𝓜𝗔𝗡𝗨𝗘𝗟𝗔
𝓐𝗟𝗕𝗨𝗤𝗨𝗘𝗥𝗤𝗨𝗘Acordei bem melhor, minha voz estava quase totalmente recuperada, mais alguns mls de água e estaria nova.
Ao mesmo tempo que posso voltar a falar, minha vontade é ficar quieta, eu e Arthur vamos enfrentar o paredão juntos e isso me dá tanto medo que eu nem consigo explicar.
Hoje jogo da discórdia, dependendo sei que serei massacrada independente se tenho uma boa relação na casa ou não, eu tô me sentindo horrível, insegura, atormentada e vulnerável.
Comecei o dia tomando um chá e comendo pão com ovo, xepa acabe logo, Eslovênia passa atrás de mim e deixa um carinho em meu braço indo a academia que reabriu.
Assim que lavo a louça, coloco uma roupa de academia, eu até iria treinar na academia, fazer uma esteira, mas o grupinho lollipop está lá, garanto que minha companhia não será bem vinda.
Então começo a fazer na escada e no jardim, faço corrida na escada e alguém se aproxima de mim.
Paulo ─ posso me juntar? ─ meu coração acelerava só de ouvir ele falando comigo, o moreno deixa a garrafa na beira do mármore.
─ fica à vontade.
Quando falei para ele ficar a vontade não tava me referindo a ele tirar a camisa, mas se ele quis, quem sou eu para reclamar não é?
Comecei a fazer abdominais, senti meu corpo tremer com a adrenalina, deitei-me no chão e esperei que meu coração desacelerasse.
─ tá tudo bem?
─ tá sim, só tô... cansada ─ abri meus olhos não preparada para a visão, Paulo André quase ao meu lado, com o abdômen soado, vendo se eu realmente estava bem ─ é... Eu vou... Ir... Lá... Na cozinha, eu já volto.
Levanto rápido, ou eu estou zonza de labirintite ou por efeito Camilo, chego ao bebedouro e certifico de me hidratar bastante com água gelada, para abaixar esse fogo.
Quando volto ele está de regata correndo parado, parece que ele percebeu, aperto meu cabelo no rabo de cavalo, voltou a correr na escada, não que eu precise fazer mais exercícios, mas eu quero, anseio a ficar perto dele, desejo trocar mais que um bom dia.
Depois que terminei minhas séries, corri para um banho para me limpar, lavei bem meu cabelo e vesti uma roupa leve e confortável.
A noite chegou rápido, não tive nada para fazer durante o dia, então fiquei no tédio.
Coloquei a roupa de academia que a produção havia ordenado, não entendi muito bem o porquê, para mim algo ia dar ruim.
Assim que saímos vi um tanque, estante com diversas placas, um auditório de cadeiras e mais longe duas distantes uma de frente para a outra.
Me sentei junto de todos, entre os gêmeos, tirei uma placa com dois lados de sim ou não a colocando no colo, assim que Tadeu começou a falar meu estômago revirou.
Tadeu ─ O jogo de hoje é quente e também refrescante, envolve água suja.
Olhei as placas, se faz de vítima, arrogante, não tem palavra, zero à esquerda, fala muito e faz pouco, trapaceiro (a), fútil, interesseiro (a), sem carisma, fraco (a) no jogo, melhor de boca fechada, sem personalidade, desagradável, senti o'que estava por vir.
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𝗖𝗢𝗡𝗙𝗜𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗥𝗢𝗠𝗔𝗡𝗖𝗘
Fanfiction𝗕𝗕𝗕𝟮𝟮 Manu batalhou a vida sozinha, perdeu seu noivo e pai de sua filha ainda jovem, tendo que cria-lá sozinha, ao realizar o sonho de entrar num reality show, ela descobre que essa jornada da vida pode ser muito mais interessante com alguém...