Agredido. Eletrocutado. Faminto. Estrangulado. Morto.

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MAGNUS

— O que você está fazendo agora? —Alexander gemeu, enterrando o rosto na minha caixa torácica e me arrastando para mais perto.

A barba por fazer em sua bochecha arranhou minha pele, mas mal percebi enquanto continuava digitando, me certificando de que minha estrutura de frases e escolha de palavras combinavam perfeitamente umas com as outras.

— Enviando e-mails. — respondi.

Algo como "São três da manhã", retumbou dele, abafado por mim e pelo colchão.

— Mas são dez da manhã em Zurique.

— O quê? — Ele levantou a cabeça, sobrancelhas pretas franzidas e olhos pálidos turvos. — Quem diabos se importa com o que está acontecendo em Zurique?

— O meu pai. — Eu apertei enviar e joguei o telefone para o lado. — Tudo parte do encobrimento. Essa 'viagem' de última hora já está na agenda dele, à qual apenas ele e Dot têm acesso. Ele está enviando e-mails e mensagens de texto para as pessoas enquanto está "fora", para que ninguém fique sabendo. E quando o soltarmos, ele pode ir à polícia o quanto quiser, mas quem vai acreditar nele? Ele literalmente não tem nenhuma prova além de seus ferimentos, que poderiam ter sido auto-infligidos. Como você quebrou os dedos dele, afinal?

— Martelo. — ele respondeu distraidamente, suas sobrancelhas ainda unidas. — Devo me preocupar com a quantidade de pensamento que você colocou em tudo isso?

— Não. — Eu beijei seus lábios e deslizei para baixo do colchão, rolando e me acomodando no meu travesseiro. — Boa noite!

— Não não não. — Sua mão serpenteou debaixo do meu braço e plantou contra meu ombro, me rolando de costas novamente. — O que mais você está planejando?

Eu não pude deixar de suspirar.

— Qual parte?

Ele ergueu as duas sobrancelhas.

— Quantas partes existem?

— Quatro. Talvez cinco. Depende de como a Parte Quatro vai correr, eu acho.

— Em que parte estamos agora?

— Oh, ainda estamos apenas na Parte Dois.

— Quando é Três?

— Assim que o deixarmos ir.

— Então, qual é a Parte Quatro?

— Baby, estou muito cansado. Podemos conversar sobre isso pela manhã? — Tentei rolar de novo, mas ele não estava me deixando. Ele me prendeu no colchão, sua mão no centro do meu peito desta vez.

— Já é de manhã. — ele rosnou.

Foi a minha vez de gemer. Eu realmente não queria entrar em toda a logística, mas era óbvio que ele não iria deixar passar. Era justo, suponho, dar-lhe uma pista, já que ele era tecnicamente o músculo por trás de toda a operação.

Esfregando minhas mãos sobre meu rosto, eu me sacudi para acordar e tentei mantê-lo o mais conciso possível.

— Ok. Resumo: Nós o deixamos ir. Ele, sem dúvida, vai à polícia. Eu lido com minha mãe e com os policiais que ele tentar mandar atrás de nós. O FBI realmente se envolverá desta vez, ao contrário do boato que Dean começou. Assim que ele for preso por acusações federais, vou convencer mamãe a finalmente se divorciar dele para salvar o próprio pescoço. As acusações criminais para ele e um acordo pré-nupcial desagradável para ela significam que eu recebo as ações de controle da BB&T e finalmente poderei pagar de volta todo o dinheiro que você gastou por minha causa.

De Joelhos (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora