Se ele morrer, você morre.

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Segunda temporada ❤️

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ALEC

Caminhando ao longo da fileira de homens, examinei cada um com um olhar estreito.

Eles eram todos cortados do mesmo tecido – frios, implacáveis ​​e, acima de tudo, letais. Cada um vinha com uma reputação violenta e um conjunto de habilidades não adequado para o mundo civil.

Eles eram exatamente o tipo de homem que eu pedi e seus respectivos chefes atenderam.

— Você. – Parei na frente de um homem de cabelo platinado.

Ele parecia que poderia ser o dublê de corpo de Magnus. Alto e magro com um rosto jovem.

Isso era útil e problemático. Se alguém estivesse procurando por Magnus, este poderia levá-los direto para ele. Ainda assim, se alguém tivesse que morrer, eu preferiria que fosse um substituto do que o homem real.

O platinado passou por mim e marchou para o centro da sala, esperando que eu selecionasse seu oponente.

Olhei para os homens restantes na fila.

— Todos vocês. Vão.

Girando nos calcanhares, cruzei os braços sobre o peito e observei os cinco homens avançarem contra o platinado. Seus olhos verdes estalaram para os meus brevemente, aceitando o desafio com um pequeno sorriso, antes de voltar para seus rivais.

O primeiro homem correu para a frente. O platinado bloqueou o soco e chutou a lateral do joelho do homem, o derrubando.

Ele não perdeu tempo indo para o segundo, o socando com tanta força no peito que o homem tropeçou para trás, também fora da luta.

Três e quatro o atingiram ao mesmo tempo. Ele concentrou sua atenção no maior dos dois, torceu a mão na camisa e o puxou para perto para desferir uma série de socos esmagadores, independentemente dos golpes que ele tomasse em troca.

Uma vez que o terceiro homem caiu em uma pilha de sangue, ele enfrentou os dois restantes.

Eu arqueei uma sobrancelha e deslizei a mão dentro do meu cós, pegando uma faca. Chamando a atenção de um dos atacantes, deslizei a faca pelo chão e retomei minha posição, com os braços cruzados.

O homem pegou a arma do chão e atacou o platinado. Ele se abaixou, desviando a lâmina, e procurando uma abertura para retaliar. Com o outro oponente desarmado circulando em direção às suas costas, o defensor platinado estava ficando sem opções.

— Como tá indo? – uma voz calma disse ao meu lado. Eu não precisava me virar para saber que era Azriel.

— Veremos.

— Melhor que Oleg?

— Veremos.

Azriel riu e olhou para o relógio.

— Quando isso terminar, teremos uma reunião.

Eu roubei um olhar para ele com o canto do meu olho e assenti.

O platinado estava em uma chave de braço agora, tentando desalojar o homem atrás dele sem ser esfaqueado pelo da frente. Com uma série de cotoveladas e chutes para trás, o platinado se libertou e jogou seus esforços no que estava com a faca.

Eles lutaram um com o outro, sangue escorrendo entre eles enquanto a faca cortava para frente e para trás, não se importando com quem cortava com sua lâmina curva.

Finalmente, o platinado venceu, torcendo o braço do homem para trás e o forçando a se esfaquear no ombro com a faca que ele não largava.

Azriel bateu palmas educadamente.

De Joelhos (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora