Marian Anderson 🌹
Era impossível que a falta de Isabella fosse completamente superada, mas com o passar do tempo e dias, eu consegui me acostumar com ela.
A saudade se fez tão presente, que acabou se tornando minha amiga, eu até poderia chama-la de Isabella, mas romantizar aquilo estava longe dos meus planos. Eu precisava me reerguer, por mim, por Isabella, pela família dela e, era isso que eu iria fazer.
Estava focada no treinamento que o senhor Mathew me ajudava, cada dia praticamos alguma coisa. Um dia tiro ao alvo, outro lutas de box e jiu jitsu. Eu malhava duas horas por dia, enquanto não estava treinando no matadouro, nos finais de semana corria pelo bairro e andava de bicicleta. Nas horas vagas, investigava algumas coisas sobre Saulo, tentando de alguma maneira descobrir algo sobre a morte de meus pais.
O senhor Mathew conseguiu encontrar muitas coisas sobre o caso deles, mas a investigação foi encerrada por algum motivo.
Em outros momentos, olhava e estudava todo o livro caixa do cassino que eu iria gerenciar dali para frente. Sim, Saulo havia me passado tudo o que eu precisava para dirigir o negócio.
Descobri muitas coisas, uma das piores, é que o cassino é basicamente, um ponto perfeito para vendas de drogas, prostituição e muita lavagem de dinheiro. Só de pensar que eu teria que cuidar de algo tão ilegal e sujo, me desanimava, mas eu estava disposta a qualquer coisa e para lidar com a máfia e com aquele "novo mundo", eu precisava saber sobre suas manhas, o que envolvia nele, o que acontecia, como acontecia.
Estava sempre me mantendo em contato com Saulo, já que estava trabalhando para ele como espiã do senhor Mathew. Ele havia mandado através de um contato forte entre ambos, meu currículo e então, fui contratada.
Óbvio que o senhor Steven já sabe e que tudo isso não passa de uma encenação para dar aquilo que Saulo quer. Porém, de fato eu comecei a trabalhar para o senhor Steven, então, o trabalho de secretaria era real.
Os dias passavam e quanto mais eu convivia com Mathew e no cassino, mais coisas aprendia.
Falando nele, nós ficamos ainda mais próximos esses dias, trabalhando juntos, treinando juntos. Passamos praticamente 24 horas juntos, o que tem fortificado muito essa relação. Sendo bem sincera, eu não consigo olhar sem malícia para ele, principalmente, depois daquele beijo na boate. Sei que aquela noite foi traumática para mim e destrava memórias horríveis, mas no meio de tudo aquilo, lá estava Mathew.
Eu tenho percebido que ele se afastou depois daquele dia, talvez, por respeito a minha dor ele não queira forçar algo, então se mantém em seu lugar.
Nesse momento, estávamos organizando alguns projetos sobre a próxima safra. Mais uma vez, juntos e sozinhos. Enquanto o senhor Mathew digitava concentrado em seu computador, eu o encarava, Discretamente. Eu entendia que ele apenas estava tentando ser respeitoso, mas sinceramente, eu o desejava. Queria poder beijar seus lábios novamente, sentir sua língua trilando muitos caminhos pela minha boca, sentir suas mãos quentes em meu corpo.
Mordo o lábio inferior ao me lembrar do seu toque em minha pele. Eu queria aquilo de novo.
Mathew Steven 👑
Era extremamente difícil me manter focado com Marian me olhando tão fixamente. Tento disfarçar e fingir que não percebi, mas não é fácil grudar os olhos no computador e não desviar para fita-la, sequer um segundo.
Mat: Tem algo errado, senhorita Anderson? -Indago pousando meus olhos nela.
Hoje ela está mais bonita e sexy, do que os outros dias. Vestida com uma blusa de botões preta e uma saia da mesma cor. Nos pés, ela usava botas, também, pretas.
Sua blusa tinha alguns botões abertos, o que deixava seu decote a mostra, seus cabelos tinham as mechas da frente, presas com grampos, o que permitia observar seu pescoço perfeitamente.
Mari: Ahn? É... Não, só estou olhando. -Respondeu sem graça. Suas bochechas haviam ficado vermelhas, o que a deixou engraçada.
Mat: Achou bonito? -Indago encarando seus olhos.
Seu olhar em mim, era atraente e me prendia nele com muita facilidade.
Mari: Sim... -Disse direta.
Percebo ela descer o olhar para minha boca e morder seu lábio inferior de maneira sexy. Eu podia sentir seu calor alcançar minha pele, seu perfume era tão presente no ambiente que se eu fechasse meus olhos, com certeza, me sentiria em outro lugar.
Completamente imerso na química entre nós, me levantei e andei até a cadeira dela, apoiei minhas duas mãos nos apoios e aproximei nossos rostos. Meus olhos olhavam profundamente os de Marian, enquanto ela engolia seco e piscava algumas vezes.
Mat: Você quer provar? -Sussurro em seu ouvido, notando imediatamente, ela se arrepiar.
Mari: Sim, senhor... -Disse em um tom baixo e penetrante aos meus ouvidos.
Eu amava ouvi-la me chamar de senhor.
Levei uma de minhas mãos até seu rosto e a puxei para um beijo. Os lábios dela tinham gloss, o que deduzi ser de morango, por conta do gosto.
Sua língua me pediu para entrar e permiti imediatamente. Marian se levantou e pousou suas mãos em minha nuca, enquanto as minhas, apertavam sua cintura e pendiam para o bumbum.
Desci os beijos para seu pescoço e ouvia ela arfar em meu ouvido, o que me deixava ainda mais sedento por mais. Girei ela de uma vez e a sentei em minha mesa, voltei a beijar sua boca e o calor foi ficando cada vez mais forte entre nós.
Levei uma de minhas mãos até a sua coxa e apertava ela, sentindo a textura e maciez de sua pele, vagarosamente, fui subindo os dedos enquanto deslizavam por toda a extensão dela, até, encontrar a barra da saia.
Minha mão adentrou e Marian, abriu um pouco mais suas pernas, o que me sinalizou a permissão para o que eu queria. Meus dedos entraram em sua calcinha e sentiram sua intimidade, que já estava molhada.
Mat: Você está molhadinha... -Digo sussurando pertinho de seus lábios.
Marian sorriu e mordeu o lábio.
Mari: Como não ficar molhada com um homem como você? -Perguntou no mesmo tom.
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INIMIGO DO MEU INIMIGO
RomanceUma mulher destemida, que perdeu toda sua família em um trágico assassinato dentro de sua própria casa, quando ainda era uma criança, ressurge com sangue nos olhos, anos depois, para se vingar do responsável. Por coincidência do destino, ela se en...