•57• O que está acontecendo?

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Mathew Steven 👑

Mat: O que? -Indago, me levantando da cadeira bruscamente, ao ouvir de Cassy, que Marian estava a caminho da casa de Saulo.

Cassy: Ela disse que ele já tem um plano.

Mat: Será que ele vai querer agir no casamento? -Questiono encarando um ponto aleatório.

Max: Acho que não. Saulo é muito esperto.

Olho para a janela do escritório e respiro fundo, tentando conter a preocupação.

Max: Não se preocupe. Marian é inteligente, e Saulo não fará nada a ela, já que, precisa da mesma.

Mat: E se ele tiver descoberto? E atraiu ela para uma emboscada? Essa situação é incerta, Max, uma hora ele está em nossas mãos, outrora nós podemos estar na dele. E nesse momento, a minha Marian está em seu covil! -Cuspo as palavras impaciente e, confesso, um pouco amedrontado.

Cassy: Vai dar tudo certo. -Falou firme me olhando nos olhos.- Bem, vou indo. Apenas vim para dar o recado que Mari pediu. -Se levantou e começou a caminhar até a porta.

Mas antes, Sully, minha nova secretária, entrou na sala.

Sully: Perdão. Senhor, estamos com problemas na administração. -Avisou me fazendo suspirar impaciente.

Mat: estou indo!

(...)

Vou até o andar da administração e caminho pelos gabinetes, a procura do problema. Ao chegar, me deparo com algo bizarro.

Um dos funcionários, estava com a garganta cortada, e sua cabeça caída em cima da mesa, enquanto, sangrava.

Mat: Que porra é essa? -Pergunto, para os outros presentes ali.

Sully: Os funcionários voltaram do horário de almoço e o encontraram assim, senhor. -Respondeu.

Mat: Chame a polícia e alerte os seguranças. -Ordeno e, assim, todos se separam para obedecer minhas comandas.

Max: Já imagina quem possa ser, não é?! -Indagou, parado atrás de mim, observando a cena.

Mat: Sim. Mas por que ele faria isso? Com ele? -Questiono, confuso- Marian. -Digo, ao me lembrar que ela estava com Saulo, naquele momento.

Mari~ Oii! -Atendeu no terceiro toque.

Mat~ Onde está? Mandarei te buscarem imediatamente! -Falo impaciente.

Mari~ Como assim? Onde você está? Porque eu estou na sua sala, nesse momento! -Disse me deixando aliviado.

Desligo a chamada, e caminho as pressas em direção do meu escritório. Pego o elevador, aperto o andar e espero que chegue.

Adentro a sala e a vejo sentada em minha poltrona, observando a janela, de costas para mim. Fechei a porta e andei para me aproximar.

Mat: Quando chegou? -Pergunto a olhando.

Mari: Agorinha. -Respondeu se virando e me fitando, com um sorriso no rosto.

Marian se levantou e andou a passos lentos até mim, abraçou meu pescoço e começou a beijar minha boca e rosto.

Mari: Estava com saudades!

Mat: Não imagina eu! -Falo a empurrando até minha mesa.

Marian se sentou nela e fiquei entre suas pernas. Beijava seu pescoço e mordia loucamente sua orelha. Seu perfume invadia meu nariz e o toque de sua pele contra a minha, era gostoso.

Estava prestes a tirar sua blusa, quando somos interrompidos por batidas na porta. Imediatamente, ela desceu da mesa e se arrumou.

Mat: Entre! -Pedi e, Max, adentrou o escritório.

Max: A polícia quer falar com o senhor. -Disse rápido- Ah, oi senhorita Marian! -Cumprimentou ao vê-la.

Mari: Oii! Mas... Polícia? Por que? -Indagou franzindo o cenho confusa.

Mat: Depois eu te explico. Agora, fique aqui, tá bem?! -Pedi e ela concordou com a cabeça.- Vamos lá, Max!

Saio acompanhado por Max e, volto para a ala de administração.

Mat: Olá! Sou Mathew Steven, dono da empresa. -Falei me apresentando para o policial.

Havia perícias, vários outros policiais e até o resgate.

Policial: Sou Ernesto. Prazer. -Disse apertando minha mão- Bom, o que conseguimos até agora, foi o fato dele ter se matado. -Contou me deixando surpreso.

Mat: Está dizendo que ele cortou a própria garganta?

Ernesto: Sim! Foi suicídio.

Puta que pariu!

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora