•8• Dúvidas e medos.

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Marian Anderson🌹

Depois de chegar em casa, tiro meus saltos e deixo a bolsa no sofá. Pego meu celular, ligo para Isabella que, atende no 4° toque.

Isa~ Fala, piranha!

Mari~ Não vai acreditar! -Digo me jogando na cama, ao adentrar meu quarto.

Isa~ O quee? -Indaga ansiosa.

Mari~ Falei com o cara da Lê café! -Conto de uma vez.

Isa~ Mentira, Marian! E aí?

Mari~ Ele ficou mega surpreso, mas irá me dar uma resposta em breve.

Isa~ Meu Deus! Você é louca! Sabe que está se colocando em risco, né?

Mari~ Não tenho nada a perder. A única coisa que me mantinha de pé, foi tirado de mim. -Encaro o lustre pendurado no teto, bem em cima de mim.

Isa~ Mas eu me importo com você, cara! Porra! -Sorrio ao ouvir isso- Tá rindo? Vai se foder!

Mari~ Relaxa! Vai dar tudo certo!

Isa~ Marian, eu estaria mordendo os dedos de medo se estivesse no seu lugar. Tem noção de que está lidando com a máfia? -Seu tom de voz era alto e grosso. Eu sei que Isa está preocupada.- Eles são mafiosos, Marian. Não existe um bonzinho nessa história e se, aceitarem te ajudar, vão cobrar muito caro por isso.

Mari~ Isabella...

Isa~ Não, Marian. É sério! -Me interrompeu- Está entregando sua vida de bandeja!

Eu sei que ela tem razão, não tem como retrucar algo que é fato.

Mas eu não vou desistir dos meus objetivos.

(...)

Como o que restou da macarronada que fiz no almoço e, lavo a louça que sujei. Vou para o banheiro, tomo um banho, escovo os dentes e visto uma camisola.

Deitada na cama, começo a pensar na minha conversa com Max. Espero que dê tudo certo e, que o chefe dele aceite minha proposta. Essa é minha única chance de poder vingar a morte dos meus pais e, finalmente, poder descobrir o que realmente aconteceu, pra que Saulo assassinasse minha família.

Pego o celular e fico mexendo nas redes sociais, até acabar adormecendo.

Mathew Steven👑

Depois de ouvir tudo atentamente e entender a situação, fico um tempo em silêncio para pensar em algo.

Mat: O detetive que você contratou, diga a ele para investigar ela. Quero saber tudo sobre.

Max: Sim, senhor! Farei isso!

Mat: Ela não te disse os motivos disso? O que Saulo fez? -Indago curioso.

Max: Não! E também, não perguntei.

Mat: Tudo bem! Iremos descobrir! Precisamos saber tudo sobre ela, antes de aceitar a proposta.

📆1 SEMANA DEPOIS 📆

Acordo. Vou direto tomar um banho e escovar os dentes. Ao terminar, saio com a toalha enrolada na cintura e ando pelo closet, a procura de um terno.

Ao encontrar, visto peça por peça, calço os sapatos, coloco um relógio, penteio meu cabelo e espirro um perfume.

Ao encontrar, visto peça por peça, calço os sapatos, coloco um relógio, penteio meu cabelo e espirro um perfume

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Uma última encarada no espelho e saio do quarto, para ir trabalhar.

Nina: Bom dia, senhor! Não vai comer? -Perguntou ao me ver.

Mat: Bom dia! Não, Nina. Estou atrasado. -Digo e saio.

(...)

Max recebeu a ligação do detetive e, ele disse que queria nos encontrar. Fomos até o local marcado e, era um bar, localizado na periferia da cidade.

Adentramos o lugar e ele acenou para nós, andamos em sua direção e o cumprimentamos.

Max: Olá! Esse é o senhor Mathew! -diz para o investigador- Senhor Mathew, esse é Peterson, o detetive!

Peterson: É um prazer! -Fala estendendo a mão para mim.

Mat: Igualmente! -Digo, pegando em sua mão estendida.

Nos sentamos a mesa e Peterson chamou o garçom, que veio instantes depois. Max e eu, pedimos apenas água com limão.

Peterson: Sobre a pessoa que me pediu para investigar, já tenho tudo aqui! -Fala e coloca um envelope sobre a mesa.

Max estende a mão para pegar, porém, Peterson o segura impedindo.

Peterson: Primeiro o pagamento! -Fala firme.

Alcanço minha mão para pegar o cheque dentro do paletó e o entrego. Peterson analisa para ver se é verdadeiro e, em seguida, nos entrega o envelope.

Peterson: Bom, a pessoa que me pediu para investigar, trata-se de uma moça comum. Ela sai todos os dias cedo para trabalhar, na empresa Amaro, almoça, retorna a empresa e volta para casa. Nos finais de semana ela costuma sair com uma amiga, também puxei os antecedentes dessa amiga e não consta nada. -Ele diz, enquanto, analisamos as fotos tiradas, anotações e etc- Porém, tem uma coisa. -Max e eu o encaramos- Ela é órfã. Não se sabe nada sobre os pais. Nada. Mas, ela foi matriculada em um orfanato quando tinha 11 anos, não consegui achar nada sobre ela, antes disso. Ou seja, o que aconteceu com essa menina antes dos seus 11 anos de idade? Não há registros. -Diz, nos fazendo ficar surpresos e pensativos.

Isso só me intrigou ainda mais. Encaro uma das fotos tiradas, em que ela parecia curtir em um bar, acompanhada por uma amiga.

Na foto, ela estava de lado, deixando apenas o perfil a mostra. Estava sentada e olhava para a moça ao lado. Até que é bonita e possuí uma beleza atraente.

Mat: O que você tanto esconde? -Indago encarando a foto.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora