HOLD ON | +18 | Cicatrizes...
As dele foram feitas de maneira grotesca durante as batalhas que travou. As dela foram feitas por ela mesma em uma batalha contra sua própria mente.
Vícios...
Ele tem o vício pelo cheiro dela. E ela tem o vício pelos re...
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Pov Amybeth Swan
Entrei em meu quarto e fechei a porta me encostando na mesma. Respirei fundo tentando a todo o custo manter o controle e não desabar naquele momento, ainda não era a hora e eu não podia me permitir chorar por enquanto.
Mais uma vez engoli o choro e caminhei até o closet pegando algumas roupas para Jasper e coloquei em um cesto de roupas para facilitar. Por hora ele não irá precisar de muita coisa, mas amanhã irei colocar o resto das coisas dele no quarto de hóspedes. Não vou fingir para mim mesma que isso não dói, ter ele na mesma casa mas em quartos separados como se fôssemos dois estranhos.
Peguei o cesto de roupas e caminhei em direção ao quarto de hóspedes onde coloquei as coisas sobre a cama, as roupas de cama estão perfeitamente bem arrumadas e limpas e eu não me preocupei em colocar cobertores, já que Jasper não sente frio.
- Seu nome é Emy, certo? - o sotaque sulista de Jasper invadiu meus ouvidos e eu me virei encontrando o loiro encostado no batente da porta com os braços cruzados me observando.
- Amybeth, mas pode me chamar de Emy ou Em. - sorri em sua direção tentando ignorar o quanto aquela situação toda era dolorosa.
- Como eu te chamava antes? - indagou curioso.
- Você me chamava de Em. - respondi. Apenas Jasper e meu pai me chamam dessa forma, vez ou outra o Emmett.
- Em... - Jazz sussurrou testando meu nome em sua boca e um arrepio percorreu minha espinha.
- Precisa de mais alguma coisa? - indaguei.
- Não, estou bem. - afirmou.
- Eu vou dormir. - avisei e ele acentiu.
- Boa noite, Em. - Jasper falou assim que passei por ele.
- Boa noite, Jazz. - falei antes de entrar em meu quarto.
Corri em velocidade sobrenatural para meu banheiro e liguei o chuveiro sem me importar em me despir e deixei as lágrimas correrem livremente pelo meu rosto, o barulho da água iria abafar meus soluços ao menos um pouco. Eu sabia que ele estava sentindo tudo o que eu sentia e mesmo assim me recusava a desmoronar na frente dele.
