•62• Nossa casa.

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Marian A. Steven🌹

O casamento havia acabado. Mathew e eu, entramos no carro, nos despedimos dos convidados com um aceno de mãos e, Paco, deu partida, dirigindo para nossa nova casa.

Mat vendeu sua mansão para um imobiliária, e nós escolhemos outra, juntos.

Nosso vôo para o Brasil é amanhã de manhã, estamos muito empolgados, pois, por incrível que pareça, esse era um lugar, em que eu e Mathew queríamos muito conhecer.

Chegamos e entrelaçamos nossas mãos para entrar. Era tudo tão lindo.

O hall, com vista para as escadas, era a primeira coisa que vemos ao entrar. A esquerda, a sala de visitas e, do lado direito, a sala de jantar. A decoração era impecável, e inacreditável, pensar que eles imobiliaram e decoraram tudo isso em três meses.

Mari: Seu amigo da imobiliária é mesmo genial. -Elogio, enquanto, olho tudo ao redor.

Mat: É mesmo. Mas o toque e escolha de tudo, foi praticamente sua.

Mari: Nós escolhemos tudo juntos. -O Corrijo, nos fazendo sorrir.

Subimos para nosso quarto, e lá, encontramos uma surpresa, provavelmente, feita pela imobiliária.

Na cama, haviam pétalas de rosas espalhadas por ela, e na mesinha de centro, numa parte do quarto, havia um balde cheio de gelo, com espumante dentro e duas taças ao lado.

Mat abriu a garrafa da bebida e nos serviu. Em seguida, me encarou e sorriu terno.

Mat: Me lembro como se fosse hoje, meu pai arranjando noivas para mim. Ele queria me casar, para que não ficasse sozinho, quando ele falecesse. Além disso, queria muito me ver formando uma família, e poder conhecer quem cuidaria de mim pro resto da vida. Ele queria morrer sabendo, que eu ficaria bem. -Contou, enquanto, segurava a taça no ar.

Mari: Espero estar orgulhando ele com esse papel. Pois, para mim, é uma honra ser a esposa do filho dele. -Confesso o olhando, com um sorriso largo nos lábios.- Mesmo que tudo tenha começado por causa de uma vingança, eu estou feliz que o resultado seja esse. E que tenha sido com você! Eu te amo!

Mat sorriu e se aproximou mais de mim.

Mat: Também amo você! -Falou, pousando a mão livre em minha cintura e apertando a região- um brinde a nós.

Batemos a taça uma na outra e brindamos.

(...)

DIA SEGUINTE 🌞

Depois, que nossas malas foram despachadas, caminhamos de mãos dadas até o portão de embarque.

Finalmente, entramos no avião e procuramos pelas nossas poltronas na primeira classe. Agora, enfrentaremos longas horas de vôo, até, chegarmos no destino final.

Nem dormi direto, de tanta ansiedade que estava.

Durante a viagem, Saulo me mandava mensagens, perguntando para qual cidade do país estávamos indo, porém, eu fingia não ler e até coloquei no modo avião. Definitivamente, não queria contar para onde iríamos, eu estava muito feliz, e queria esquecer esse homem por um momento que fosse.

Bloqueio o celular tensa, e encaro a janela do avião, vendo a vista do oceano.

Mat: Tá tudo bem? -Perguntou, notando minha angústia.

Mari: Esta sim... -Respondo, forçando um sorriso para ele.

Mat entrelaçou nossos dedos e, então, sorriu para mim de volta.

No restante do trajeto, Mat acabou adormecendo, já eu, segui acordada observando a vista, enquanto, pensava no rumo que as coisas tomarão daqui pra frente.

Confesso, estou com medo. Tenho um pressentimento estranho, desde que Saulo me ligou no casamento, antes da minha entrada. Além disso, tem aquele plano maluco que ele arquitetou para quando voltássemos da lua de mel.

E se algo der errado? E se Mathew se machucar por minha culpa, já que vai ter sido eu, a responsável por levá-lo até lá?

Balanço a cabeça negativamente, afastando esses pensamentos.

Mari: Nada vai dar errado. -Sussurro para mim mesma, com as mãos unidas em cima do colo.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora