Capítulo 19

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Por mais que tentasse dormir, não conseguia, meus olhos estavam tão altivos quanto as batidas do meu coração.

A que ponto eu estava chegando para ser aceita. Eu que tanto enfatizei que na minha vida não usaria meu corpo para conseguir algum objetivo, agora estava na cama do homem que declarou ódio e nojo por mim, para que ele me aceitasse e me deixasse ficar na vida do meu filho.

Eram três e alguma coisa da madrugada, quando ouvi barulhos pelo corredor, então precisava engolir o meu próprio orgulho neste instante e colocar toda a sedução que Raissa e minha mãe sempre usaram para conquistar os homens à tona, algo que sempre repudiei.

Joguei os lençóis até meus pés e senti quando o short do baby-doll subiu o suficiente para mostrar a polpa da minha bunda. Arrumei o meu cabelo para que ele se espalhasse pelo travesseiro e coloquei meus braços em uma posição que aumentasse ainda mais meus seios. Fechei os olhos antes mesmo que ele pudesse abrir a porta. Ainda pude sentir a sua respiração pesada quando percebeu a intrusa em sua cama.

— Que filha da puta!

Ele caminhou por algum canto do quarto e logo depois veio próximo da cama. Ouvi quando jogou alguma coisa no criado-mudo e novamente parou em silencio.

— Que mulher maldita.

E lá se foi ele. Abri meus olhos a tempo de vê-lo entrar no banheiro.

"Mulher quando quer algo sempre consegue, ainda mais nós com esse rosto bonito que Deus deu, deveria explorar mais isso, Mariana". Eram as palavras da minha mãe ricocheteando em minha mente.

Não era por um motivo banal, repetia isso para me sentir melhor.

Mantendo a mesma posição e com uma respiração leve, esperei que ele saísse do banheiro, o que demorou mais do que o esperado.

Senti quando a cama do outro lado afundou. Ele estava olhando para o meu corpo, tenho absoluta certeza, porque tantas outras vezes eu o peguei encarando.

Mesmo não querendo, a minha pele arrepiou quando seus dedos muito hábeis passaram por minha coxa chegando até onde a minha bunda estava exposta. O toque desapareceu como se ele estivesse indeciso se continuava ou não.

"Esses livros não vão te levar a lugar nenhum, mas arrumar o homem certo com muita grana vai te levar onde você quiser, menina, para de ser trouxa". Essa ela me disse quando em uma noite eu estava estudando até tarde, enquanto ela saía com mais um cara que lhe daria droga o suficiente para desaparecer por dias, enquanto eu cuidava da casa e da minha irmã.

Uma de suas mãos apertou firme a minha bunda e sem querer acabei respirando forte. Repetia em meu interior que tudo isso tinha um propósito, por mais que ele fosse bom em dar prazer, era tudo pela minha permanência ao lado do meu filho. Se ele me entregasse, eu seria morta, se ele não me aceitasse, eu de certa maneira também estaria morta.

Então uma de suas mãos segurou um punhado do meu cabelo, fazendo com que as minhas costas se chocassem conta seu peitoral bem definido.

— Tu sabe que é gostosa né filha da puta, efazendo isso só pra me dobrar.

— Ainnnn, Douglas. — Gemi, rouca o suficiente para deixá-lo doido.

— Filha da puta, nunca fodi uma polícia, será que é gostoso? Da outra vez que senti, tua buceta era apertadinha.

Meu corpo tencionou quando sua mão livre adentrou em meu short e chegou em minha intimidade, mas logo o nervosismo se esvaiu quando um de seus dedos me penetrou.

— Vadia, já está com a buceta encharcada e isso porque eu nem te toquei direito.

Seus dedos começaram a se mover dentro de mim o suficiente para o fogo arder em meu corpo. Agora, neste exato momento, já não sabia o que era fingir ou viver a realidade, porque meus pensamentos eram como gelatinas.

— Ainnnnnnn.

— Que gemido gostoso. Quero ele no meu ouvido quando te foder com meu pau, cachorra. Que delicia de buceta.

Totalmente inebriada pelo momento, senti minha coerência fugir de mim, quando seus lábios tocaram nos meus. Agora meus gemidos eram entregues diretamente a ele e quanto mais eu gemia, mais seus dedos faziam questão de me levar ao ápice. Foi o que aconteceu pouco depois, me desmanchei em sua mão, enquanto ele tomava todos os meus gemidos.

Estava fora de mim quando ele se afastou e retirou meu short, agora seus dedos foram substituídos pela sua boca. Se era possível me tornar irracional, agora tinha certeza que não. Estendi a minha mão para manter a sua cabeça onde estava e em troca recebi uma língua tremula em meu clitóris. Os espasmos que não haviam cessado, agora vinham mais fortes, vinham tão violentos que meu corpo tremeu como em uma convulsão e meus gritos se tornaram incoerentes.

Mais um orgasmo e meu corpo totalmente derretido.

— Ahhhhhh, continua, continua.

O dedo do meio me penetrou e fez uma curvatura em minha intimidade, acessando um ponto que só homens com muita experiência saberiam onde está, e lá estava eu me derretendo em mais um orgasmo, o terceiro consecutivo. Estava tão encharcada que fiquei com medo de sujar sua cama.

— Eu preciso deixar essa bucetinha bem molhada, pra foder com ela, tem um presente ali pra mim, não é? Olha o que essa cachorra estava guardando?

Não senti o tom pejorativo em sua voz, pois estava fora de mim quando ele começou a me penetrar. A sua mão molhada de minha lubrificação segurou em meu pescoço e forçou como da outra vez, cortando parcialmente a minha respiração, para que o prazer fosse mutuo enquanto seus dentes puxavam meus lábios inferiores.

— Porra, Mari, que buceta gostosa.

Seu pau me penetrava apenas na entrada e estava tão gostoso que comecei a rebolar o meu quadril.

— Vagabunda!

Recebi um tapa no rosto, estava tão louca de prazer e aquilo me pegou tão de surpresa que quase gozei novamente. E ele sentiu, pois foi no meu clitóris novamente e o apertou forte o suficiente para que eu gritasse e gozasse logo em seguida.


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