•31• Pronta para o que vier!

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Marian Anderson🌹

Haviam homens carregando armas debaixo do mesmo teto em que eu estava, além disso, eu estava sob o teto do lugar onde acontecia um suposto massacre.

Travei no momento em que foi anunciado o ocorrido. Minhas pernas pareciam chumbos e estavam tão pesadas, que era difícil até mexer o dedo do pé.

Mat: Marian! -Me chamou, fazendo com que eu o olhasse- Preciso que me escute agora. -Pediu segurando meus ombros- Você tem que ficar aqui, nós iremos sair e, então, tranque a porta. A porta é blindada, eles não vão conseguir passar.

Lerry: Chefe -Disse se aproximando e entregando uma arma enorme para Mathew, que pegou e olhou para o pente, que estava cheio.

Mari: Você também vai para la? -Pergunto.

Mat: Eu preciso ir. Essa guerra é minha! Não posso me esconder e deixar que meus homens lutem sozinhos.

Mari: E se...

Mat: Nada vai acontecer. Eu irei voltar assim que mandar eles pro inferno. Espere aqui, não abra porta por nada e se mantenha segura! -Me interrompeu firme.

Mari: Isabella! -Falo ao me lembrar que ela havia ficado lá embaixo- Mathew, minha amiga está lá... Eu irei também.

Mat: Não! Fique aqui. Tentaremos acha-la.

Mari: Mas...

Mat: Marian, fique aqui! -Ordenou sem paciência.

Apenas me calei concordando. Mathew e os outros homens correram até a porta e, antes de fecha-la, ele me olhou.

Meu coração estava tão acelerado, que se fosse possível, era confundivel com o barulho dos tiros lá debaixo, que agora, era possível ouvido-los perfeitamente.

Corri até a enorme porta e a tranquei, fechando vários trincos.

Apenas me sentei, ficando com as costas apoiadas na pilastra e rezava para que tudo desse certo e, para que Isa ficasse bem.

Peguei meu celular na pequena bolsa que completava o look e apertei o botão de bloqueio.

Aperto no contato de Isabella e ligo para ela inúmeras vezes, mas sem resposta.

O desespero e o sentimento de culpa invade minha cabeça.

Como eu pude deixá-la sozinha para vir aqui? Como pude esquecer ela?

Questiono a mim mesma, enquanto choro pensando em Isabella.

Ouço mexerem na maçaneta da porta e logo em seguida, chutes são desferidos contra ela. Vagarosamente, me levanto e ando até lá, ao mesmo tempo, em que pedia aos céus para que essa porta fosse realmente forte o bastante para que resistisse.

Xx: Com certeza deve ter algo muito importante aí dentro -Disse e franzi o cenho, achando aquela voz familiar demais- A porta é blindada e está trancada por dentro.

Mari: Bob? -Questiono para mim mesma, baixo o suficiente para que não me ouvissem do outro lado.

Sim, era Bob. Um dos capangas mais confiáveis de Saulo. O que significa, que tudo isso é obra daquele verme.

Xxx: Se está trancada por dentro, então tem alguém aí? -Outro homem, que não consegui identificar, perguntou para Bob, o que me fez arregalar os olhos.

Bob: Você provavelmente está nos ouvindo -Disse em voz alta, do outro lado. Em seu tom, senti que era comigo com quem falava, mesmo não sabendo quem em específico.- Acho melhor abrir essa porta e não causar mais problemas. Não se preocupe, será recompensado se nos ajudar.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora