Marian Anderson🌹Haviam homens carregando armas debaixo do mesmo teto em que eu estava, além disso, eu estava sob o teto do lugar onde acontecia um suposto massacre.
Travei no momento em que foi anunciado o ocorrido. Minhas pernas pareciam chumbos e estavam tão pesadas, que era difícil até mexer o dedo do pé.
Mat: Marian! -Me chamou, fazendo com que eu o olhasse- Preciso que me escute agora. -Pediu segurando meus ombros- Você tem que ficar aqui, nós iremos sair e, então, tranque a porta. A porta é blindada, eles não vão conseguir passar.
Lerry: Chefe -Disse se aproximando e entregando uma arma enorme para Mathew, que pegou e olhou para o pente, que estava cheio.
Mari: Você também vai para la? -Pergunto.
Mat: Eu preciso ir. Essa guerra é minha! Não posso me esconder e deixar que meus homens lutem sozinhos.
Mari: E se...
Mat: Nada vai acontecer. Eu irei voltar assim que mandar eles pro inferno. Espere aqui, não abra porta por nada e se mantenha segura! -Me interrompeu firme.
Mari: Isabella! -Falo ao me lembrar que ela havia ficado lá embaixo- Mathew, minha amiga está lá... Eu irei também.
Mat: Não! Fique aqui. Tentaremos acha-la.
Mari: Mas...
Mat: Marian, fique aqui! -Ordenou sem paciência.
Apenas me calei concordando. Mathew e os outros homens correram até a porta e, antes de fecha-la, ele me olhou.
Meu coração estava tão acelerado, que se fosse possível, era confundivel com o barulho dos tiros lá debaixo, que agora, era possível ouvido-los perfeitamente.
Corri até a enorme porta e a tranquei, fechando vários trincos.
Apenas me sentei, ficando com as costas apoiadas na pilastra e rezava para que tudo desse certo e, para que Isa ficasse bem.
Peguei meu celular na pequena bolsa que completava o look e apertei o botão de bloqueio.
Aperto no contato de Isabella e ligo para ela inúmeras vezes, mas sem resposta.
O desespero e o sentimento de culpa invade minha cabeça.
Como eu pude deixá-la sozinha para vir aqui? Como pude esquecer ela?
Questiono a mim mesma, enquanto choro pensando em Isabella.
Ouço mexerem na maçaneta da porta e logo em seguida, chutes são desferidos contra ela. Vagarosamente, me levanto e ando até lá, ao mesmo tempo, em que pedia aos céus para que essa porta fosse realmente forte o bastante para que resistisse.
Xx: Com certeza deve ter algo muito importante aí dentro -Disse e franzi o cenho, achando aquela voz familiar demais- A porta é blindada e está trancada por dentro.
Mari: Bob? -Questiono para mim mesma, baixo o suficiente para que não me ouvissem do outro lado.
Sim, era Bob. Um dos capangas mais confiáveis de Saulo. O que significa, que tudo isso é obra daquele verme.
Xxx: Se está trancada por dentro, então tem alguém aí? -Outro homem, que não consegui identificar, perguntou para Bob, o que me fez arregalar os olhos.
Bob: Você provavelmente está nos ouvindo -Disse em voz alta, do outro lado. Em seu tom, senti que era comigo com quem falava, mesmo não sabendo quem em específico.- Acho melhor abrir essa porta e não causar mais problemas. Não se preocupe, será recompensado se nos ajudar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
INIMIGO DO MEU INIMIGO
RomanceUma mulher destemida, que perdeu toda sua família em um trágico assassinato dentro de sua própria casa, quando ainda era uma criança, ressurge com sangue nos olhos, anos depois, para se vingar do responsável. Por coincidência do destino, ela se en...