Marian Anderson 🌹Depois de pegar a bebida, volto para onde Mathew estava. O vejo sentado a mesa com Saulo, Lorge e o idiota do Brendon. Reviro os olhos só de pensar que terei que olhar para a cara desse homem.
Brendon é o típico machinho que não aceita um não de uma mulher.
Masculinidade frágil.
Caminho na direção deles, enquanto seguro as bebidas. Por estar de frente para mim, Saulo pousou o olhar em mim e deu um pequeno sinal com os olhos. Sorrio de lado para ele, respondendo seu sinal, mas na verdade, o sorrisinho era de satisfação, por ele estar caindo direitinho.
E daqui para frente, só ficará melhor.
Mari: Amor, trouxe sua bebida. -Digo para Mathew, enquanto estendo a bebida para ele.
Mat: Ahh, obrigado baby! -Me agradeceu e deu um beijinho nas costas da minha mão direita.
Brendon: Espera... -Disse me fazendo o olhar- V-Voces estão... -Gaguejou surpreso.
Mat: Sim, Brendon. Marian é minha mulher, espero que as gracinhas não voltem a acontecer. -Avisou o olhando desafiador.
Brendon, se remexeu desconfortável na cadeira e limpou a garganta. Sorrio com sua reação.
Saulo: Vamos comemorar então. -Disse cortando o silêncio- Mathew Steven está apaixonado e ela é bonita, nada melhor que apostar muito, não é?! -Disse levantando o copo com whisky.
Mat: Vamos lá!
Me sentei ao seu lado, e Saulo, Lorge e Brendon, começaram a jogar. Brendon e Lorge, perderam duas partidas e acabaram desistindo, ficando Saulo e Mathew, que eram bons e estavam empatados.
Saulo: Minha última aposta. 700.000 dólares. -Falou convicto.
Mat: A minha é 950.000 dólares. -Falou, deixando todos na mesa chocados.
Dealer: Escolham seus números. -Pediu, depois de preparar a roleta para a próxima rodada.
Saulo: 7 -Respondeu firme.
Mat: Hmmm -Mathew parecia pensar- Qual número você escolhe, baby? -Perguntou para mim.
Mari: 9.
O dealer rodou a roleta e todos nós, apreensivos, encaramos ela até que a bolinha parasse em cima do número escolhido.
Ela rodou.
Rodou.
Rodou.
E parou.
Dealer: 9!
Rimos eu e Mathew, apenas. Os outros todos ficaram com cara de poucos amigos, mas Saulo, estava com fúria nos olhos. Bom, ele havia perdido 700.000 dólares para ninguém mais e ninguém menos, que seu inimigo mortal.
Eu amei.
Mat: Sinceramente? Eu não quero seu dinheiro. Só o fato de ganhar de você, mais uma vez, me deixa satisfeito. -Falou debochado, sorrindo de lado.
Saulo sorriu de lado por um segundo, depois, sua feição voltou para raiva e ira, ele odiava perder.
Todos se levantaram da mesa, ficando apenas eu e Mathew.
Mari: Você foi muito bem. Ele ficou puto! -Digo rindo.
Mat: Eu sei! -Disse convencido.
(...)
Mathew e eu subimos para o escritório, que ficava no último andar.
Mari: Aqui é o cérebro do cassino. Tem muita coisa aqui, coisas que nem sei como estudar ou resolver. -Falo mostrando o lugar.
Mat: Posso te ajudar quando quiser. Administrar um lugar assim não é fácil mesmo. Entra e sai dinheiro toda a hora. -Falou olhando ao redor.
O encaro de costas para mim, enquanto ele olhava um dos livros de contabilidade do cassino. Mordo o lábio inferior e começo a caminhar em sua direção, ao me aproximar, levo minhas mãos até seus ombros e aliso a região.
Mari: Estou precisando de ajuda agora. -Digo baixinho perto do seu pescoço, tentando alcançar o ouvido, já que, Mathew é bem mais alto que eu.
Ele fechou o livro e colocou de volta na estante. Se virou devagar, ficando cara a cara comigo. Mathew me olhou, varreu seus olhos pelo meu rosto e me puxou pela cintura, fazendo meu corpo bateu contra o seu.
Mat: Do que precisa, coelhinha? -Perguntou sussurrando, com os lábios muito próximos aos meus.
Mari: De você! -Respondo com o mesmo tom, depois de morder o lábio novamente.
Mathew sorriu de lado e encarou meus lábios. Ele levou uma das mãos até meu rosto e me beijou.
Sua boca, atacava a minha como se precisasse daquilo para sobreviver. Não tinha como negar, o quão delicioso, era o beijo daquele homem, queria saber no que mais ele era tão bom.
Nossas línguas brigavam por espaço e, trilhavam por cada canto.
Mordi o lábio inferior de Mathew e, então, ele desceu os beijos para meu pescoço. Soltei suspiros prazerosos sentindo os toques suaves e doces de seus lábios em minha pele.
Mathew apertava minha bunda por dentro do vestido e aquilo era muito bom. Passei minha língua suavemente em sua orelha e mordi o lóbulo dela. Eu estava ficando louca.
Um som estridente e irritante, nos fez parar o que fazíamos. Era o celular dele.
Mathew soltou um suspiro levemente irritado e pegou o aparelho no bolso, encarou o visor e atendeu.
Mat: Só um minuto -Falou baixinho para mim.
Parecia urgente, então, concordei com a cabeça.
Mathew entrou no banheiro e foi conversar no celular lá. Me apoiei na mesa e o esperava.
Minutos depois, levo um susto quando a porta é bruscamente aberta. Dou de cara com Saulo, que adentra o local com uma cara péssima.
Mari: Senhor Saulo? -Indago ao vê-lo.
Saulo começou a caminhar lentamente em minha direção e, conforme ele se aproximava, eu dava leves passos para trás.
Saulo: Como pôde deixar aquilo acontecer? Eu não te entreguei o cassino para isso! -Esbravejou, chegando cada vez mais perto de mim.
Mari: Eu não pude fazer nada, senhor...
Saulo: O que? Como assim não pôde? -Bati contra a mesa e nao tinha mais como me afastar.- Quem pensa que é, Marian? -Disse, pegando fortemente em meu rosto.
Mari: Mas, eu estou fazendo tudo como o combinado. -Digo olhando-o nos olhos.
Saulo estava muito puto. Eu queria muito chutar suas bolas e quebrar seus braços por me segurar assim, mas agredi-lo, o afastaria de mim e o faria desconfiar.
Mat: Tire suas mãos dela! -Ordenou, apontando uma arma para a parte de trás do pescoço de Saulo.
Saulo se enrijeceu e, lentamente, me soltou. Ele soltou um riso e se virou para encarar Mathew, que continuou firme, com a arma apontada para Saulo.
Mari: Mathew, por favor! Abaixe a arma. -Peço ao me aproximar dele.
Mathew tinha seu olhar fixo em Saulo e, parecia estar muito furioso, ele realmente queria atirar, era nítido.
Saulo: É melhor ouvir sua namorada. -Disse cínico.
Mat: Se voltar a toca-la, eu vou arrancar suas mãos e deixar que sangre até a morte! -Ameaçou, o olhando nos olhos.- Se manda daqui! -Ordenou e, assim, Saulo fez.
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INIMIGO DO MEU INIMIGO
RomanceUma mulher destemida, que perdeu toda sua família em um trágico assassinato dentro de sua própria casa, quando ainda era uma criança, ressurge com sangue nos olhos, anos depois, para se vingar do responsável. Por coincidência do destino, ela se en...