•30• Me provoque, me beije e... Se esconda!

858 44 0
                                    

Marian Anderson🌹

Encarei o canivete e o analisava bem, ele era lindo.

Era do tamanho exato de uma mão, quando desdobrado, ficando com a lâmina exposta. O punhal era preto, onde possuía uma cobra dourada, enrolada por toda extensão dele.

Logo a baixo do desenho do animal, a inicial M, também feita na cor dourada, podia ser vista muito bem feita no lugar.

Mari: Uau! -Falei, com os olhos ainda colados no objeto.

Mat: Foi meu pai quem me deu. -Disse, me fazendo o olhar- Foi um presente de aniversário, o último aniversário que passamos juntos. -Confessou, enquanto olhava para a vista a nossa frente.

Mari: Com certeza tem um valor sentimental imenso aqui, por que está me dando? -Pergunto o fitando.

Mathew voltou a me olhar e antes de responder, ele travou o maxilar se virando para ficar de frente comigo.

Mat: Porque você vai precisar mais do que eu precisei. -Respondeu firme.

O jeito com que ele pronunciou aquelas palavras, me deixaram sem reação. Seu tom de voz, seu olhar, sua postura... Aquilo mexeu comigo.

Seguimos nos encarando por um tempo.

Eu amava como a luz da lua iluminava a pele de Mathew, ele ficava ainda mais lindo e, aquela cena, me fazia imaginar coisas impuras.

Seu perfil era bem marcado e eu poderia ficar admirando aquilo por horas, ou dias.

Mat: Vamos voltar. -Disse e se virou para sair, mas eu segurei sua mão o impedindo.

Mathew se virou e encarou meus olhos.

Mari: Por quanto tempo mais você quer esconder isso? -Pergunto quase sussurrando.

Ele semicerrou os olhos e parecia querer ler meus pensamentos, ou tentar entender minhas palavras.

Mari: Eu sei que me deseja, senhor Steven! -Falei, caminhando lentamente na direção dele, ficando cada vez mais próxima- Eu sei que me quer, também sei, que mexo com você quando provoco. -Sussurro em seu ouvido e, sinto quando ele estremece.

Com os rostos próximos, encaro seus lábios e depois seus olhos. A escuridão daquele olhar me intrigava e me deixava Extremamente sedenta por ele.

Mat: Então é isso? Está tentando se vingar, depois do que eu disse no jantar? Está me provocando. -Indagou baixinho me olhando, também.

Eu sorri e mordi o lábio inferior.

Mari: Quem é que está provocando quem aqui? -Pergunto, me fazendo de desentendida.- Você ainda nem me viu provocando, senhor Steven. -Falei roçando meus lábios nos dele, mas sem beija-los.

Mathew Steven👑

Tentava me segurar o máximo que podia, mas era muito difícil ser tentado dessa forma por Marian.

Ela é boa de sedução, confesso.

O toque suave e rápido dos seus lábios nos meus, foi a gota d'água. A peguei firmemente pela cintura e girei, colando seu corpo no pilastra que, antes, estava atrás de mim.

Marian me olhou nos olhos e riu de lado.

Mat: Saiba, que está começando um jogo que vai ser difícil de terminar, coelhinha. -Falei, com nossos rostos bem próximos.

Mari: Coelhinha? -Indagou, levantando uma sobrancelha.

Mat: O lanchinho preferido dos lobos. E adivinha quem é o lobo? -Perguntei e ela sorriu sexy.

Meus olhos pousaram em seu pescoço e vagarosamente, me aproximei da região. Comecei depositando beijos quentes e suaves por lá, Marian pendeu a cabeça para o lado, liberando ainda mais meu acesso, e eu a ouvia arfar, enquanto sentia meu toque em sua pele.

O cheiro do perfume dela era único. Cheirava a flores e era doce, além disso, sua pele era macia e quente, o que me deixava ainda mais fascinado por ela.

Me afastei e encarei seus olhos, novamente. Eles desceram para minha boca e a fitavam ambiciosos.

Louco para sentir o gosto de seus lábios, ataquei sua boca de uma vez. Comecei adentrando com minha língua em sua boca e Marian me tocava com a sua.

O beijo era diferente, a sensação de estar beijando e, não for com alguém que conheci a alguns minutos e mal sei o nome, é outra coisa. É bom e viciante.

Isso com certeza, é uma droga que acabei de provar e não quero que essa brisa termine. E não, essa droga não é a cocaína, maconha e muito menos LSD. Mas era Marian.

Mordi seu lábio inferior e deixei que minhas mãos passeassem pelo corpo dela. Adentravam o vestido e deslizavam pelas coxas, apertava a cintura, bunda e queriam muito mais.

Marian apertava minha nuca e pressionava mais nossas bocas.

Depois de um tempo, paramos por falta de fôlego, Marian encostou sua testa na minha e ainda ofegantes, continuamos colados um ao outro.

Marian então me olhou e, eu devolvi o olhar com a mesma intensidade.

Mari: Acho que comecei um jogo que vai ser difícil de terminar. -Disse num sussurro- Mas sinceramente, eu não quero termina-lo. -Falou e sorriu.

Sorri de volta para ela e, quando estávamos prestes a nos beijar novamente, a porta se abriu bruscamente, nos assustando. Olho para a direção do som e vejo Lerry, um dos meus homens, correr até mim.

Lerry: Senhor, temos problemas. -Disse ofegante ao se aproximar- Estão nos atacando lá em baixo. É um massacre! -Anunciou me deixando sem reação.

Engoli seco e encarei o chão, pensando rápido em algo.

Mat: Pegue as armas! -Falei e assim ele fez.

Lerry correu até o Arsenal que havia no salão em que estávamos e pegou vários rifles. Minutos depois, mais homens vieram e se armaram.

Olhei Marian e, ela estava impressionada com o que via.


INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora