•6• Demônios internos.

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Marian Anderson 🌹


Desligo o telefone, depois, de avisar para o tal Max, que já estava no mecânico o esperando para vir pagar o prejuízo. Ele confirmou e, disse que estava a caminho.

Enquanto isso, esperava sentada na mesa de uma cafeteria que tinha bem ao lado da mecânica.

(...)

Max: Desculpe pela demora! O trânsito estava parado! -Diz caminhando em minha direção. Aparentemente, ele também, acabara de sair do trabalho.

Mari: Tudo bem! Eu entendo! -Digo me levantando.

Fomos até o mecânico e ele pagou a conta do carro.

Max: Bom, senhorita! Agora está tudo certo, perdoe o transtorno que causei. Volte em segurança para casa! -Diz se despedindo.

Mari: Espera! -Peço segurando seu braço e, ele me olha confuso- Eu... -Gaguejo sem saber como dizer- Aceita tomar um café? Será rápido, prometo!

Max: Como? -Ele indaga franzindo o cenho- Senhorita, eu sou casado!

Mari: Não! Não é isso... Okay... Irei me apresentar! -Digo, soltando o braço dele e respirando fundo- Me chamo Marian Anderson, trabalho na empresa de café, Amaro. -Percebo a surpresa em seus olhos- Sou a secretária do CEO da empresa! -falo firme por fim.

Max me olha diferente agora. Seu olhar foi de surpresa, para espanto. O vejo soltar um riso, como se não conseguisse acreditar.

Max: E por que está me contando isso? -questiona sério.

Mari: Tenho uma proposta para você, sei que interessaria muito. Por isso, o chamei para tomar um café. Podemos conversar?

Ele me olha semicerrando os olhos, pensativo, por alguns segundos e responde:

Max: Certo!

Mathew Steven👑


Chego em casa depois de quase duas horas no trânsito. Suspiro aliviado por, finalmente, poder relaxar. Hoje o dia foi intenso e corrido.

Tiro o palitó e coloco a chave do carro pendurada no gancho junto com as outras. Subo as escadas indo em direção ao meu quarto.

Vou ao banheiro, ligo a banheira, tiro o restante das roupas do corpo e fico completamente nú. Depois de cheia, desligo a água e entro.

Encaro a luz da lua pela janela, suspiro e relaxo o corpo, aproveitando o banho.

(...)

Vesti um pijama confortável e desci para a sala. Peguei minha caixa de som e coloquei a música "The hills" do The Weeknd.

Fui até a estante e peguei uma garrafa de whisky. Me sentei no sofá e comecei a beber o líquido, enquanto ouvia a música ecoar na sala.

Insatisfeito, peguei a caixa de música e caminhei até a sala de exercícios.

Vesti minhas luvas de box e comecei distribuindo golpes pelo saco de pancadas. Sigo treinando focado, por mais umas duas horas.

Nina: Senhor Mathew? -Nina, a empregada me chama- O jantar está pronto!

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Nina: Senhor Mathew? -Nina, a empregada me chama- O jantar está pronto!

Mat: Estou indo! -Respondo e ela sai.

Paro o treino e tiro as luvas. Tomo mais uma ducha, apenas para tirar o suor do corpo e caminho de volta a cozinha.

Sou servido e vejo que a comida era macarrão ao alho e óleo, com peixe assado.

Você deve estar pensando em quão solitária a minha vida pode ser. É, você está certo! Mas eu não me importo! Não sinto falta de nada e de ninguém. Estou bem do jeito que estou.

Nina: Sei que não devia me meter, mas já está mais que na hora do senhor se casar. -Falou, enquanto, me observava em pé ao meu lado.

Nina é como se fosse uma irmã mais velha. Ela trabalha aqui desde que meu pai ainda era vivo, de vez em quando, ouço seus conselhos sobre como deveria me portar em tais situações. E casamento, era um dos que eu mais ouvia dela.

Sorrio depois de ouvir suas palavras e encaro seus olhos.

Mat: Casar? Por que eu faria isso? Me prender a alguém sendo que posso viver livre e só. Além disso, quem seria capaz de me amar? -Indago mais para mim mesmo.

Eu era conhecido como o sem coração, quantas coisas já não fiz? Quantas pessoas já não mandei matar? Quantos já não torturei?

Óbvio, não faço essas coisas com quem não merece, mas era inevitável esconder quem eu realmente era.

Nina: Tenho certeza, de que quando essa pessoa aparecer, o senhor vai pensar diferente. -Falou e saiu me deixando sozinho.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora