INIMIGO DO MEU INIMIGO

•56• Um futuro brilhante pela frente.

Marian Anderson 🌹

📆MESES DEPOIS 📆

Os dias e as semanas se passaram. Finalmente, aquele grande momento estava próximo.

É amanhã nosso casamento. Nesse momento, estou provando pela última vez o vestido, e acabando os últimos retoques.

Cassy, minha amiga, estava sentada no sofá, enquanto, analisava cada detalhe do trage.

Cassy: Meu Deus! Você está... -pausou- Uma deusa!

Sorri e olhei para meu reflexo no espelho, admirando o quão bonito era aquele vestido.

Mari: Não vejo a hora...

Eu estava ansiosa.

(...)

Termino de provar o vestido e saio, acompanhada por Cassy, do ateliê.

Estávamos eu e ela, caminhando até o carro, quando somos paradas por um homem. Ele tinha cabelos longos, brancos e usava um óculos escuro. Seu estilo era bem autêntico e ele aparentava ser um stylist.

Xx: Olá, madeimoselle! -Me cumprimentou, galanteador.

O olhei confusa, tentava ao menos me lembrar se o conhecia de algum lugar, mas nada vinha a mente.

Mari: Oi! Mas, nos conhecemos? -Indago o olhando.

O homem tirou os óculos e fitou meus olhos. Ele me olhava de um jeito intimidador, como quem apreciava uma obra de arte.

Xx: Sou Giovanni Peregrin. Sou dono de uma agência de modelos. -Se apresentou, pegando em minha mão e beijando as costas dela- Eu a vi provando os vestidos de minha amiga Carmélia. Confesso, ter ficado fascinado por sua beleza e elegância! -Me elogiou, ainda, segurando minha mão de forma delicada.

Encarei Cassy e ela estava abismada.

Mari: É um prazer, senhor Giovanni! Obrigada pelo elogio! -Agradeci sem jeito, com um sorriso desajeitado no rosto.

Giovanni: Eu sei que pode ser repentino, mas gostaria de te oferecer uma oportunidade de poder ser minha musa. -Disse me fazendo abrir a boca num O, completamente, surpresa.- Esse é meu telefone pessoal, me ligue se quiser aceitar. Conversaremos a respeito!

Mari: Certo. Pensarei na proposta. -Falei pegando o cartão de sua mão e o analisando.

Giovanni: Até breve, bela!

Mari: Até... -nos despedimos e ele saiu.

Cassy: Porra... Giovanni Peregrin, quer que você seja musa dele? -Questionou, me fazendo olha-la.

Mari: Conhece ele?

Cassy: Você não? -Perguntou surpresa- Ele é dono da maior agência de modelos do país! Brenda Yang, é uma das modelos dele.

Uau!

Mari: Não sei. Nunca pensei em ser modelo... -Digo pensativa.

Cassy: Pense bem, essa é uma oportunidade única!

Meu celular toca, nos interrompendo. Pego o aparelho e bufo, ao ver quem era.

Mari: Saulo! -Falo e atendo.

Mari~Alo?

Saulo~ Venha para minha casa, agora! Já tenho um plano para matar Mathew! -Disse sendo curto e direto.

Na hora, senti um frio subir pela minha espinha. Mesmo não estando ao seu lado e planejando atrapalhar seus projetos, eu sinto medo.

Saulo~ Marian? -Me chamou, tirando-me dos devaneios.

Mari~ Ah... Sim, senhor.

Desligo a chamada e permaneço imersa por um tempo.

Cassy: Mari? O que ele disse?

Eu havia contado tudo para Cassy. Sobre Saulo, meus pais, Isabella, minha vingança e Mathew. Eu confiava nela, além disso, ter alguém conectado a polícia, era muito vantajoso.

Mari: Tenho que ir vê-lo. Preciso que vá até Mathew e avise-o que estou a caminho da casa de Saulo, pois, ele tem um plano. -Cassy ficou estática por um tempo- Vá Cassy! Agora!

Corro até meu carro e adentro o veículo, dando partida e dirigindo até a casa de Saulo.

Dirijo o mais rápido que posso, até a casa dele. Chego em 30 minutos, estaciono e saio do veículo.

Depois de tocar a campainha, sou liberada para entrar. Caminho pelo jardim acompanhada pela governanta, até chegarmos em um quiosque, onde Saulo se encontrava lá, sentado.

Andei até lá, e me sentei na cadeira a sua frente.

Saulo: Vamos matar ele assim que voltarem da lua de mel. -Disse, sem mais nem menos.

Mari: Como?

Saulo: Você vai atrai-lo para um prédio abandonado que consegui. Lá, estaremos eu e meus homens, pegaremos ele e o executaremos lá mesmo. -Engulo seco imaginando a cena. Meu estômago embrulhou só de pensar nisso- Infelizmente, teremos que te atacar também, não podemos deixar que suspeitem de você.

Mari: Mas como? Você acha que ele, simplesmente vai me seguir até um prédio abandonado? -Indago achando aquilo uma loucura.

Saulo: Você dirá que é uma surpresa, se precisar coloque uma venda nele. -Falou, como se não fosse nada.

Mari: E quanto ao Max? Os seguranças dele? Acha que não acharão estranho?

Saulo: Ele precisa ir sozinho, apenas, com você. Qual é?! Estarão voltando da lua de mel, não terá nenhum cão de guarda os acompanhando, né?! -Indagou franzindo o cenho.

Mari: Verei o que faço.

Saulo: Pensei em esperar a lua de mel passar, pois, se fizermos isso antes, será suspeito demais. -Falou cruzando os braços.- Aliás, o casamento é amanhã, não é?! -Perguntou e, eu, respondi confirmando com a cabeça- Onde será a lua de mel?

Mari: Brasil!

Saulo: Litoral. Interessante!