INIMIGO DO MEU INIMIGO

•3• Planos.

Marian Anderson🌹

Adentro a sala de Saulo para entregar as planilhas que ele havia me pedido.

Mari: Aqui está, senhor! -Falo colocando em cima de sua mesa.

Ele pega os papéis e analisa.

O encaro e ele parecia meio atordoado.

Saulo é um homem de quase 50 anos, tem um rosto bem marcado e suas feições são fortes, além disso, é bem raro vê-lo sorrir.

Esse cara me faz ter ânsias.

Aguardo ansiosa pelo dia que poderei, finalmente, acabar com tudo a sua volta com minhas próprias mãos. O fato de saber seus maiores podres, de ter matado a sangue frio, as pessoas que eu mais amava e de poder presenciar o quão bem e confortável ele vive... Me deixa irada.

Saulo: Marian! -Me chama, fazendo-me assustar.

Mari: Sim, senhor? -Respondo um pouco atordoada.

Saulo: Mas em que porra de mundo estava? -Indaga bravo me olhando- Estou falando com você!

Mari: Desculpe... -Vai se foder seu merda dos infernos.

Saulo: peça para Mika vir aqui!

Aceno positivamente com a cabeça e, ando em direção a porta para sair, mas ela é aberta bruscamente por Bob, um dos subordinados de Saulo.

Bob: Senhor, Vinícius sumiu do mapa! -Ele fala rápido, entrando sem me perceber.

Ao me ver ali, parou e me encarou, como se tivesse acabado de dizer algo que não devia, pelo menos, não na minha presença.

Percebo o clima e, saio dali imediatamente, fechando a porta atrás de mim.

Quem é Vinícius? E como assim ele sumiu? Com certeza, é alguma coisa séria. O semblante do Bob não era de tranquilidade. Preciso descobrir sobre.

Mathew Steven👑

Max: Senhor? Me chamou? -Diz entrando no meu escritório, depois de bater na porta.

Mat: Sim, entre! -Peço e, assim, ele faz.- Nós precisamos de um plano para nos proteger de Saulo, ele nos atacará novamente a qualquer momento. Preciso me garantir. -Informo andando de um lado a outro.

Max: Possuí algo em mente? -Pergunta me olhando.

Mat: Essa história do Vinícius, libertou uma idéia. E se tivéssemos um infiltrado na Amaro? -Indago o fitando.

Max me olhou levemente surpreso e engoliu seco.

Max: Senhor, não digo que é uma má idéia, porque não é. Mas é bem arriscada.

Mat: Mas é a melhor opção que temos. Saulo deu a largada para uma guerra, então, é uma guerra que ele vai ter! -Afirmo sério, sentindo a adrenalina ferver em meu sangue.

Até então, estava disposto a seguir com essa rivalidade sem mexer com Saulo e seus negócios, mas a partir do momento, que ele me atacou, decidi que não ficaria de braços cruzados.

Eu também lutarei.

Max: Como confiaremos em alguém para essa missão tão arriscada? Em quem designaremos algo assim? -Questionou.

Mat: Investigue os funcionários, de preferência, os mais próximos a ele. Seguranças, assistentes, secretários... Pessoas assim, sabem de tudo e um pouco mais. Diga que pagaremos o quíntuplo do que ele paga e forneceremos o apoio necessário para que Saulo não descubra e, caso aconteça, protegeremos. Ou se achar que deve, ameace se for necessário.

Max: Sim, senhor!