ALEC
Chegou a noite do Show de Lubomir, depois de meses e meses de preparação, ouvindo Magnus tocar as mesmas peças de novo e de novo e de novo. Eu estava além de pronto para ouvir algo novo, pelo menos por um tempo.
Eu me vesti em um smoking todo preto e mantive meu resmungo ao mínimo absoluto, já que Magnus estava voando pelo apartamento à beira do colapso.
— E se eles odiarem? — Magnus perguntou pela centésima vez, atrapalhado com sua abotoadura.
Peguei a mesma, e o passei pela fenda, o prendendo no lugar.
— Eles não vão odiar.
— Você foi aos ensaios. O que você acha? — Seus olhos estavam particularmente dourados, cheios de partes iguais de preocupação e esperança.
Eu não sabia nada sobre música, mas sabia que gostava de ouvi-lo tocar. Ele realmente tinha talento para atuar, embora Lubomir o tenha contratado como compositor, não como violinista.
— Não importa o que eu acho, baby. — eu consegui dizer, ajustando sua gravata borboleta. — Lubomir gosta. Você gosta. Isso é tudo que importa. Fodam-se todos os outros.
— Você não é muito bom em conversas motivacionais, sabia disso?
Ele inclinou meu pulso em direção a ele e praguejou, saindo do quarto. Dois segundos depois, ele estava de volta, com a mão no nariz.
— O que está errado? — Eu perguntei, discretamente guardando uma arma debaixo do meu smoking.
— Esqueci de tirar meu piercing do nariz.
— Deixe. Ninguém se importa.
— É o Idris Theatre. As pessoas se importam.
— Lubomir sabe como você é. Além disso, é sexy. — Eu o agarrei pelos ombros e o girei, marchando com ele de volta para a sala o mais rápido que pude enquanto meu joelho direito latejava. Ele não estava bem desde o golpe que fiz na escada no outro dia, mas eu seria amaldiçoado se deixasse Magnus saber disso. — Nós estamos indo ou você vai se atrasar.
Pela primeira vez, ele não discutiu.
Ele praticamente zumbiu no assento ao meu lado durante todo o caminho até o teatro, murmurando, cantarolando, as mãos gesticulando através de uma série de faixas musicais.
Eu não ousei interromper qualquer processo que fosse, então mantive minha boca fechada e dirigi o mais rápido que pude. Quanto mais cedo chegasse lá, mais cedo talvez pudesse respirar fundo. Ou dar um tiro em algo.
Essa esperança foi frustrada no segundo em que entramos pela porta. Kelly, assistente de Lubomir, estava esperando por nós. Ela agarrou sua manga e o arrastou para o lado.
— Já estava na hora!
— O que está errado? Está tudo bem? Eles cancelaram o show? — Magnus perguntou, sua testa franzida.
— Leonard está no hospital. Claro que ele teve que ter um maldito ataque cardíaco hoje, de todos os dias. — ela sussurrou, dando um passo para mais perto dele enquanto as pessoas se movimentavam nos bastidores. — Precisamos de um condutor.
— Eu? — Magnus praticamente guinchou a pergunta. Ele olhou para mim, seus olhos tão grandes quanto pires, mas tudo que eu podia fazer era dar de ombros. Engolindo em seco, ele se virou para ela, balançando a cabeça. — Eu não sou maestro, Kelly!
— Você é o compositor. Literalmente ninguém conhece a música melhor do que você. E, além disso, você disse que fez isso antes.
— Na Faculdade! Não para um teatro cheio de patronos e críticos!
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De Joelhos (Malec)
FanfictionA vida de Magnus Bane é perfeita. Terminando a faculdade e com destino a uma pós-graduação em finanças, a vida de Magnus foi planejada para ele. Exceto... ele não quer isso. Dedicado à sua música, ele sonha com uma vida livre das expectativas de seu...