•44• A vitória é nossa!

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Marian Anderson 🌹

Depois de pegar a bebida, volto para onde Mathew estava. O vejo sentado a mesa com Saulo, Lorge e o idiota do Brendon. Reviro os olhos só de pensar que terei que olhar para a cara desse homem.

Brendon é o típico machinho que não aceita um não de uma mulher.

Masculinidade frágil.

Caminho na direção deles, enquanto seguro as bebidas. Por estar de frente para mim, Saulo pousou o olhar em mim e deu um pequeno sinal com os olhos. Sorrio de lado para ele, respondendo seu sinal, mas na verdade, o sorrisinho era de satisfação, por ele estar caindo direitinho.

E daqui para frente, só ficará melhor.

Mari: Amor, trouxe sua bebida. -Digo para Mathew, enquanto estendo a bebida para ele.

Mat: Ahh, obrigado baby! -Me agradeceu e deu um beijinho nas costas da minha mão direita.

Brendon: Espera... -Disse me fazendo o olhar- V-Voces estão... -Gaguejou surpreso.

Mat: Sim, Brendon. Marian é minha mulher, espero que as gracinhas não voltem a acontecer. -Avisou o olhando desafiador.

Brendon, se remexeu desconfortável na cadeira e limpou a garganta. Sorrio com sua reação.

Saulo: Vamos comemorar então. -Disse cortando o silêncio- Mathew Steven está apaixonado e ela é bonita, nada melhor que apostar muito, não é?! -Disse levantando o copo com whisky.

Mat: Vamos lá!

Me sentei ao seu lado, e Saulo, Lorge e Brendon, começaram a jogar. Brendon e Lorge, perderam duas partidas e acabaram desistindo, ficando Saulo e Mathew, que eram bons e estavam empatados.

Saulo: Minha última aposta. 700.000 dólares. -Falou convicto.

Mat: A minha é 950.000 dólares. -Falou, deixando todos na mesa chocados.

Dealer: Escolham seus números. -Pediu, depois de preparar a roleta para a próxima rodada.

Saulo: 7 -Respondeu firme.

Mat: Hmmm -Mathew parecia pensar- Qual número você escolhe, baby? -Perguntou para mim.

Mari: 9.

O dealer rodou a roleta e todos nós, apreensivos, encaramos ela até que a bolinha parasse em cima do número escolhido.

Ela rodou.

Rodou.

Rodou.

E parou.

Dealer: 9!

Rimos eu e Mathew, apenas. Os outros todos ficaram com cara de poucos amigos, mas Saulo, estava com fúria nos olhos. Bom, ele havia perdido 700.000 dólares para ninguém mais e ninguém menos, que seu inimigo mortal.

Eu amei.

Mat: Sinceramente? Eu não quero seu dinheiro. Só o fato de ganhar de você, mais uma vez, me deixa satisfeito. -Falou debochado, sorrindo de lado.

Saulo sorriu de lado por um segundo, depois, sua feição voltou para raiva e ira, ele odiava perder.

Todos se levantaram da mesa, ficando apenas eu e Mathew.

Mari: Você foi muito bem. Ele ficou puto! -Digo rindo.

Mat: Eu sei! -Disse convencido.

(...)

Mathew e eu subimos para o escritório, que ficava no último andar.

Mari: Aqui é o cérebro do cassino. Tem muita coisa aqui, coisas que nem sei como estudar ou resolver. -Falo mostrando o lugar.

Mat: Posso te ajudar quando quiser. Administrar um lugar assim não é fácil mesmo. Entra e sai dinheiro toda a hora. -Falou olhando ao redor.

O encaro de costas para mim, enquanto ele olhava um dos livros de contabilidade do cassino. Mordo o lábio inferior e começo a caminhar em sua direção, ao me aproximar, levo minhas mãos até seus ombros e aliso a região.

Mari: Estou precisando de ajuda agora. -Digo baixinho perto do seu pescoço, tentando alcançar o ouvido, já que, Mathew é bem mais alto que eu.

Ele fechou o livro e colocou de volta na estante. Se virou devagar, ficando cara a cara comigo. Mathew me olhou, varreu seus olhos pelo meu rosto e me puxou pela cintura, fazendo meu corpo bateu contra o seu.

Mat: Do que precisa, coelhinha? -Perguntou sussurrando, com os lábios muito próximos aos meus.

Mari: De você! -Respondo com o mesmo tom, depois de morder o lábio novamente.

Mathew sorriu de lado e encarou meus lábios. Ele levou uma das mãos até meu rosto e me beijou.

Sua boca, atacava a minha como se precisasse daquilo para sobreviver. Não tinha como negar, o quão delicioso, era o beijo daquele homem, queria saber no que mais ele era tão bom.

Nossas línguas brigavam por espaço e, trilhavam por cada canto.

Mordi o lábio inferior de Mathew e, então, ele desceu os beijos para meu pescoço. Soltei suspiros prazerosos sentindo os toques suaves e doces de seus lábios em minha pele.

Mathew apertava minha bunda por dentro do vestido e aquilo era muito bom. Passei minha língua suavemente em sua orelha e mordi o lóbulo dela. Eu estava ficando louca.

Um som estridente e irritante, nos fez parar o que fazíamos. Era o celular dele.

Mathew soltou um suspiro levemente irritado e pegou o aparelho no bolso, encarou o visor e atendeu.

Mat: Só um minuto -Falou baixinho para mim.

Parecia urgente, então, concordei com a cabeça.

Mathew entrou no banheiro e foi conversar no celular lá. Me apoiei na mesa e o esperava.

Minutos depois, levo um susto quando a porta é bruscamente aberta. Dou de cara com Saulo, que adentra o local com uma cara péssima.

Mari: Senhor Saulo? -Indago ao vê-lo.

Saulo começou a caminhar lentamente em minha direção e, conforme ele se aproximava, eu dava leves passos para trás.

Saulo: Como pôde deixar aquilo acontecer? Eu não te entreguei o cassino para isso! -Esbravejou, chegando cada vez mais perto de mim.

Mari: Eu não pude fazer nada, senhor...

Saulo: O que? Como assim não pôde? -Bati contra a mesa e nao tinha mais como me afastar.- Quem pensa que é, Marian? -Disse, pegando fortemente em meu rosto.

Mari: Mas, eu estou fazendo tudo como o combinado. -Digo olhando-o nos olhos.

Saulo estava muito puto. Eu queria muito chutar suas bolas e quebrar seus braços por me segurar assim, mas agredi-lo, o afastaria de mim e o faria desconfiar.

Mat: Tire suas mãos dela! -Ordenou, apontando uma arma para a parte de trás do pescoço de Saulo.

Saulo se enrijeceu e, lentamente, me soltou. Ele soltou um riso e se virou para encarar Mathew, que continuou firme, com a arma apontada para Saulo.

Mari: Mathew, por favor! Abaixe a arma. -Peço ao me aproximar dele.

Mathew tinha seu olhar fixo em Saulo e, parecia estar muito furioso, ele realmente queria atirar, era nítido.

Saulo: É melhor ouvir sua namorada. -Disse cínico.

Mat: Se voltar a toca-la, eu vou arrancar suas mãos e deixar que sangre até a morte! -Ameaçou, o olhando nos olhos.- Se manda daqui! -Ordenou e, assim, Saulo fez.

INIMIGO DO MEU INIMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora