Mathew Steven 👑
Eu vim para o golfe, havia marcado com alguns caras de jogar hoje, não podia adiar. Apesar, de preferir ter ficado na cama por mais algumas horas com a coelhinha.
Depois que a partida acabou, pego a bolsa e a coloco no carrinho, mas antes que eu pudesse sair, Brendon se aproximou de mim.
Brendon: Eai, Mathew! Você parou o país ein. Não se fala em mais nada, além do, "Casamento do sem coração" -Disse empolgado, gesticulando com as mãos.
Brendon era um dos que viriam jogar hoje, o que me deixou levemente incomodado. Definitivamente, não vou com a cara dele e, depois daquilo no cassino, só piorou.
Mat: Eles amam falar de mim mesmo. Normal! -Respondo debochado, o que fez seu sorrisinho sumir do canto da boca.
Brendon: Quanto ao que eu disse sobre sua noiva, no cassino. Me desculpa por aquilo, ok?! Eu já havia bebido um pouco, a sanidade estava fraca. -Se explicou, soltando um riso nasalar.
O olhei indiferente e suspirei sem paciência.
Mat: Por que está se desculpando pra mim? -Indago e ele me olha confuso- A pessoa que você desrespeitou foi ela, não eu. Olha Brendon, não sei se ensinaram isso pra você, mas quando uma mulher diz que não quer, ela não quer. Então, insistir e forçar é desrespeita-la. -Avisei, enquanto o olhava sério nos olhos. Notei ele engolir seco e se manter rígido me ouvindo- É óbvio, que me incomoda quando algo assim acontece com ela, aliás, é minha noiva. Mas ela deve ter se sentido pior!
Brendon: Eu pensei que ela gostasse... -Retrucou com um sorrisinho amarelo.
Mat: Escuta, Brendon -Peço perdendo ainda mais minha paciência- Se desculpe com ela e não toque mais no nome dela, entendeu?!
Não espero por uma resposta e subo no carrinho. Ligo e saio dali, já que se eu ficasse mais 5 minutos ouvindo aquele cara, com certeza, acertaria o taco na cabeça dele.
(...)
Estaciono meu Porsche na garagem e entro em casa. Meus olhos caem em Marian sentada no balcão da cozinha, enquanto, conversava com Nina e Ruth.
Ela gargalhava de algo que Ruth falava e, vê-la daquele jeito me deixou relaxado.
Nina: Senhor! -Falou assustada ao me notar ali. Marian e Ruth me encararam surpresas também.
Mat: Vejo que estão felizes. -Digo me aproximando delas.
Nina: Só batendo um papo. -Falou sorridente, dando de ombros- Sabe, é bom ter uma mulher como a senhorita Marian aqui. Fico feliz que tenha feito uma boa escolha. Finalmente, ouviu meus conselhos! -Disse me fazendo sorrir.
Mat: Está feliz agora, dona Nina?! -Ela concordou com a cabeça.
Meus olhos desviaram para Marian e andei até ela. Toquei minha mão direita em seu rosto e o fitei.
Mat: Dormiu bem? -Pergunto focado em seus olhos.
Mari: Sim. E você? -Perguntou sorrindo.
Mat: Muito bem! -Respondo. Meus olhos desceram para suas roupas e, pude notar que vestia das que encomendei mais cedo.- Ficaram ótimas em você!
Mari: Ah! Ficaram mesmo. Obrigada! Mas não precisava se preo... -A interrompo com um beijo.
Ouço alguns grunhidos e cochichos, vindos de Nina e Ruth. Me afasto dela e coloco uma mecha de seus cabelos atrás da orelha.
Mat: Mimar minha noiva, é um prazer pra mim! -Digo, fitando seus olhos. Imediatamente, noto suas bochechas corarem, o que a deixou fofa.- Vou te levar em um lugar, só espera eu tirar essa roupa, ok?! -Falo e ela concorda com a cabeça.
Subo para meu quarto e visto algo mais casual. Escolho uma calça jeans preta, uma camiseta básica clara e nos pés, tênis.
Depois de pronto, volto para encontrar Marian e irmos. Ao descer as escadas e começar a me aproximar, consigo ouvi-las conversando na cozinha.
Mari: Eu gosto dele. Me sinto bem quando estamos juntos e, a sensação, é de que o conheço a anos. Estou feliz! -Sorrio com suas palavras.
Termino de descer os degraus e me aproximo dela, abraçando seu corpo por trás.
Mat: Estou feliz também! -Digo e dou um beijo em seu pescoço, a fazendo sorrir- Vamos?!
Mari: Vamos! Tchau, meninas!
Mat: Tchau.
Ruth/Nina: Tchau! -Responderam.
Entrelaço nossos dedos e caminhamos até a garagem. Escolho minha Ford Raptor e adentramos ela.
Mari: Onde vamos?! -Perguntou, quebrando o silêncio.
Mat: Vou te apresentar para uma pessoa. -Respondo, enquanto dirijo rumo ao destino.
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INIMIGO DO MEU INIMIGO
RomanceUma mulher destemida, que perdeu toda sua família em um trágico assassinato dentro de sua própria casa, quando ainda era uma criança, ressurge com sangue nos olhos, anos depois, para se vingar do responsável. Por coincidência do destino, ela se en...