𝓒𝗔𝗣𝗜𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟭𝟭

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𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘

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𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔
𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘

Estava quase dormindo no chão mesmo, dancei bastante, já deve ser mais de uma da manhã, não costumo ir dormir tarde, sou uma mãe responsável, então tanto minha mãe me acostumou a dormir cedo quanto eu acostumei a Liz a dormir cedo também, sempre vamos dormir o mais cedo que conseguimos.

Quase sempre ela dorme comigo, já que ela gosta de sentir o meu cheiro, faz sentir que estou perto dela, há apenas um ano e meio que realizei o desmame, tirei ela tarde mais eu não queria apressar ela.

Tentei ser a melhor mãe e pai que consegui, talvez não foi o melhor do mundo, pelo menos é o'que eu sinto, foi tão difícil fazer tudo sozinha, os dias dos pais, apresentações da creche, também tem coisas que ela pergunta que eu não sei o'que responder, como, se algum dia ela vai ganhar um novo papai.

Paulo se aproximou, e ele acabou me tirando do transe.

Depois de algum tempo de conversa, nós dançamos, ele foi sentar e eu voltei a dançar, percebi que os meninos não paravam de me olhar por um momento achei que eu tava louca, mas quando vi que quem estava falando era Rodrigo, já imaginei o'que estavam falando, nosso quase noivado.

Foi bom, mais a gente tirou o amor e deixou a amizade, então preferimos nós separar, eu sofri bastante no começo depois eu vi que estava bem e que nossa aproximação continuaria a mesma só que de forma diferente.

Quase caí do puff, se não fosse P.a sentando ao meu lado bem na hora, teria caído de cara no chão, ele me segurou e me deitou em seu ombro.

── Epa, cuidado, quer ir dormir ?

── Acho que eu já vou, tô muito cansada, vou ir dormir ─ me levantei e comecei a andar em direção ao quarto, quase caí novamente, Paulo me segurou, me ajudou a ir até o quarto.

Me sentei e respirei fundo, estou tão nervosa, minha vida tá decolando muito rápido.

── Tá bem? quer que eu chame atendimento ─ riu com seu nervosismo.

── eu tô bem só tô um pouco nervosa com tudo que tá acontecendo.

── eu também fiquei.

── você sabe se pode se trocar no banheiro ─ pego minha roupa e fico de pé.

── não sei, mas vai lá, qualquer coisa eles avisam.

── já volto tá, fica aí? ─ queria que ele ficasse e pudéssemos continuar conversando.

── não vou sair de novo, também vou colocar uma roupa mais leve.

── Aliás, toma ─ o entrego seu chapéu.

── pode ficar com você, fica mais bonito em você ─ não consigo conter a risada nem a vergonha, ele acabou aceitando de volta, eu não aceitaria tão fácil, acabamos de nos conhecer.

Vou até o banheiro e me troco colocando pijama.

Saio do banheiro após amarrar meu cabelo, volto ao quarto, Paulo me olha quando entro e sorri abaixando a cabeça, não sei o porquê mais tudo bem

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Saio do banheiro após amarrar meu cabelo, volto ao quarto, Paulo me olha quando entro e sorri abaixando a cabeça, não sei o porquê mais tudo bem.

Percebo seu olhar entre meus seios por alguns segundos, minha correntinha mãe e filha.

── você é casada, tem filhos?

── tenho uma filha, mas sou mãe solo.

── bonito cordão aliás ─ fico com um pouco de vergonha ao perceber que ele olhou meus seios mesmo que sem intenção, desvio o olhar e vou em direção a cama.

── é, boa noite ou boa madrugada ─ me deito deixando um espaço para Naiara.

Paulo se deita no chão ao meu lado e solta um sorriso grande, que sorriso senhor.

── Boa noite ─ P.a deseja, eu fecho meus olhos sorrindo e adormeço.

𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora