ALEC
O alarme do meu celular tocou em algum lugar ao meu lado.
Eu o alcancei, mas meu outro braço estava preso, limitando o quão longe eu poderia ir. Eu dei um pequeno puxão, ganhando terreno suficiente para arrebatar a coisa estúpida da mesa de cabeceira.
Silenciando o maldito barulho, voltei minha atenção para a fonte da minha luta... Magnus.
Ele estava enrolado ao meu lado, ainda dormindo profundamente, usando meu braço como travesseiro. Se isso não bastasse, uma de suas pernas estava enganchada em uma das minhas.
Eu não me importava. Ele poderia usar todo o meu corpo como travesseiro e eu não me importaria. Eu só gostava de estar perto dele, especialmente assim.
Me abaixando ao lado dele novamente, afastei o cabelo de sua testa. Finalmente, eu poderia dizer que ele realmente parecia pacífico. Os dois orgasmos da noite passada podem ter tido algo a ver com isso, mas ainda assim considerei uma vitória.
Ele franziu o rosto, a argola de prata em seu nariz brilhando na luz da manhã. Inalando uma respiração profunda, ele piscou algumas vezes antes de abrir os olhos. Se passaram mais alguns segundos antes que eles se concentrassem em mim. Quando o fizeram, seu rosto se abriu em outro sorriso radiante, do tipo que me fez perder o ar.
— Bom dia. — eu murmurei, o beijando suavemente.
— Bom dia. Que horas são?
— Nove.
— Nove? — Seus olhos se arregalaram e ele se levantou, lutando para tirar as cobertas. — Foda-se, foda-se, foda-se!
— O que está errado?
— Tenho uma reunião às dez! — Ele pulou da cama e correu para o banheiro.
Esfregando meu rosto com uma mão, eu gemi e me forcei a sair da cama, me arrastando atrás dele.
— Você tem uma hora. Qual é a pressa?
— A reunião vai ser em Brooklin. — disse ele com a escova de dentes pendurada na boca. Ele cuspiu na pia e jogou a escova de dentes no balcão antes de correr para o chuveiro.
— Para que é essa reunião?
— É uma entrevista para a orquestra sinfônica. Esta é a única vez que os diretores estão disponíveis.
Abri a porta de vidro e enfiei a cabeça para dentro.
— Bem, não é como se você não tivesse um carro rápido ou algo assim.
— Não é engraçado, Alexander. — ele fez uma careta para mim antes de se abaixar sob a água corrente. Dando de ombros, fui fechar a porta, mas sua mão disparou, agarrando meu ombro. — Ei. Espere.
Eu me virei, levantando uma sobrancelha em vez de fazer a pergunta em voz alta.
Ele se inclinou para frente e me beijou, inadvertidamente pingando água no meu peito. Tenho certeza de que era para ser um selinho rápido, mas dei um passo adiante. Eu não pude me impedir. Tinha que aproveitar seu bom humor para o caso de ele desaparecer novamente.
Beijando sua mandíbula e descendo de sua garganta até seu ombro, eu o empurrei de volta para o chuveiro. Ele balançou a cabeça quando entrei, minha mão plantada no centro do seu peito, o empurrando para trás.
— Alexander, não.
— Não o quê? — Mordi meu lábio inferior, o pressionando contra a parede de azulejos.
— Você vai me atrasar. — disse ele com um suspiro, apesar do fato de que seu pau já estava bem no caminho para o duro.
— Não se eu levar você. — eu respondi, correndo minhas mãos para cima e para baixo em seu corpo molhado, criando mais espuma em sua pele dos restos de sua lavagem corporal.
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De Joelhos (Malec)
FanficA vida de Magnus Bane é perfeita. Terminando a faculdade e com destino a uma pós-graduação em finanças, a vida de Magnus foi planejada para ele. Exceto... ele não quer isso. Dedicado à sua música, ele sonha com uma vida livre das expectativas de seu...