─ ela me estende o figurino, abro o pacote vendo um colete esverdeado meio musgo, percebo um pequeno sorriso no rosto de Naiara.

── imagina, eu criei um carinho muito especial por ela, ela sempre foi assim? Onde chega encanta todo mundo.

── sempre, desde que eu conheço ela, é assim, muito difícil não gostar dela, ser inimigo da Manu é quase como ser um mal amado, ela é um amor com todo mundo.

── tô ligado, ela é incrível, tô com ela para o'que der e vier, pode contar comigo também, você é uma pessoa legal.

── obrigada, acho que vocês vão ser grandes amigos, talvez mais que isso ─ ela sussurra alguma coisa mais como ela já estava saindo nem ouvi direito.

𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora