•5• Uma chance.

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Marian Anderson🌹

A noite, já estava em casa, sentada no sofá com a companhia de Isabella, minha melhor amiga. Pedimos pizza e devoramos cada pedaço.

Isa: O cara que bateu no seu carro, trabalha na lê café? -Perguntou surpresa, segurando um pedaço de pizza.

Mari: Sim... -Respondo de boca cheia.

Isa: meu Deus! Mas, ele não sabe que você é da Amaro, né?

Mari: Não... Por enquanto! -Digo semicerrando os olhos. Isa me olha confusa, esperando que eu explicasse- Amanhã vou levar o carro para o mecânico, vou ligar para ele e, então, chamá-lo para conversar.

Isa: No que tá pensando em fazer? -Ergue uma sobrancelha me olhando apreensiva.

Mari: Essa é a minha chance, Isabella. Vou começar minha vingança e esse homem caiu do céu! -Falo sorrindo de lado.

Isa: Como?

Mari: por Deus, Isabella! Não é óbvio? Vou pedir ajuda deles. Oferecerei um pacto. Eu dou informações sigilosas e, eles, me ajudam a acabar com Saulo.

Isa: Ahhhh! Mas você não acha que as chances disso dar errado são grandes?

Mari: Sim! Mas as de dar certo, são maiores e mais vantajosas! -Digo sorrindo de lado- Eu duvido que minha proposta não vá interessa-los! Pelo que sei, Saulo e o dono da Lê café se odeiam.

Isa: Aí, não sei não, Marian. Você vai se meter numa fria lidando com dois magnatas com fama de sangue frio.

Mari: É minha única chance, Isabella. Na real, é a primeira que tive em anos. Não irei desperdiçar. -Digo firme.

Isa me olha séria e balança a cabeça de um lado para outro, reprovando a situação. Dou de ombros e mordo mais um pedaço de pizza.

DIA SEGUINTE 🌞

Antes de ir para o trabalho, passo no mecânico e deixo o carro lá. O mecânico diz que ficaria pronto no fim do dia, digo que passarei lá para buscar e pagar, depois que saísse do trabalho e ele confirma.

Mathew  Steven 👑

Estava saindo de uma reunião, quando meu celular toca. Encaro o visor e, vejo que era um número não salvo.

Mat~ Alo? -Digo atendendo.

Xx~ Olá, de novo! -Reconheço a voz imediatamente.

Mat~ Saulo! -O ouço rir do outro lado da linha. Meu sangue ferve.

Saulo~ Espero que não esteja bravo comigo... -Diz irônico.

Mat~ Eu sempre vou ter raiva de você, Saulo! É inevitável! -Respondo sarcástico.

Saulo~ Apenas, passando para dizer, que você não é o único que está de olho em tudo, Mathew.

Mat~ Que ótimo. Antes notado que esquecido, né?! -Debocho e desligo.

Idiota!

Agora, mais do que nunca, tenho a certeza viva de que Saulo acaba de declarar guerra.

E eu, estou mais que pronto!

(...)

O dia passou voando hoje, talvez, porque foi produtivo e eu adoro trabalhar.

Já estava arrumando minhas coisas para ir embora, mas sou interrompido por Max, que entra e me encara.

Max: Já estou indo, senhor!

Mat: Certo! Eu também já vou! -Falo, pegando as chaves do carro e minha pasta.

O celular de Max toca, ele se despede de mim e sai na frente, para atender.

Max~ Ah sim, estou a caminho! -Ouço ele dizer na chamada, quando passo por ele no corredor.

Mat: Outro compromisso? Não estava indo para casa? -Questiono ao vê-lo desligar.

Max: Esse caso foi uma responsabilidade minha, acabei batendo no carro de uma moça, agora tenho que ir lá pagar o concerto. -Fala soltando um riso pelo nariz.

Mat: Boa sorte então, meu amigo! E mais cuidado no volante! -Falo dando batidinhas em seu ombro- Até amanhã!

Max: Até, senhor!

Saio e caminho até o estacionamento, para ir embora.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora