•10• O inferno continua...

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Marian Anderson🌹

Depois que a reunião acabou, fomos eu, Saulo, Jonny e Bob, um dos subordinados de Saulo, para o escritório dele.

Saulo estava furioso com Jonny. Eu permaneci no canto da sala o assistindo bater nele, enquanto o mesmo tentava se explicar.

Jonny: SENHOR, POR FAVOR! NEM TODAS AS LAVOURAS FORAM COMPROMETIDAS! se o senhor permitir, podemos cortar as que estão doentes antes que espalhe para as outras. -Diz de joelhos em frente a Saulo que está de pé o olhando com fúria.

Uma ideia surge em minha mente. Decido registrar aquilo. Coloquei para gravar áudio, já que, vídeo seria arriscado de mais. Discretamente, peguei meu celular e sem que ninguém percebesse, liguei o gravador, colocando o telefone no meio das pastas, o escondendo.

Saulo: Eu te pago para cuidar das lavouras. E te pago MUITO BEM! -grita socando a boca de Jonny, que cai gemendo de dor- Olha seu filho da puta, se você não se livrar dessa praga dentro de 2 semanas eu vou te matar! VOCÊ OUVIU? Agora saia daqui! -Ordena e assim ele fez. Jonny correu em direção a porta completamente amedrontado.- Marian! -Ele me chama.

Mari: Sim?

Saulo: Me traga água com gelo!

Mari: Certo! -Ao perceber, que ele ficaria sozinho com Bob, pensei rápido e escondi o celular atrás do sofá, sem que eles vissem, para gravar qualquer coisa dita por eles. Já que eu não estaria alí para ouvir.

Saio e ando até a sala onde tinha uma geladeira e um filtro de água. Coloco gelo em um copo e depois, a água. Enrolo um pouco para deixar que eles conversem a vontade por lá e, a gravação possa pegar algo interessante.

Volto para o escritório e bato na porta. Ela se abre revelando ser Bob, ele me dá passagem e sai. Vou até a mesa onde Saulo está sentado e entrego a água.

Mari: Aqui está, senhor. -Assim que me afasto, sinto ele segurar meu pulso.

O encaro e vejo que ele me fitava com uma feição estranha.

Saulo: Você adora me provocar, não é? -Indaga. Franzi o cenho confusa.

Mari: Senhor, eu não estou entend... -Sou interrompida com um puxão.

Saulo havia me puxado e agora, estava agarrado a mim e apertava meu corpo, fazendo com que grudasse ao seu.

Saulo: Você me provoca, Marian. Quando se veste assim, quando anda rebolando desse jeito, quando me serve um café ou quando trabalha comigo... -Falou em meu ouvido.

Sinto seus lábios roçarem em minha orelha, me deixando muito incomodada, eu tentava me desvencilhar de seus braços, mas era inútil. Saulo era três vezes mais forte.

Ele desceu a boca para o meu pescoço e beijava a região, enquanto isso, suas mãos apertavam minha bunda e levantavam a barra da minha saia.

Lutava tentando sair dali, ao mesmo tempo que lutava para não chorar.

O que diabos eu estou fazendo?

Batidas na porta se fizeram presentes e ele me soltou rapidamente. Eu permaneci estática, parada, em choque.

Saulo: O que está fazendo? Se ajeite e vá atender! -Ordenou me olhando.

Engoli o choro e o sentimento de repulsa, arrumei minhas roupas e abri a porta.

Sai, assim, que Mika entrou. Apenas corri para o banheiro.

Entrei e, rapidamente, fui para o primeiro sanitário que vi, me ajoelhei em frente dele e vomitei.

Ao terminar, dei descarga e me sentei, com as costas apoiadas na parede.

Apenas chorei.

Mathew Steven 👑

Olho as horas e vejo que já passam das 19 horas. Arrumo as papeladas que estavam espalhadas sobre minha mesa, pego as chaves do carro e visto meu paletó.

Saio do escritório e entro no elevador para descer.

A porta se abre e caminho pelo estacionamento, a procura do meu carro.

Destravo o veículo e adentro. Antes de dar partida, pego meu celular e disco o número de Max.

Max~ Pois não, senhor? -Diz atendendo.

Mat~ Max, me encontre no bar you, em 30 minutos!

Max~ Estarei lá, senhor! -Diz e desliga.

(...)

Chego no local e avisto Max sentado na última mesa, que ficava no canto. Caminho até ele e me sento.

Mat: Obrigado por vir, Max! -Digo o olhando.

Max: Tudo bem, senhor! Mas do que se trata?

Mat: Ligue para a moça. Fale para nós esperar no estacionamento do Getty Center, as 21 horas. Diga que um carro irá buscá-la, para que apenas espere.

Max: Okay!

Mat: Ligue para ela agora, e combine! -Peço. Max pegou seu celular e discou o número da mulher.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora